segunda-feira, 24 de março de 2014

E acaba mais um fim de semana...

Quando o Bahia ganha e a festa corre solta pela cidade, parece até copa do mundo. O campeonato baiano merecia um futebol melhor, quem sabe assim eu não me convencesse depois de 40 anos a torcer por um time pelo simples fato dele ser da cidade que eu moro, não importa que seus dirigentes tratem todos os torcedores como lixo.
Historicamente os dirigentes de futebol pensam apenas na qualidade de suas casas de praia, carros, barcos e contas bancárias, mas o torcedor está ali pela sua amada cidade e seu time de coração bairrista. Cambada de otários!
Pior ainda seria se eu morasse no Rio de Janeiro, onde o jogo do bicho e o crime super-organizado são quem comanda o coração do torcedor, que ainda se esforça pra pagar 200 reais numa partida entre dois times medíocres. E ai de quem não tiver um time de coração na cidade, mas deixemos pra lá o rio e seu futebol de gaveta.
Em São Paulo não é muito diferente do resto do Brasil, mas o time que eu escolhi para torcer é de lá. Parece que isso é uma coisa de outra vida, mas é apenas futebol que se assiste melhor dentro de casa com cerveja gelada e petiscos, com os amigos mais chegados ou sozinho, mas confortável e sem desespero.
Tem gente que se mata pra ir ao estádio ver um espetáculo ridículo de atletas desmotivados atrás do ganha pão, mas ganhar o pão já deveria ser motivação bastante. Amor a camisa quem tem é o torcedor comum, como eu.
Futebol é pra ser alegre, empolgante. Quando se vê o jogo tem que se admirar a qualidade do toque de bola, a determinação em completar uma jogada, o poder de recuperação após um gol sofrido e sobretudo as grandes jogadas, os dribles e os gols inesquecíveis.
E quais eram as opções de futebol de ontem?
São Paulo (time reserva) x Botafogo(SP) 16h, Santos x Palmeiras 16h, Ba x Vi 16h, Real x Barça 17h
Meu time jogava apenas para testar os jogadores mais jovens, o clássico paulista valia a liderança do campeonato e os times que mostraram o melhor futebol do ano até aqui, assim como o clássico espanhol que tinha em campo os "melhores jogadores do mundo". Eu vou na Fonte Nova beber itaipava quente e sair frustrado?
O mais coerente era se sentar à mesa com os melhores brothers e assistir ao melhor jogo possível e nesse caso era o confronto espanhol, mas quem disse que minha vida tem nada de muito coerente?

...Fui à praia e foi massa!

terça-feira, 18 de março de 2014

Como é que chama isso?

Minha primeira tentativa de entrar eu não estava só, tava com mais um brother, mas o resto de nossos amigos já haviam entrado poucos segundos antes sem as credenciais ou a "identificação" pedida a gente, mas não podíamos entrar. Tinha que ter credencial, no caso, uma pulseira. Como é mesmo o nome disso? Mal-entendido.
Na segunda vez meu brother já tinha entrado, mas como eu tinha ido ali procurar um pessoal não deu pra passar mais uma vez e fiquei esperando pela credencial, saí de novo sem ter entrado e na volta já estava tudo resolvido embora ainda estivesse sem meu passaporte de acesso. Como é o nome disso? Ah! Sim, foi um mal-entendido.
Peguei minha "coleira" de identificação e fiquei de boa...

Aí a gente ia embora. Eu fui pegar a cerveja e não vi os caras na volta, fui saindo achando que eles já tinham se saído. Perguntei ao "porteiro do inferno" se os caras haviam saído por ali nesse instante, mas ele nem me respondeu, ou respondeu algo que eu não entendi, o que sei é que quando cheguei lá fora e não vi ninguém, voltei e estavam trocando a "guarda" e o novo vigia me viu entrar. Conversei com o que estava sendo rendido que os caras não haviam saído, ainda estavam lá dentro. Entrei... fiquei ali vendo as meninas enquanto os camaradas finalmente se ajeitavam pra finalmente sair e saíram em minha frente.
Na saída acredita que o cara me barrou? Foi um mal-entendido. Eu mostrei a ele que tava com os caras que acabaram de sair e me aguardavam conversando merda mais adiante, aí ele me deixou passar.
Às pessoas que acreditam em perseguição eu acho que foi só uma sequência de "mal-entendidos". Vou dizer que era racismo?

domingo, 16 de março de 2014

Torcedores, putas e outros sexos frágeis

"O sexo frágil não foge à luta" já dizia nossa amada Rita Lee, mas eu sei que por mais que ela se esforce não conseguiria ser uma coisa (sexo frágil) nem outra (puta) consequentemente, pois o sexo frágil é aquele que aceita a submissão e a impotência ante à parceira(o). Ser puta é o resultado de uma sociedade que cultua o o corpo e o sexo, o dinheiro e a imagem. 
Desde a semana passada a questão que todos os programas futebolísticos que cobrem o campeonato paulista levantava era: "se o São Paulo Futebol Clube jogaria para perder o confronto contra o Ituano Futebol Clube?" Em minha molesta opinião essa é uma questão absurda. Os times de futebol devem respeitar sua própria história e o domínio dos jogos em seu estádio. Não tem o menor cabimento perder uma invencibilidade em casa, que faz aumentar a confiança, que incentiva a presença do torcedor ao estádio, faz o jogador profissional se sentir valorizado em seus vencimentos milionários, sem falar na sequência de vitórias, apenas para prejudicar a um rival que já vai mal das pernas.
Esqueceram completamente de considerar o time do Ituano e as imprevisibilidades de cada partida. Quem já viu jogar depois de chover granizo? Por melhor que fosse a drenagem do estádio estava bem difícil fazer a bola correr. E acredito que o tal rival ainda deu sorte, pois na última rodada ele vai jogar em casa para nenhum torcedor e também não vai vencer, como não venceria o Penapolense. Mas o time deles não é problema meu. O Jogo seria 0x0 se a chuva acontecesse antes da partida começar, mas eu não vou ficar aqui fingindo que não gostei do resultado. A chuva era um sinal de São Pedro lembrando a Santo Paulo que as coisas deveriam ficar como estavam, se os caras tinham feito um golaço não era demérito do Ituano.
O outro "time grande" que foi eliminado com esse resultado não traz e nunca trouxe nenhum valor à competição exceto as brigas de sua torcida e as vergonhosas acusações de manipulação de resultados. Um time de futebol, na minha opinião, deve honrar sua camisa e pregar valores morais melhores do que "vitória mesmo que comprada". Meu time costuma vencer jogos. 
Quando você contrata um prostituta ela se submete a você com algumas restrições. (ou não, dependendo da puta) O caso do torcedor de futebol é bem semelhante, pois pra ele tudo o que importa também é o prazer, neste caso, de torcer. Eu não sei se a puta se emputece quando não goza, porque ela está ali é pra fazer gozar, mas o torcedor... é o torcedor. No fim das contas estamos sendo todos submissos, mas daí a ter medo de enfrentar um "grande" rival é uma outra coisa. Se o time deles vai mal das pernas problema deles. É obrigação do "meu time" vencer, já vencemos adversários dificílimos, não só pela camisa, mas pelo talento de seus jogadores.
O jogo foi ruim. Após o temporal, pelo estado do gramado 1x0 seria muito pra qualquer lado que fosse, mas se o São Paulo vencesse era capaz de a "torcida organizada" do clube criar caso e começar a dar pití. Me desculpem meus amigos São Paulinos, mas eu prefiro favorecer um rival com uma vitória do que perder em casa  seja qual for o motivo. Tudo bem que é uma derrota que pra a gente não significa nada, mas levanta suspeitas.
Não acredito que os caras entraram em campo para perder e quem fala uma coisa dessa não tem a menor noção de amor próprio. O Ituano mereceu vencer e faz um campeonato muito bom. Valoriza a competição, fortalece a economia do interior. Quem dera aqui na Bahia houvesse o mesmo respeito com o futebol e os campeonatos. Mas cá como lá nos querem fazer acreditar que é apenas o dinheiro que manda, o que sabemos não ser bem assim a não ser com as profissionais do sexo que aceitam até uns tapas na cara com as cédulas certas.

sábado, 15 de março de 2014

Um amor na madrugada

Se eu escolhesse amar a noite a amar a chuva
Se eu colhesse flores de romã num pé de uva
Se eu corresse longe com os pés em luva
Na curva eu ia me lembrar

quinta-feira, 6 de março de 2014

Não gosto de carnaval?

...quando os caras me baculejaram 3 vezes num busu, nem era carnaval nem nada, só porque eu era um negro sentado no fundo de um ônibus quase vazio, e o cobrador deve ter ficado com medinho, e os caras queriam achar alguma coisa pra me fazer descer daquele busu, não que precisasse de motivos, porque quando os caras querem barbarizar não há nada que se possa fazer... mesmo assim nunca fico, não fiquei revoltado, não xinguei ninguém ostensivamente, nem toquei fogo em nada, nem dei um tapa na cara de qualquer azarado que passasse por mim e eu invocasse com a cara, nem pensei nisso. Penso que nem nesses dias eu posso me achar no direito de sacanear alguém, enquanto outros não conseguem viver sem causar algum mal ou se aproveitar de qualquer mamata.
No último dia de carnaval, vendo Margarete Menezes e Mariene de Castro juntas cantando eu jurei que podia morrer, mas esse pensamento não tinha nada de depressivo ou depreciativo, é apenas amor, beleza, felicidade, satisfação, sei lá! Não é por ser do rock, ou não gostar de axé, ou da cidade, ou do governo que eu não gosto de samba, que eu não saiba apreciar a beleza que não põe mesa, que não se come, que a Lupita levou à cerimônia do domingo de carnaval. Já era terça, mas o Pelourinho tava lindo, embora se chame ainda de pelourinho.
Caramba! Aquilo era como sonho. Aquelas duas ali cantando samba. Só pra mim?
Ali mesmo pude ver uma menina que sozinha faria do carnaval uma festa de alegria, paz, amor e graça. E que beleza de graça! Que dia de carnaval de quem não pediu pra ter um segundo na despedida de Bel do Chiclete. Sim! Eu vi o Chiclete e vi Bell! Ual! Que carnaval! Se eu pudesse nunca mais ouvir falar do Chiclete...
Não gosto de violência, não gosto de ser rejeitado, não gosto de não ser bem entendido. Mas de ser mal-tratado eu até já consegui até me acostumar só que isso passou. Desabituei. Não tenho direito a nada que passe pela cabeça dos outros. Carnaval, cachaça, polícia, política, axé, Avenida, Pelourinho... e eu aqui nessa situação.
Todo mundo precisa de alguma amizade, de alguma companhia boa, de algum chá... preciso de muita compreensão e muito sossego. Eu só preciso, não tenho muita coisa a oferecer, talvez algum amor, alguma cumplicidade, uma pouca ajuda em um monte de coisa pequena.
EU não posso mesmo pensar em sair de casa e encarar essa cidade imunda e injusta, mas posso aproveitar cada dia, cada amanhecer, cada noite, cada segundo, segunda, terça, quarta de cinzas de minha existência: desgraciosa. A companhia é melhor que a solidão e a lembrança é melhor que a saudade, mas é tudo uma sucessão de momentos improváveis e desnecessários.
Talvez pouca gente vá entender do que estou falando, mas se eu fosse tentar resumir ia ser ainda mais ininteligível.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Uma gracinha, um rock, uma vitória do maior do mundo

O dia de ontem começou com uma visita de uma gracinha. Tudo bem que era só a menina da dengue, mas visita é visita e visita de gracinhas costuma dar sorte. Depois dela peguei meu violão e fui ensaiar. De tarde tinha o jogo da Champions, aí me chamaram pra comer água, mas era de noite, ia ter jogo da "seleção", eu me aputei, mas aí me chamaram de novo pra comer água aqui mesmo em Pericity e lá fui eu, mas bebi pouco e vim pra casa ver o fim do jogo do Real.
Peguei o violão e fui ensaiar de novo enquanto a noite avançava e eu pensava onde eu ia ver meu time espancar. Aí o telefone mais uma vez me chama pra rua, dessa vez pra fazer um rock pra encerrar o dia (e o jogo?).

Era pra ensaiar de 21h às 22h, mas nada é como a gente quer e o rock atrasou porque o guitarrista precisava fazer um trabalho, mas o rock rolou e às 23:10 saí correndo pra ver pelo menos os minutos finais. Quem viu? Fiquei olhando foi o tempo real da partida pela internet enquanto globo e band (não assino nenhuma TV, nem tenho parabólica) babava os ovos dos cariocas. Quando entrei no site o placar mostrava 1x1, mas quando abri a página do jogo “GOL DE LUIS FABIANO!” Quando o pênalty saiu, pensei: “outro gol do Fabuloso”, mas pra surpresa geral quem cobrou, e bem, foi Pabón acabando com a zica dos pênaltys.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Uma colher de açúcar no café quente

Só quero voltar a “eu”, eu somente)
Não sei quem somos “nós” naturalmente
Em que mundo vivemos? socialmente?
Quanto mais sei dele (o mundo) plenamente
mais me atrapalho

Houve uma vez
uma enchente
Que inundou toda a imundície vigente
No entanto o mundo hoje igualmente
Precisa de um banho mais decente
pois é muito mais imundo. Certamente.
E Deus que não se pronuncia novamente?
Não nos mostra sua face benevolente??
Não demonstra dar a menor IMPORTÂNCIA
Conosco, seres humanos incoerentes

A cada dia surgem mais
templos de descrentes
A cada dia há mais
violência de inocentes
E onde está a salvação?
O que é “Glória”?
Quem é o “salvador” que fica olhando tudo se acabar?
A odisséia terrestre está num buraco
UM VÁCUO
Fora dele me preocupa é que
Quem sou eu afinal?
Alguém me diz?
Sou tantos personagens que não consigo me encontrar em mim
E quanto mais me desconheço
Mais eu fico transparente
Mais eu tenho medo
de desaparecer completamente
Como uma colher de açúcar no café quente

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

40 dias - Primeira sessão 8:18h - Salvem as pulgas!

A vida tem dessas coisas. Até então a música não tinha nome, mas hoje um cão vira-latas resolveu me dar de presente uma manga com a qual fiz um esplêndido suco que completou o meu café da manhã.
E aí que hoje eu resolvi iniciar meu projeto de disco em 40 dias e a primeira música escolhida foi interrompida por um telefonema enquanto o cão infernizava latindo na porta da cozinha. O mesmo cão que dá mangas de presente a seus amigos. O desgraçado está repleto de pulgas e outros bichos. 
Um dia as pobres pulgas deverão ter seu fim. 
Ninguém liga para as pulgas em um cão fedorento.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O inimigo é você

Não sei se é pela minha pele escura,
nem se pela minha cara feia de poucos amigos,
ou talvez pelas minhas roupas surradas de "quase mendigo"
O fato é que pessoas desconhecidas estão sempre me hostilizando e normalmente tentam fazer algo pra me ver, talvez, perder a cabeça e fazer algo que pensam que já sabiam que eu faria no momento que puseram os olhos em mim.
Pré-julgamento... talvez seja a forma mais cruel de se castigar alguém. É como se a pessoa de repente fosse condenada por ter nascido, no meu caso: preto, feio e fodido. Acho que esse ódio vem do fato de elas reconhecerem que eu não pertenço às suas laias: preconceituosos, aproveitadores, desonestos e escrotos de modo geral. O que lhes fiz? O que lhes peço? Pedir respeito? Pedir socorro?
As pessoas vivem querendo conforto e sonham com a evolução das máquinas, mas eu não as vejo quase em lugar nenhum preocupadas realmente em evoluir como pessoas.
Querem ser melhor apenas que um concorrente ao emprego ou a uma cadeira na faculdade, talvez ter uma casa e um carro melhor que o vizinho, para impressionar o sexo oposto, mas cadê a luta pela harmonia, para o respeito ao próximo, para o cuidado com o mundo que estamos acabando?
A cada dia em sinto mais vergonha por ser gente, a mesma espécie que constrói armas de destruição em massa e lixo.
É bom encontrar pessoas conhecidas, que lhe respeitam independente de sua cor, beleza ou riqueza, mas hoje cada estranho ainda se trata como inimigo e isso não pode mais continuar assim.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Vida de bebedor

Ontem eu cheguei em casa inspirado depois de ver os shows da Vivendo do Ócio em Armação e da banda Aurora e Ras Erick em Periperi na sede do Araketu. Então, bêbado como eu estava, peguei o violão e a câmera para gravar algumas bases e...
Sabe qual foi o resultado disso?
A câmera ficou gravando eu dormindo na cadeira até umas horas. Só consegui terminar de afinar o violão e passar uma música, depois fiquei pensando, pensando, pensando...
Pelo menos de tarde pude ouvir rock de verdade na praia e quase cheguei a ter um orgasmo quando os caras tocaram Raul Seixas O som tava ruim no começo e foi ficando bom até ficar bomzão. De noite era o reggae que ia comandar, mas quando eu cheguei os meninos da Aurora com a voz 'dilíça' da Nanashara me lembraram os velhos tempos da Saída de Emergência. Ainda teve a participação de Andrézinho da saudosa Ativos Resistentes. Pena que quando eu cheguei na sede do Araketu já tava meio bêbo e com o chá e mais 2 cervejas eu não tinha mais condições de ficar em pé e  me saí no começo do show de Ras (foi mal, véi!).
...Aí eu acordei na cadeira com o violão no colo, a tv no mudo e fui pra cama. Agora de manhã vi a câmera aqui me olhando desligada e por mera curiosidade fui olhar em seus 25 minutos de gravação o conteúdo: são 5 minutos afinando o violão 2 minutos tocando alguma coisa que eu ainda não consigo identificar e o restante é apenas a imagem do meu pé esquerdo se balançando no começo e depois completamente imóvel por mais de 10 minutos até que a câmera se desliga.

O beija-flor

Demoramos uma hora e meia pra subir os 7 km de estrada de terra e pedra. Depois de chegarmos no asfalto parecia não ser mais o mesmo que deixamos para trás para entrar em Igatu. Um beija-flor veio ter uma conversa comigo, mas eu não consegui saber se ele me saudava ou se reclamava por eu ter incomodado seu momento de paz, talvez ele quisesse apenas se exibir, mas o fato é que enquanto subíamos a serra ele passou por trás de mim "falando"rapidamente, foi até a outra margem da pista e voltou passando em minha frente, ainda sibilando com seu bico cor-de-rosa, foi pousar em seu galho favorito.

(Mucugê, 27 de Abril de 2012)

sábado, 4 de janeiro de 2014

Está terminantemente acabado o pior ano péssimo de todos os tempos

Se me permite é permitido a redundância, encaro de frente 2014

se não..

Só as coisas ruins de 2013
  1. Atropelei o carro de uma senhora de 70 anos que me atravessou numa contra-mão quando ia fazer um trabalho em 9/1 (machuquei cara, pulso da mão esquerda e perna direita - fui atendido no Ernesto Simões caótico)
  2. Caí no jardim na véspera de um show em 6/9 (machuquei perna esquerda, polegar da mão esquerda)
  3. Conhaque doente em setembro, outubro e novembro
  4. Furei minha perna esquerda num vergalhão enferrujado em 3/10 (não achei anti-tetânica pra tomar na upa nem no hospital do subúrbio)
  5. Queimei o braço esquerdo com um sonho no café da manhã de 1/11
  6. Caí de bike perto de casa em 2/11 (machuquei mão esquerda, ombro direito, pé direito, - fui atendido e tomei anti-tetânica na upa)
  7. Pisei numa brasa em 10/11 (pé esquerdo)
  8. Conhaque morreu em 14/11
  9. Perdi minha carteira em 1/12

domingo, 29 de dezembro de 2013

Quando do ódio há noção

Odeio não escrever
Odeio não ter idéias
Odeio não saber o que dizer
Odeio quando preciso de luz
Odeio e odeio

Odeio odiar mentir
Odeio fingir ser importante
Odeio ser esquecido
Odeio não lembrar de nada
Odeio e odeio me importar

Odeio autosabotagem
Odeio odiar alguém
Odeio fugir de mim mesmo
Odeio o ódio a palavra
Odeio mas gosto, e odeio

Odeio odiar o gosto
Odeio o gosto de ervilha
Odeio o gosto de música ruim
Odeio fingir ser diferente
Odeio perceber o ódio

Odeio a ciência da morte
Odeio a matemática da vida

sábado, 28 de dezembro de 2013

Modas que eu não sirvo

Não me importa muito a música moderna
A mim já basta um violão
Gritar é bom
Falar besteira também
Mas música é música e poesia é música também

Eu olho e parece baderna
Mas já é uma confusão
Gritar é bom
Falar besteira também
Mas boteco é boteco e boate é boteco também

Uma fórmula
Um jeito

Não me importa a poesia moderna
A mim já basta um bordão
Rimar é bom
Frases sem nexo também
Mas poesia é poesia e música é poesia também

Eu olho e parece uma igreja
Mas é pura profanação
Orar é bom
Estar numa orada também
Mas reza é reza e música é reza também

Algum sábado
Perfeito

E eu não me importo de des-formular
Nem me importo de des-perfeitar

Dez fórmulas
De dez jeitos
Dez sábados
Perfeitos

domingo, 22 de dezembro de 2013

Se o mundo se acaba o prejuízo é do dono?

"Se tá no inferno, abrace o capeta; se tá na merda, abrace um tolete, se tá na putaqueopariu, abrace sua mãe..." Mais importante que estar feliz é saber estar feliz. A felicidade nunca aparece pintada com balões coloridos, ás vezes a gente tem de improvisar. - Com o coração partido, sem grana, sem amigos, sem família, sem apoio??? Tudo bem! aí é tudo bem mais complicado, mas nada se perde nessa vida, acredite. Se a coisa ficar muito ruim você ainda pode pensar. Então pense em coisas melhores e melhore. Se saia do bode, do bolo, do barril, da fossa...
Uma vez uma guria veio me perguntar se eu teria remorso de "comê-la" (juro que foi assim que ela falou), que era a gostosíssima "peguete" de um brother e eu lhe disse: - fia, só se você não gostar. Ora?! se eu já cheguei às vias de fato porque castanha eu iria ficar com remorso? Encarar um brother puto comigo eu encaro, uma mina infeliz é muito mais bronca. O certo é que eu não iria nela, como não lha fui, mas "arrependimento de fuder é de fuder, né?!"
Aí fica maluco me perguntando merda sobre macho. E eu lá gosto de macho?! O último homem "bom" que eu conheci foi meu pai, mas ele morreu antes de eu me lembrar. Aí ele só foi bom porque me fez.
Não venha me encher os culhões de que o namorado de "nãoseiquenzinha" é diferente de mim e de você, que não é. Qualquer um pode ser o escrotofiladaputa que quiser e  pode ser um feliz infeliz, mas certo é que a única felicidade alheia na qual a gente faz ao menos uma leve consideração é que cada um tem mais é que se foder: - Antes ele que eu.  Essa não é a lei? Não a minha. Não mais
Depois ainda me vem mais um achando que é dono do mundo e de mais quatro planetas... "e eu que só queria uma semana na paz" - E quem mandou viver num mundo desse fudido, Preto?! Mundo cheio de donos da razão, da verdade, da grana, das garotas, dos mais retardados, dos mais infelizes. Porra! Vamos nos lembrar de fazer mais pelo coletivo que pelo pessoal? Usar as pessoas é uma merda.
Use a cabeça se você for homem.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Viva mais uma festa

É natal
É natal
O natalício no pequeno orbital
Que não vai mal
Não vai mal
Premissa de promessa
E agora tá real
Tá normal
Tá normal
Acerta tudo depois do natal
Que legal!
Sem moral
Vivo às pressas
Pra chegar devagar no final
É natal
É natal
Quem não é peru fica feliz
Se anima do peru até o nariz
Viva mais uma festa
Viva mais um, besta
Caindo qualquer dia
É véspera de sexta.... Êta, êta
Esse ano é quarta
É natal
É natal
O natalício no pequeno orbital
Que não vai mal
Não vai mal
Quem vai mal?

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Bom Proveito

aproveite o dia...
ou a chuva,
ou seu quarto,
ou seu amor,
ou sua mãe,
ou seu cachorro,
ou seus olhos,
ou seu tempo,
ou um amigo,
ou uma amiga,
ou uma conversa tola,
ou um café quentinho,
ou um trabalho leve,
ou o peso,
ou a leva...
aproveite a vida!
aproveite o som!
aproveite a luz!
aproveite o calor!
Aproveite pra se realizar!
e seja feliz...
ou alegre,
ou humilde,
ou resignado,
ou perdoe,
ou sorria,
ou vá dar uma volta!

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Conto de fardos

Por uma vida menos ordinária é que eu vivo e com toda minha simplicidade eu não consigo explicar que complicado é ser diferente do que sou. Ambicioso, ciumento, rancoroso, desleal, desonesto? Só se eu realmente estiver enredado, ou quem sabe até enrabichado, pra isso crescer em mim, mas eu já estou velho demais pra bancar o que eu não quero ser.
Eu não sei porque minha mãe foi me dar educação. Às vezes a gente tem que ser educado ao passar por situações constrangedoras. Eu tenho muita sorte em encará-las, talvez por tentar ser sutil, sendo desajeitado e impaciente como Jah me me fez. Eu não sei. Como cheguei a essa idade? O que me deixa mais surpreso no decorrer desses 40 anos é que agora eu percebo bem que as pessoas lhe tratarão por mais idiota e retardado quanto mais simples e humilde você for. Sempre tem um infeliz sendo humilhado e tratado como lixo por todo canto e os verdadeiros doentes mentais ficam jogando com seus bonecos: vestindo-os, alimentando-os, alimentando o próprio ego e refinando as suas crueldades cada vez mais. Eu tenho sido sorteado frequentemente. O pior é que é tudo legal e os que observam apenas as propagandas do governo, vão crendo em qualquer coisa que lhe digam. Maldita educação!
O bom disso tudo é que de cada pequena coisa ruim você pode ir criando uma nova coisa melhor e alguma hora isso vai fazer sentido. É como se fosse o livro de Lewis Carrol, “Líuiss Carol, Louis Caró" pros mais chegados. Agora eu não me lembro de nenhum outro livro dele e nunca encontro ninguém melhor que a Alice pra dar exemplo a certas situações a que qualquer sujeito está sujeito, todos os dias, de ir seguindo um rastro de merda sem nenhuma lógica, só porque não tem nada pra fazer. 
Acho que o que esse pessoal ainda não entendeu é que esse moço aqui não deseja mesmo fazer parte de enredo de nenhuma menina curiosa.
Ser simples demais não pode ser pecado. Eu não tenho que buscar um conforto que eu não preciso, uma erudição que eu não disponho, uma paz que eu não vivo. O mundo nem só se desmorona em nome do progresso, de uma vida cada vez mais desleal e escravista como nunca. Não pode ser assim. 
Nada disso é novo: A Itália dita os conceitos da moda; a Alemanha, dos carros; o Brasil, das gostosas; a televisão, a nova família estupidificada em todas as suas gerações. Por enquanto a internet parece ser segura para as pessoas simples.
Preciso comprar café. Não existe nada melhor que café com pão e manteiga. Quando eu entro na padaria passo o olho no freezer pra ver se tem heineken. No dia que tiver vai ser uma alegria danada. Pelo menos agora já tem num mercadinho perto de casa que fica aberto até às 23 horas. Preciso de um emprego pra tomar heineken, mas quero trabalho honesto, nada de escrotidão - né não Renato Russo? De boa intenção o inferno anda montado.
Sinceramente eu não tenho nenhuma curiosidade em saber qual é a emoção de explorar alguém que nada pode dar. Hoje se faz isso com a desculpa de que está ajudando, tirando das ruas mais uma possível ameaça à segurança e saúde pública. Muitas dessas pessoas jamais deixam a toca do coelho. Seduzidas por rainhas fabulosas e suas histórias supra-reais cheias de pompa e humilhação, vão ficando cada vez mais perdidas. É insano, mas é assim que tudo transcorre desde a Roma antiga. Ou será da antiga Grécia? O ano agora é 2014 e eu estou me sentindo um greco-romano. Mas que educação é essa que não me permite mandar se foder? Se for pensar na deselegância do que fazem todos os dias com milhões via televisão e ninguém pede desculpa...
Ontem um de meus melhores amigos me disse que outro dia um desconhecido lhe deu parabéns por ter sido ser honesto em devolver-lhe o que tinha acabado de cair do seu bolso. Dá pra imaginar uma coisa mais constrangedora? Vivemos um conto de fadas, só que não. Não é Luis Carol, nem tem nenhum coelho ou uma garotinha inocente perdida em fantasia. É apenas um buraco onde todos querem a sorte de se enterrar: um emprego, uma namorada, um carro, uma casa, um iate, uma ilha; várias namoradas, vários salários; vários carros; várias casas... Viver enterrado na busca frenética pelo que não precisa e pelo que não se pode aproveitar plenamente.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A-Ci-ca-re-li-

O sorriso é maior
a boca pode ser menor
Pro-ble-ma-nem-um
Você é maior
A maior
A minúscula partícula do universo
Que é você
Cica...

Muito mais que pequena
Talvez só
Sabe Deus
Ma pe quê na?

A voz
meio
meio que não importa
Importante é ouvir-te
Chamar-me
Can-tar-e-en-can-tar...-me
Muda
Mei-o-que-surda
Ah Cicareli minha, pô!

sábado, 7 de dezembro de 2013

Today is a rock day


One more chance (peacocks)

I'd like to know why you are here
Is it me or someone else
I wonder why you talk to me
I can't entertain myself
It has not always been like this
Don't know something went wrong
And now we're here
I don't know why
Say can we start again

And I want to know
I really want to know
If we got one more chance
Or it's over now
That is what I wanna know

I am sure that I want you to
Tell me what went wrong
I don't think you are satisfied
How shall we go on
The fear to lose you is in my mind
I´m sad when I see you
I just want to be with you
But it's hard to say the truth

And I want to know
I really want to know
If we got one more chance
But it's over now
That is what I wanna
Know

And I want to know
I really want to know
If we got one more chance
But it's over now
That is what I wanna know

Remember when we started together
Everything was fine
We used to laugh and talk about
What was in our mind
Something´s broken I don´t know why
I don't know what it is
It's bloody awful
I'm so confused
So please come back to me

And I want to know
I really want to know
If we got one more chance
But it's over now
That is what I wanna know

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Ninguém repara

As mulheres gastam horas no espelho ajeitando seus cabelos dois centímetros para um lado e para outro como se para os homens, ou para qualquer pessoa exceto elas mesmas, alguma diferença fosse notável entre o penteado de segundos atrás e aquele que elas escolheram. Elas, e todos os outros seres de vocabulário, deveriam gastar tanto tempo para escolher as palavras, pois isso faz diferença depois de 2 segundos de escolha. Eu mesmo sou um mestre em mudar de idéia, de linha de raciocínio, de tom de voz e de assunto, de escolher palavras. Normalmente escolho as erradas, mas ruim mesmo é quando eu começo uma coisa e acabo outra, tipo começo no singular e acabo no plural; ou começo comigo e acabo no geral; começo em verso e acabo em prosa, fora todas aquelas vezes que nem mesmo sei onde começa ou termina qualquer coisa, mas ninguém nem mesmo finge que percebe. Parece educação, parece maldade, mas o fato é que ninguém dá muita importância mesmo às coisas mais importantes.
Se no meio das duas horas que você perdido procurando alguma coisa alguém percebesse sua aflição talvez fosse mais rápido pra você, mas 'cê acha que no meio de toda essa agonia de uma cidade alguém repara no aflito? Reparam no mau vestido, no negro e no fétido, talvez na mulher gostosa e nas que estão muito arrumadas, mas fora isso... o mundo é cada um com seus problemas. "Seu vizinho passou duas semanas na reabilitação, você soube?" "E aquela menina que pega ônibus todo dia no mesmo horário? Tá com o pai à beira da morte e hoje mesmo ela pode voltar mais cedo e você não vê-la nunca mais." melhor nem saber certas coisas. Mas não seja egoísta! pois ninguém é independente do seu próximo. A física quântica terminará por explicar isso, mas assim como a maioria das pessoas ninguém está nem aí se o potencial varia de acordo com a inércia, ou a dinâmica, ou temperatura, ou coisa nenhuma que a gente conheça.

Não quero ver

Eu não quero ver as últimas notícias do mundo
De governos em conflito com seus governados
De rebeldias sem sentido por violações de direitos alienados
E não quero ver os campeões dos campeonatos
Os vencedores dos confrontos
As mudanças do clima
Ou o trânsito em tempo real
Eu não posso
Eu não quero
Ver nada que me diz respeito indiretamente

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

nem é uma sorte tão ruim assim...

E pensar que eu estava me queixando por ter sido atropelado por uma senhora de 70, que ainda teve a cara de pau de dizer que eu bati propositalmente minha cara no carro dela para lhe extorquir. Por muito tempo eu fiquei com raiva, imagina? De uma senhora de 70 anos? Raiva, eu? Se eu estivesse num trator em vez d'uma bicicleta eu provavelmente teria sofrido muito mais. Ela tem todo o direito de ter tentado me matar, se eu escapei a morte segue me caçando: me jogou contra o muro do meu vizinho me causando um monte de lesão, mas nisso eu posso botar a culpa na cachaça mesmo sabendo que foi tudo por aquela velha. Se eu os tivesse atingido e matado com meu trator nada poderia consolar minha tristeza.
Teve um dia que eu fui fazer um som com uma amiga tão atordoado com a trágica, porém previsível morte de um velho amigo, que nem sei se eu estava lá mesmo. E os shows do Honkers? Esse ano foi realmente escasso de shows, porém, repleto de histórias: toquei bêbado e com a mão quebrada, bêbado e deprimido, chapado até o caroço, mas nunca em minha vida fiquei tanto tempo sem pegar no contrabaixo ou no violão. Não que eu me lembre. Dessa vez por contusão, depois luto.
Depois de mais de 2 meses lutando com a vida Conhaque finalmente descansou. Faz 18 dias e eu ainda não consegui me acostumar com a idéia de que vou varrer o quintal sem vê-lo dando seus pulos, brincando com uma bola ou devorando uma fruta... Se eu tivesse morrido em janeiro teria sido poupado disso, talvez ele também, como vou saber? Se eu não estivesse de bicicleta no acidente talvez ela conseguisse matar seu carona, vai que não era comigo a "trêta"? Mas a véa calculou mal... péssimo. Eu ainda ia ficar triste se ela morresse com meu trator, pode isso? Podia ser um caminhão de combustível carregado.
Queria era parar de pensar em tristeza, azar, essas coisas, mas aí vem uma nova desgraça, e outra, e outra. Parece que a vida não tem mais nada o que fazer a não ser perturbar a inabalável fé de um devotado infeliz. Se tinha alguma pegadinha em fazer 40 eu já estou cansado, chega de trotes do destino. Quem governa a realidade que eu quero viver sou eu e se algo está errado não foi porque eu não avisei. Ruim mesmo é não seguir o coração e ficar pagando por isso o tempo inteiro. Perdi a minha carteira no último fim de semana, se a sorte mudasse alguém viria na minha porta devolver, mas eu sou só um miserável que dá "caradas" nos carros das pessoas a fim de lhes extorquir rios de dinheiro sujo, ou não sou?

domingo, 1 de dezembro de 2013

Goste do que quiser, mas feche as pernas

A uma altura dessa e sou eu ainda que tenho que explicar que "o gosto pessoal é como cu"? Eu não quero saber de explicar nada. Cada um pode gostar do que quiser, tem gente que gosta de apanhar, gente que gosta de bater; tem gente que gosta de amar e gente que gosta de poder. Um gosto é como um lugar em que você pode até fazer outras coisas, mas não pode fugir da podridão, do fedor da merda que é. Tem pessoas que gostam de música ruim (seja lá qual seja), tem gente que gosta de música boa (seja lá o que seja), tem gente que nem de música gosta, mas cada um tem o direito de ser feliz ouvindo o que lhe apraza e também tem o direito de ser musicalmente surdo. Eu é que não tenho que gostar de tudo que é música só porque sou um músico. Isso é tão estúpido quanto maléfico. A música não deve ser imposta, como também não deve ser segregada.
Falando em merda, outro dia uma garota (das mais gracinhas) veio me interpelar sobre o sexo anal, se eu gostava de um "fio terra"... (#$%&*!) Eu lhe disse que não achava nada demais desde que não fosse o meu. Primeiro ela me achou antiquado, então eu lhe disse que não sabia por quantos orifícios um ser humano é capaz de sentir prazer, mas que eu tinha certeza que o MEU órgão sexual não é a porra do meu cu seco. Não sinto prazer algum em cagar a não ser para me aliviar da vontade de fazer cocô. Entendo aquelas pessoas que dizem sentir um prazer quase sexual em defecar (essa gracinha mesmo disse-me isto, é mole?). Eu, quando estou cagando, só sinto uma merda passando pelo meu ânus e fedor, muito fedor. Se merda fosse cheiroso talvez fosse 50% menos desagradável, todavia cagar ainda não ia me dar prazer nenhum. Eu juro que entendo os caras que transam com um dedo enfiado no "chicote", ou uma cenoura, ou um aipim... entendo essas coisas estranhas, mas que não me peça pra ver ou mesmo pra enfiar "lá nele" eu não tenho nada contra seus hábitos particulares. Já com as mulheres a conversa muda, todavia eu deveria estar era falando de música.
Bem, se gosto musical ou qualquer outro é pessoal, então é cada um com seus problemas. É massa encontrar pessoas que compartilham nossos gostos, mas e daí? Daí que eu tô de saco cheio é com a imposição. Me deixe em paz! Por favor! Já fui "arrastado" para pagodes, serestas, arrochas, festas de axé e posso garantir que um segundo num lugar desses sem uma boa companhia ou uma garota interessante, nem que seja só pra olhar, não faz o menor sentido. Não é a música que leva as pessoas a esses lugares, é o sexo, mas eu não posso não considerar a música apenas por isso, afinal tudo que o homem fez em sua nada parca existência foi sempre buscando o prazer do sexo (oposto normalmente), ou a humanidade não se desenvolveria. Algumas músicas não são para se ouvir com os ouvidos (se me entendem e permitem dizer).
Eu sou um chato, o que posso fazer? Eu sei que a música existe para se comer alguém e isso se aperfeiçoou, apesar de ter gente vivendo para provar o contrário fazendo músicas mais broxantes que sedutoras, mas eu acredito que isso é passageiro. O prazeres estão tão confusos nas cabeças das pessoas que acabam ficando antiquados antes mesmo de saber o que está acontecendo em seu próprio tempo. A liberdade de expressão é uma coisa tão confusa que em vez de necessária acaba se tornando estúpida, porque sempre acabam abusando da liberdade sem mostrar expressão/expressividade alguma.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Sr. Preto Grande

Aonde quer que eu vou
Branco me chama de preto
Nego me chama de grande
Ô seu preto grande

E pra falar de amor
Pode rimar como preto
Preto tem fama de grande
Olha o Preto Grande poeta
Olha o Preto Grande pintor
Olha o Preto Grande atleta
Olha o Preto Grande

O nego foi subindo no morro
E logo avistou a menina tão triste
Tirou sua viola do bolso
E tocou uma canção pra que ela ouvisse
Na sua intenção pra que ela sorrisse
E ela sorriu...

Aonde quer que eu vou
Branca me chama de Seu Preto
Preta me chama de Nego
Ô seu Nego grande

Sunday at six da manhã (song)

Sometimes i feel...
horas a fio...
A very intense, vazio
That make me confused
Happy in a desafio

Sometimes again...
I'm in a zen
Na mão nunca much money
Riding in my bicicleta
Like any atleta
Domingo at six da manhã

Sometimes I feel...
Horas a fio...
A feeling very cool, sadio
Walking like a celebrity
for all the Pericity

Sometimes porém
I just wanna be sedated
and think all will understand

O álcool te mata
O cigarro também
Mas todos têm direito ao bem

Maconha is a herb
É uma erva do bem
So... why don't legalize, hã?

Sometimes again
I am nada bem
And I need to be ok
E converso com a Mary Jane
I just hope you understand

domingo, 17 de novembro de 2013

Putinha

Ô menina, onde cê tá?
Preciso de tu do lado de cá
Se puder, por favor, venha já
Que eu quero comer esse abará

Putinha minha querida
Você não entende ainda
Porque é minha preferida
Sua descaração desinibida
Vem e molha minha pica de saliva

Ô menina, onde andarás?
Bem de você eu tô atrás
Vai demorar ou não vem mais?
Vou procurar outra no cais

Putinha minha querida
Entenda logo de uma vez
Que eu não sou um seu freguês
Se puder, favor, venha já
Que eu quero comer esse abará

Vai demorar ou não vem mais?
Vou procurar outra no cais

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Uma boa desculpa pa pa nenhuma

Se você não quer uma coisa, provavelmente quer outra, mas se nada disponível desperta algum interesse aí pensa que não quer nada, mas não é nada disso, ou talvez tudo isso, são das opções e da falta delas que eu quero falar. Das chances que você tem de ser disperso ou das oportunidades que você tem para ser importante, tanto faz, pois quando tudo isso se perde ou se encontra é apenas passado. Então o que é mais importante? Ser o alvo ou ser atirador? Ser o verme ou ser o infestado? Continuar sendo louco ou pensar que está curado?
O cotidiano nos leva a situações desnecessárias e cada vez mais estamos ficando sem saída para elas. O trânsito lhe estressa, as filas, o barulho, a má educação, a esperteza, a estupidez lhe conduzem a uma condição de insanidade. Às vezes não queremos fazer vista grossa a uma barbaridade, mas o tempo que perdemos tentando fazer com que outras pessoas enxerguem a condição absurda é quase sempre apenas tempo perdido. Por que se importar?
Pode até bater um desespero por não ter à sua volta ninguém que lhe compreenda, aí o melhor a fazer não é se trancar no quarto e esperar dias melhores, melhor é tentar dar uma volta a pé por aí, sei lá, pelo seu bairro. Tente reconhecer seu ambiente, tente ver nas pessoas algo de bom que elas não abandonam na primeira oportunidade de "se dar bem", reconheça as ruas, as casas, tente observar um momento de felicidade simples como crianças brincando alheias a tudo, um pássaro cantando mesmo que tristemente engaiolado. Perceba que há leveza no dia-a-dia.
Se ainda assim a bílis lhe vier à boca dê um tempo, respire fundo, beba água e tente não vomitar em cima das pessoas que você gosta.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Onde houver fé que haja inteligência

Tem tanto amor numa igreja quanto num puteiro. Se das boas palavras profanadas pelos pregadores corruptos e pedófilos de plantão nos templos religiosos se pode tirar algum proveito este se perde novamente na inutilidade da pregação. 
Ainda me aparece um sacana dizendo que Jesus deixou a chave do seu templo e blá, blá, blá... e aí eu ainda tenho que parar no meio da rua pra dar sermão sobre o significado da liberdade do Cristo. Eu não sei de quanta ignorância pode se alimentar um rebanho, mas os atuais pregadores dos templos são os verdadeiros atrasa-lado da humanidade.
Não estou falando de fé,  religião, crença, nem querendo converter ou desconverter quem quer que seja, mas a idade do medo ainda está tão intrincada na cabeça da cambada evangélica que de vez em quando falta-me a paciência para debater. As pessoas ainda esperam ter algo pelo amor ou pela dor, pela fé ou pelo desespero, e esquece completamente a sabedoria natural de todas as coisas da redondamente redundante natureza. "Deus, o senhor que estás em todas as coisas, penetra no cérebro desse povo que é mantido malignamente na estupidez!"

sábado, 9 de novembro de 2013

O amor que...

Eu te amo
Eu te amo
Eu te amo

Eu posso falar um monte

Um monte de asneira
Um monte de mentira
Um monte de besteira
Mas eu te amo

Amo o som de dizer
que amo você

Amo sua cara de surpresa
Amo você na sua desdenheza

Amo
Amo
Amo

Amo pra cara - lho - lha Tu... você
Você

Eu te amo
Sem medo de fobia, poesia,
Sem rima, sem rimaria
Eu te amo
Porra de poesia

As palavras falam
Os dizeres dizem
Mas te amor só posso amar
Mas te amar só posso, amor

Amo
Amo
Amo

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Vida de terror

"Precisa-se de uma enfermeira que... seja amigável, carinhosa, trabalhe de graça e, se possível, durma no emprego."

Eu já tive dias ruins, semanas ruins e até mês bizarro, mas um ano inteiro de bagaceira é demais. Esses últimos dias tem sido daquelas incríveis desventuras que só acontecem comigo. Na quinta eu quase fui assaltado em meu bairro por um maluquinho de menos de 17, antes nessa mesma noite eu já tive de caminhar do centro da cidade até em casa com o contra-baixo pendurado nas costas. Na manhã seguinte eu queimei o punho ao morder um sonho que fôra esquentado num micro-ondas não sei pra quê. A gentil cavala ainda me avisou que o recheio estaria quente e eu estava cuidando de dar pequenas mordidas para não queimar também a boca, mas foi inútil: queimei lábio, céu da boca, língua, punho, perna e já voltei pra casa de bicicleta com medo de me arrebentar na suburbana, porque um dia que começa assim não costuma acabar bem.
Pouco antes das 5 da tarde peguei meu violão e fui para a praia buscar alguma resposta no pôr do sol e até que foi tudo bem, exceto por um carvão em brasa que apareceu em meu caminho e queimou meu pé. Apareceram alguns amigos e confraternizamos alguns minutos de esplêndida harmonia, apareceram até umas garotas tornando o espetáculo solar ainda mais bonito. Daí em diante as coisas que sucederam foram dignas de terror classe-A, daqueles em que os espíritos cercam a alma do condenado até que não lhe reste mais nada a não ser se render e aceitar seu destino miserável.
Começou com uma notícia atravessada de que um amigo havia levado um tiro, mas essa informação logo foi desmentida; depois enchemos um congelador de cerveja e jogamos umas partidas de baralho, legal, ambiente decente, controlado, saí dali e fui encontrar um sacana que precisava de uns conselhos, mas eu sempre soube que esse negócio de conselho não é coisa de Deus.
1º de novembro se comemora o dia de todos os santos e no dia seguinte é dia dos mortos. Antigamente eu era muito cuidadoso nessas datas e quase nunca nem saía de casa sem estar seguro de que teria como voltar em segurança. Quando fui ver meu brother esqueci minha chave na porta do quarto, noite de sexta eu não ia acordar minha mão e o número que eu tinha de meu irmão se perdeu na troca da placa do celular, ou seja, ou era ficar bêbado até de manhã ou dormir na rua.
Nunca ofereça um bom conselho sem uma bebida adequada e nossa amizade de 30 anos merecia um alcatrão com limão e mel. Dali pro Mavic (Bar de videokê) e estar completamente embriagado foi um nada, sem contar que eu ainda tava sem a chave de casa e ciente de que meu dead line já tinha pra lá de ido do dia dos mortos que já amanhecia chuvoso e sombrio.
Ainda na praça da Revolução levei meu primeiro tombo na primeira tentativa de ir pra casa de bike. Crendo eu que meu irmão já tinha acordado pro baba de sábado, mas acho que ele se aputara com a chuva às 5 da manhã. Meu outro irmão ainda estava no trabalho e eu não ia acordar minha mãe uma hora fria daquela então voltei pro bar e bebi mais umas no tempo que levou para amanhecer e eu tentar novamente entrar em casa, mas tudo o que eu consegui foi ser derrubado por uma planta e me bater no muro antes de cair estatelado no passeio a duas pedaladas do portão de meu portão.
Restejando, parei no portão de minha casa e toquei a campainha de casa algumas vezes, meu irmão não apareceu. Subi na bicicleta e fui dormir torto no sofá da casa de meu brother dos conselhos até uma hora mais própria em que eu pudesse finalmente encontrar alguém em casa. Quando finalmente entrei em meu quarto eu mal conseguia me despir, tudo era apenas dor e solidão. Estava agora exatamente como meu cão.
Tinha um ensaio marcado para a tarde deste sábado, mas temia não ter condições de tocar baixo, violão, ou mesmo de pegar um busu ou sair a pé.
Tomei um banho como pude e fui me deitar para ver se a dor passava, mas quando acordei tudo era ainda pior.
Não conseguia nem mesmo me vestir e fui sem cueca até a UPA a fim de ter alguma atenção médica. Fiz uns RX a pedido do ortopedista que em seguida me mandou tomar na bunda 3 vezes(ui) uma furada de uma enfermeira de nome Riana, que desgraciosamente se tornara a única boa lembrança desse fim de semana macabro. Ela e seus cabelos dourados, ondulados, jovem e de uma boa presença de espírito. Seu sorriso e olhares também eram de grande presença e tenho certeza que por debaixo do jaleco de enfermeira batia um coração transbordante de amor, mas chegou minha carona pra casa e nos despedimos entre os pacientes e profissionais que aguardavam o dia dos mortos acabar.
Domingo pela manhã minha mãe bateu na janela do meu quarto e perguntou se não seria melhor sacrificar Conhaque, pois ele parece não querer mais viver. Eu fico pensando como era tão melhor quando meu irmão me acordava aos gritos dizendo que era hora de ir pra escola.


  
 

    

domingo, 3 de novembro de 2013

Pobre animal rico!

Ninguém mais quer nascer, crescer, reproduzir e morrer. Só tem imbecil. Querem crescer, fuder, ostentar, se promiscuir, se drogar, ficar deprimido e morrer de assassinato ou suicídio.
As pessoas admiram aqueles que assumem a homossexualidade, são uns heróis, uns corajosos, mas se o cara se assume usuário de maconha ele passa a ser visto como um ladrão, viciado, um assassino: drogado. É como se aquelas pessoas que tomam medicinais para controlar a pressão arterial, a depressão, anticoncepcionais, corticóides etc não fizessem uso de drogas, nem são capazes de cometer crimes só os maconheiros. Que mundo cretino filho da puta! Toda maldita droga, ou substância tem um efeito que pode ser benéfico ou maléfico, mas o homem usa pra seu bem-estar e não porque é legal ou ilegal. "Quem é que inventou porra de legalidade pra caralho nenhum, man?" Quem é que diz pra o cidadão como ele deve se sentir? Se ele quer sorrir, se ele quer se animar, se ele quer só aliviar a dor que mal pode haver? Ser tratado como bandido por assumir o risco de se sentir bem é muita viagem.
A maioria das pessoas vive sua vida como se fosse uma pegadinha do malandro. Tenho uma amiga que não acredita em nada do que eu falo, parece até que eu sou um daqueles malucos que fica inventando mentiras o tempo inteiro (mitômano). Eu nem sei de onde ela pode ter tirado isso. "Logo eu que nunca minto?" Acho que meu maior problema é sempre falar antes o que eu deveria falar depois. Isso fora a memória péssima, para nomes de pessoas então... mas mentir para alguém que eu amo não é uma coisa que me diverte muito desde os 13 anos, quando minha mãe pegou um esboço meu que começava com: "minta para uma mulher sempre que possível". Levei uma surra. 
Aí tem gente também que não tem outra diversão a não ser contar mentiras. Mentem sobre qualquer coisa: da mais fina arte da "valsa" até sobre a cor preferida nada do que digam merece nenhuma confiança; Aí tem gente que trepa com qualquer coisa que tenha pernas, não precisa de vagina nem penis; Aí tem gente também que já matou, gente que já deu a volta ao mundo, que já recebeu prêmios importantes, que já se fudeu à vera, que já se deu muito bem. Conheço bem de quase tudo, mas nunca me interessei demais pela vida alheia, pois a vida de cada um não é a minha. Conhecer um médico não me faz médico bem como conhecer um traficante me faz um, ou conhecer um piloto, ou conhecer um viado...
Hoje eu até entendo toda a "preocupação" da mídia com os jovens, o bullyng, a pedofilia, a delinquência juvenil. Mas se os pais, mesmo aqueles que falam tanto na imprensa, não compreendem porra nenhuma de nada? Parece que vieram ao mundo sem infância, sem juventude, meu Deus! Os mais velhos não enxergam as mudanças do mundo em que crescem os mais jovens. Somos péssimos adultos criando uma juventude descontrolada.
Por um tempo eu achava que a única maneira de suportar a noite era estando completamente chapado, porque, pro tanto de maluco que se encontra por aí só mesmo estando tão louco quanto. Depois de 25 anos nessa vida eu vi que não é bem assim, não adianta estar chapado de noite se você passa o dia inteiro com gente maluca lhe buzinando asneiras e aleotrias. Tem gente que bebe, que se medica, que toma chá, mas é certo se procurar por qualquer maneira de suportar esse imundo mundo estúpido. Acho que foi daí que nasceu a bipolaridade, da necessidade de estar de bom humor mesmo estando puto com tudo.
Na verdade o mundo não é estúpido. Essa nossa existência ridícula, essa sociedade besta que a gente criou é que é. Sabemos apenas o que rege nosso corpo físico e nos importamos muito pouco com nosso espírito. Isso quando se sabe alguma coisa dele. O que é que alguém sabe de alguma coisa, afinal? O que eu sei? Eu sei que nesse mundo capitalista e miserável o "animal inteligente" chamado de homem tem que se virar em dinheiro, e só nele, se não quiser ser tratado como um animal inferior. Talvez por isso o mundo esteja cheio é de puta, viado e maluco.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

às vezes eu quero fazer poesia

às vezes eu quero poesia
às vezes crio melodias
às vezes só poetizo
escorrego na alegria, às vezes
às vezes caio no riso

às vezes quero música
às vezes proseio lacônico
às vezes rimo irônico
e crio trevas onde era dia, às vezes
saindo da harmonia

às vezes eu quero fazer poesia
às vezes a poesia é que quer me fazer

Sempre de olho na rima
Sempre de olho no tempo
Às vezes chego de prima
Às vezes eu tô mais lento
Mas não me abato e rimo
Não me firo nem bato

às vezes eu quero fazer poesia
às vezes a poesia é que quer me fazer

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Porra de intriga do caralho

É incrível, inacreditável, que quando eu digo algumas coisas bem simples as pessoas me acusam de estar criando caso. Por exemplo: Um amigo me chama pra tomar umas cervejas numa tarde abafada, mas ele prefere a cerveja quente, eu, que não sou louco, que gosto de cerveja tanto quanto de rock'n'roll, prefiro que ela esteja a mais gelada possível, principalmente se for uma tarde calorenta e de sol esplêndido. Mesmo dentro do isopor a cerveja num clima desses não fica gelada por mais de 15 minutos e, como eu não sou de jogar cerveja fora, esse é mais ou menos o tempo entre uma e outra. Mas aí meu amigo, que não gosta de cerveja como eu e que sentou no bar apenas para passar o tempo começa a me pedir calma como se eu estivesse a fim de acabar com o mundo bebendo cerveja e mesmo eu lhe explicando que não gosto de cerveja quente, ainda mais essa nossa cerveja da AMBEV horrível, que só presta mesmo estando bem gelada e sua leveza não nos deixa embriagar antes da 15ª, ele não se conforma e começa a buscar explicações para a sua falta de com senso cervejístico, como se beber cerveja fosse beber água. Não sei se ele sabe que cerveja quente pesa mais, embriaga mais e tem o gosto ainda pior, além de não refrescar porra nenhuma.
Outro caso bem típico é sobre pacotes de programas conhecidos como "office". Eu uso o da Libreoffice há uns 3 anos e nunca tive problemas a não ser de formatação quando abro um arquivo criado em outro programa, mas não é nada que não se resolva. A maioria das pessoas que conheço usam o da Microsoft e estão sempre tendo problemas com atualização automática, licença vencida, hifenização maluca, mas se recusam a largar o osso. Eu explico educadamente que há anos não venho tendo problemas, mas as pessoas não se convencem não sei se por burrice ou é só preguiça.
Não vou nem me atrever a falar de futebol. Quando eu falo que sou São Paulino e os "locais" ficam me escaldando por não torcer para um time da "minha terra". Não adianta eu falar que minha terra é Santo Amaro, porque na cabeça desses animais é o lugar que eu moro que diz o time que eu devo torcer. Que estupidez!
Conhaque, meu amigo canino adorável, está há algumas semanas doente, sem apetite, tomando remédios e magricelo como um esqueleto fantasmagórico. Apesar disso tudo eu mantive como pude a calma e a fé de que ele estava assim porque estava enjoado do tratamento: 2 semanas de antibióticos, depois mais duas semanas para o vermífugo. Ele ainda não está a fim de ração. Comeu uma coisa ou outra, mas a merda mesmo foi descobrir que estavam lhe dando outra comida de panela, e o pior, colocando o alimento no chão, como se ele fosse um cão de rua. Os dálmatas tem uma intolerância com o sódio e as comidas caseiras são um veneno para eles por causa do sal de cozinha. Expliquei isso várias vezes a minha família, bem como outras coisas diversas, mas, assim como as outras pessoas, pouco me escutaram.

domingo, 27 de outubro de 2013

Futebol emocionante

Não é sempre que o futebol é algo empolgante. Muitas partidas de futebol são tão horríveis que a mera lembrança de tê-la assistido causa repulsa. Pelo menos é o que acontece comigo quando assisto algumas partidas onde parece que os caras não querem mesmo estar ali e tocam a bola apenas pra que o tempo passe e o jogo acabe. 
Recentemente eu assisti uma daquelas partidas em que a gente se apaixona pelo futebol. Daquelas partidas que não tem importância quem vença, quando o que se vê é o que de melhor existe no esporte, dedicação, vontade, perseverança. Ia passar na casa de um brother pra assistir lá, mas ele não estava. Dei uma volta, peguei umas cervejas e voltei pra casa pra assistir pelo computador mesmo. Lavei minha alma e não foi pelo fato de torcer para o time que saiu vencedor nem por ter visto um grande ídolo em grande forma. O jogo teve 7gols, mas a diferença de placar foi mínima. Aliás, pela diferença mínima também foi a vitória do "meu" time no jogo anterior, o qual eu fora assistir no estádio, mas além de não ver o gol porque entramos com meia-hora de bola rolando, ainda assisti na torcida adversária e foi ótimo.
Pelo menos hoje dá pra colocar a imagem do computador na tv e, mesmo com toda sua tosquice, dá pra se apreciar uma partida de futebol quase que perfeitamente em alguns endereços. O computador é que precisa ajudar, além da conexão, mas isso é o de menos. Pior mesmo era antigamente que não tinha nem internet nem tv por assinatura e eu já era São Paulino. Lembro de uma Libertadores, não muito longe, de 2004, quando o São Paulo disputaria a segunda partida da semifinal contra o Once Caldas e a rede esgoto de televisão resolveu passar um jogo de semifinal de copa do brasil entre Flamerda e Vicetória. O São Paulo perdeu no último minuto de um jogo super emocionante, enquanto o horrível time do flamengo venceu o eterno vice só pra ser vice também pois perdera a final daquele ano para o grande Santo André, partida que eu tive o imenso prazer de acompanhar num bar de flamenguistas. Não pude assistir a um dos jogos mais incríveis da história, mas pude gozar no final. De volta a 2013, eu não preciso mais ir a bar ou assinar tv se a internet estiver funcionando. Compro minha cerveja, escuto minha música, fumo minha erva e vejo meu time voltar a brilhar.
Na Fonte Nova em 2002 eu vi Kaká e Luis Fabiano pararem na defesa do Bahia e vim do estádio até em casa sendo alugado pelos bêbados imbecis dos meus amigos torcedores do Jahia. Não tiveram pena de meus ouvidos, minha paciência e frustração, mas tudo bem. 11 anos depois eu pude tranquilamente ver meu time vencer jogando com 2 atletas a menos. Na volta pra casa com alguns dos mesmos que me zoaram em 2002 eu simplesmente lhes expliquei que o time deles era uma carniça e o  que importa mesmo no futebol é a seriedade com a partida é jogada.
Na quarta-feira após o jogo contra o Bahia foi que o São Paulo me deu realmente motivos para jamais deixar de admirar o futebol. 1º não poderíamos sofrer gol, sofremos um e empatamos; sofremos 2 e empatamos; viramos o jogo; sofremos o empate e finamente marcamos o gol da vitória. Mas se não fosse pelo nosso goleiro, "o Mito", um montro, o maior de todos os tempos no meu clube de coração a gente sofreria uma goleada histórica e aí está a beleza do futebol. Há algumas rodadas ele estava sendo contestado por ter desperdiçado um pênalty no final de um clássico contra um rival quase tão poderoso quanto o Bahia. Muitos torcedores pediram injustamente sua aposentadoria, pois ele havia cobrado bem o penal e defendido muito durante o jogo, aí está a desgraciosidade do futebol.
Ontem assisti Barcelona x Real Madri, bom jogo! Grandes atletas, toque de bola especializado, campo perfeito, estádio lotado, torcida empolgada e vibrante. Hoje tem Inter x São Paulo. Não tenho dúvidas de que o São Paulo irá vencer novamente, mas o futebol... o futebol é emocionante.

domingo, 20 de outubro de 2013

Nuances de uma criminalística cega

Cena 1
Um carro acelera, avança sobre uma moto e a joga fora da pista matando seus ocupantes na hora. O carro então é jogado contra um muro. A motorista do carro é socorrida e levada ao hospital e lá diz que estava sendo vítima de sequestro e acelerou o carro porque o assaltante percebeu que o motociclista o havia visto e identificado e pisou no acelerador até que atingisse a moto, então a sequestrada numa ação de desespero jogou o carro contra o muro mais próximo a fim de que aquele pesadelo tivesse um fim breve. Infelizmente o sequestrador fugiu ileso.

Cena 2
Uma mulher sai de casa para ir ao trabalho. De TPM, apesar da idade e da profissão, médica, e numa daquelas crises de meia-idade,  no caminho é surpreendida pelo seu "novo jovem namorado" com o que ela julga ser uma garota de programa na garupa de sua moto. Enlouquecida ela joga seu carro em cima dos dois, mas quando se dá conta que está louca joga seu carro contra o obstáculo mais próximo, mas não um poste, pois ela não quer morrer apenas parar o carro. O atendimento médico chega e ela é levada para o hospital onde ela tenta se recuperar e talvez recuperar a sanidade para encarar a sua condição de assassina.

Cena 3
O jovem sarado com sua moto potente, chama a coroa em seu carro também potente para um pequeno pega de sinal a sinal. Os dois saem em disparada, mas algo acontece e a mulher perde o controle de seu carro e abalroa a moto jogando-a contra um poste em seguida ainda com o carro descontrolado bate num muro e fica desacordada até que o socorro a encaminhe ao hospital.

sábado, 19 de outubro de 2013

Moral de Moraes

Vou na moral de Vinícius
Vou na moral de Moraes
Esconder todos meus vícios
Esconder todos meus ais

Mesmo sem saber chorar sem você
Mesmo sem saber amar sem amar

Vou na moral de Moraes
Vou na moral de Vniícius
Vou largar todos os ais
E vou pegar todos os vícios

Ah! Eu vou lá na praça
Sem uísque e sem cachaça
Só com alegria e pirraça
Na moral, nas imorais

Mesmo sem saber chorar sem você
Mesmo sem saber amar sem amar

"De repente do riso fez-se o pranto"
De repente não se ria mais

"E das mãos espalmadas fez-se o espanto"
De repente era surpresa demais

"De repente da calma fez-se o vento"
De repente era calmaria demais

"De repente não mais que de repente"
Eu vou na moral
"De repente, não mais que de repente"
Eu vou de Moraes

Vou lá na praça tomar cachaça
Ver se acho aquela namorada
Aquela mais amada pra valer
Só pra fazer uma graça
Vou na imoral de pirraça
De repente ela quer mais
Saber de meus vícios
Ouvir meus ais
Vou na moral de Vinícius de Moraes

terça-feira, 15 de outubro de 2013

O animal do Shakespeare

Meu cão faz greve de fome. Tudo que faço agora é esperar pela sua morte, pois não tenho como fazê-lo comer a comida que lhe ofereço. Tudo que ele quer comer são frutas e ovos. Levá-lo no veterinário daqui novamente está fora de cogitação depois que um tubo de soro fisiológico custou-me 100 reais. Além da falta de grana é a falta de fé nas pessoas que não me deixa levar meu cão para "qualquer pessoa" examinar. 
Hoje ele terminou as doses do antibiótico que dra. Rita havia receitado. Ainda não lhe dei o polivitamínico e ele também precisa tomar um remédio de verme. Mas se ele não come e está magro e fraco não pode ser vermifugado ou o morrerá. Terei que levá-lo em algum lugar, mas em Periperi eu sinceramente não tenho a menor esperança de encontrar ajuda. Se meu irmão mais velho que é quase um criador de cachorros profissional  (na minha doente cabeça) não se mostrou nem um pouco sensível à situação de Conhaque o que farei eu? "Sofrer os ataques e flechadas da fortuna adversa ou pegar em armas contra um mar de dores e, enfrentando-as, pôr-lhes termo? Morrer, dormir, sonhar talvez..."
Às vezes eu fico pensando que se em vez de um cão eu tivesse filhos se eles estariam vivos visto minha inabilidade pra lidar com situações como esta. Isso tudo por não acreditar que o dinheiro é a mais importante das criações humanas. Se um dia eu resolver fazer "qualquer coisa" por dinheiro é porque provavelmente cometi suicídio. Viver por uma causa, morrer por uma causa, aí é que está a questão, pois sei que todo o sofrimento do mundo não vai se acabar se eu ficarmos ricos ou mais pobres. O coração suporta as dores, mas a mente as trata como algo que se pode sempre alterar, ou não ser nada daquilo que se pensa. Sempre temos dúvidas, mas a certeza é o que nos move.

domingo, 13 de outubro de 2013

A maioria das vezes eu tenho razão em ficar calado, mas hoje eu prefiro estar errado

Do que adianta a televisão falar de prevenção de câncer, luta contra o racismo, embiaguez no volante, se toda vez que acontece na vida real é sempre a mesma coisa "quem tem mais grana sobrevive"? Imagina se todo dia eu vou ficar entrando em discussões filosóficas em mesas de bar com gente que não tem o menor respeito pela opinião do próximo. A hipocrisia é tanta que eu mesmo já me perguntei se acredito em tudo que falo. Imagina que o mundo são 7 bilhões de pessoas e eu? Eu não canso de pensar nisso. Talvez seja meu egoísmo subindo pelas paredes, mas me chamar a mim mesmo de egoísta também não seria hipocrisia?
Vou beber uma itaipava pra ver se eu vivo mais, aproveitar o que resta de outubro rosa e apertar uns seios gratuitamente como minha humilde contribuição na luta contra o câncer. Eu posso beber e andar de bicicleta e ainda apertar umas tetas, este não é mesmo um mundo maravilhoso? Imagina se eu tivesse uma kombi, bêbado e filântropo? Iria ganhar o prêmio nobel da paz. Pena que os caras tiraram a kombi de linha. Eu seria um ótimo publicitário...
Nem sei porque a gente insiste em assistir TV. Sabemos que toda propaganda é enganação e os programas não mostram as pessoas de verdade apenas o que eles acham bonitinho aparecer como exemplo de boneco de boutique ou de uma etiqueta que eu não sei de que planeta vem, já que ser falso é tudo de mais cool. Que belo mundo de bosta a gente vive! Se fosse pra acabar com tudo bastava um Deus qualquer puxar a descarga, mas sabemos que não existe Deus algum. Então pra que ser exemplo de nada? É bom poder andar de cabeça erguida, e saudar as pessoas cordialmente, e ser saudado por elas, e se sentir bem, mas bem o que? Bem e pronto.
Aí eu vou... e ligo a televisão, e estrago o meu dia.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Futebol é simples, mas é complicado entender

Eu não tenho nada a ver com quem não gosta de poesia, não entende de poesia, não sabe ler uma poesia ou mesmo não dá valor a uma obra poética qualquer. Pra mim esses seres são de outro mundo o qual eu não pertenço, nem quero. Pra mim a vida sem poesia é sem graça, mas eu sigo me divertindo forçadamente em prosa porque vivo num mundo cercado de prosistas, proseadores e verborrágicos insustentáveis. É um saco, mas alivia quando a gente tem que falar de futebol; tudo fica muito mais livre que a poesia, pois é uma arte que ninguém entende e nem sabe pra onde vai.
Uma vez eu agradeci a Jah sem a menor explicação. Agradecia talvez por ser quem eu sou em cada um dos meus menores aspectos, agradecia pela família que eu tenho, pelos amigos que a vida me deu e pela vida que eu levava, mesmo que eu não estivesse num dos meus melhores anos, meus sentimentos estavam sendo testados e até meu time só perdia, emprego não havia, mulher não aparecia, dinheiro sumia, mas me sentia feliz por saber que "Jah, Deus, Oxalá" estava ali de olho em mim e cuidando que eu não perdesse completamente o equilíbrio colocando sempre as pessoas certas nos lugares certos e na hora certa. Foi o que Ele fizera com Muricy talvez no intuito de que todo o resto se ajeitasse por si, e no começo parecia até que a mágica ia funcionar, mas no futebol não existe esse negócio de ilusionismo. Seu time é vencedor ou enganador e isso não se muda assim "magicamente". Graças a Jah! Obrigado meu bom Jah!
Aí eu volto naquele papo de que futebol é 11 contra 11 e que para a poesia não é necessário nenhum dom. Certa vez, na sexta série o time que eu jogava, chegara à final com os veteranos da 8ªB jogando um futebol brilhante e sem nenhuma firulice, eu mesmo era um zagueiro que costumava chutar para o lado tudo que passasse por minha frente me levando a ser taxado de zagueiro brucutu. Na verdade eu não buscava esconder meu talento. O time não precisava de nada pra se divertir nem se irritar. Eu precisava me divertir sem me irritar e por isso era "bola pro mato que o jogo é de campeonato!" A final terminou 3x4 e eu até quase fiz um golaço, mas já tava bom demais. Eu agora nem mesmo consigo lembrar como terminou. Eu nem bebia, eu queria era voltar pra casa pra olhar meus peixes e ler meus "Shaksps", mas o que importa nisso tudo é o futebol e sua deliciosa caixinha de surpresas.
O BAVI eu confesso que não vi, não li resenha, não assisti aos melhores momentos, nem conversei com nenhum torcedor fanático de nenhum dos times e a única explicação que eu posso dar é que esse time do vitória é cagão. Me desculpem. Ninguém estava preparado pra uma noite como a de ontem e acho que quem teve mais dedicação e amor ao uniforme venceu o jogo. É um clássico e você não pode menosprezar a momentânea "fragilidade" do adversário.
O São paulo entrou em campo decidido a vencer. Muricy sabe os jogadores que tem, a história que aquela camisa representa e a força do adversário, mandou o time se impor, ditar o ritmo da partida e venceu o jogo. Podia ter dado tudo em merda se o animal do cruzeiro não acerta a trave naquele lance de cara com o gol vazio, mas o futebol é, repito, essa maravilhosa caixinha de surpresas. O time jogou desfalcado, mas se aprumou, segurou o ataque dos caras, dominou o meio-campo e não comeu reggae. Deveriam ter feito isso no primeiro turno e talvez pela vergonha daquele primeiro embate tenham se dedicado ainda mais nesta partida. Agora é pensar nas galinhas domingo. É um clássico e você não pode menosprezar a momentânea "fragilidade" do adversário.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Brasileirão rodada 27

Espero que quinta-feira o título de meu texto seja: "Futebol é simples, mas é complicado entender".

Ser brasileiro é quase sinônimo de ser futebolista. Quem não gosta de futebol não é muito normal, mas ainda existem essas almas que eu invejo cada vez mais.

Como torcedor eu sou um cara bastante tranquilo, afinal meu time já ganhou tudo que pôde pra mim, pra eu eu ver na minha existências e não nos filmes do passado, e me refestelar em comemorações altamente etílicas e alegres. Não fui a tantos jogos como gostaria, mas assisti uma final de sonho, dessas pra a gente se lembrar até em outra vida, mas não foi disso que eu vim falar. Hoje o mundo é outro. Seu Preto aqui vem falar dos 2 clássicos mais nitroglicerínicos desta rodada do brasileirão.

Bahia x Vitória
Pela lógica e pelo histórico recente o Vitória vai esculhambar o Bahia novamente dentro da nova Fonte Nova. É triste realidade do Bahia, mas clássico é clássico e tudo pode acontecer. Eu não acredito que haja alguma chance do tricolor de aço sair vitorioso.
O Vitória é um time melhor, mas clássico é clássico.

Cruzeiro x São Paulo
No primeiro turno o Cruzeiro nem tomou conhecimento do meu tricolor e deu um chocolate em pleno Morumbi. Não teve Rogério Ceni, Ganso, Luis fabiano ou Paulo Autuori pra mostrar que o São Paulo era um grande time jogando em casa, parecia mais um time pequeno jogando contra uma seleção e olhe que o cruzeiro naquela época ainda não tava tão entrosado, mas já estava arrumadinho. Quarta-feira em BH a lógica diz que a raposa vai se refestelar em seus domínios, ainda mais que o tricolor não terá seus principais ídolos e até seu novo xerife, de uma defesa que costumava ser a melhor do mundo, não vai jogar.
Eu vou torcer, como sempre, ainda mais que Muricy Ramalho estará sentado naquele banco de reservas e assim como eu sei que ele não irá entrar em campo pra perder. A principal preocupação será não tomar gols e será um "Jah nos salve" porque sem Rogério e sem Antônio Carlos é preciso ter muita fé contra o melhor ataque do Brasil na atualidade.
O Cruzeiro é um time melhor, mas clássico é clássico.

Perder para o Cruzeiro não será nenhuma desgraça devido às circunstâncias, mas domingo o meu tricolor tem outro clássico, dessa vez contra "as galinhas", e aí sim vai ser uma porra se perder.

domingo, 29 de setembro de 2013

Se aplique mais

Você quer ser feliz? Quer se sentir bem? Quer ficar contente por ser você mesmo? Pense bem! Ou quer se dar mal? Ou quer sentir dores que nunca se acabam? Ou viver frustrado? Todo dia quando você abre seus olhos observa tudo à sua volta não é? Então por que não tenta ver o que há de melhor em cada espaço? Que tal começar procurando o que for melhor dentro de você mesmo? O início de tudo é sempre do ponto mínimo e você, indivívuo, é a unidade próxima do nada. Você que já foi uma célula e hoje é uma pessoa que produz milhões de células e pode produzir outras pessoas com a ajuda certa, afinal sempre precisamos de alguém, mas para o que estou querendo lhe dizer você só precisa de si mesmo. A sua "Unidade Fundamental da Felicidade" é você, a partir do momento que desperta a consciência para o fato de que tem as melhores escolhas ao seu dispor.
Existem recompensas que são melhores que dinheiro, mas você vive num mundo onde apenas o dinheiro é garantia de sobrevivência e todos, inclusive "you and me", querem sobreviver. Então você vai perceber que além das contas a pagar e dos trabalhos a lhe escravizar há um mundo completamente vazio que pode ser preenchido ao seu bel-prazer por todas as coisas que lhe trazem felicidade. Mas não vai encontrá-las na rua e jogá-las lá pra dentro de sua vida, terá que criá-las à sua maneira e lhe dar a luz. Sua recompensa é estar vivo, seu presente.
Então, quando encontrar dentro de si mesmo o que tem de melhor e conseguir estar em harmonia com o meio lembre-se que existem muitos à sua volta que ainda não o compreenderam e alguns farão mesmo de tudo para que fique tão infeliz quanto ele, ou, no mínimo, que você não esteja em estado de alegria. Saiba aceitar a ignorância, pois isso, e às vezes só isso, pode lhe garantir o precioso bem-estar.
Experimente viver um dia em que todas as suas ações você pôde realizar com alguma alegria e conseguiu transmitir essa alegria para os seus interlocutores, esteve certo nas escolhas e fez o que pôde de melhor. Pra se conseguir isso só estando "de boa" consigo mesmo, além de estar cercado das pessoas mais queridas e, ou, educadas para a compreensão de que todos tem o direito àquela felicidade momentânea. 
O "estado de graça" não virá de graça e haverá dias em que não poderá transmitir a sua alegria por mais que seu coração esteja repleto. Precisa-se ter mais do que boa vontade e "coração puro" é preciso que haja consciência plena de sua capacidade e conhecimento. 
A raiva, o ódio, a repulsa são reflexos condicionados indevidamente, às vezes, a situações criadas em sua maioria pela própria ignorância. É necessário saber lidar com os sentimentos negativos, pois eles existem apenas para o mal, no entanto, alguns desses sentimentos podem nos garantir a vida. A ignorância que você vê refletida no seu possível inimigo está partindo de você mesmo, portanto sempre tenha cuidado com os julgamentos, pois quem é ignorante julga, julga maliciosamente ignorantes inocentes.
Seja livre! Desapegue-se de conceitos inúteis sobre o luxo e a luxúria, o conforto e a opulência, porque isso nada tem a lhe acrescentar de vida. Os objetos podem lhe dizer quem você é? Mas eles não podem dizer o que você aprendeu. Eles não serão sua história. Ciente de sua incapacidade e ignorância o homem ainda pode ser feliz.

Se chegue

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