sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Blogger life 001

Às vezes eu finjo que sou Gabriel Garcia Marquez numa noite calorenta de uma Colômbia que nem toda a poeira do mundo seria capaz de levar da lembrança; às vezes Castro Alves, Machado, Russo, inglês, marroquino, a poesia e a mania de escrever e, por mais irreal que isto pareça, é justo do blog que eu me esqueço. Preciso "gastar" mais por aqui, mas também não posso gastar demais, porque aí já vira outra parada. Os rolés de bike, as novas neurastenias de meus coligados, as evoluções diárias estão ficando guardadas, e eu, cada dia mais esquecido. Mas como é que eu posso me esquecer de escrever, meu deus?!
Parei de beber mais uma vez. Vou ficar sem cachaça até 2013. Meus amigos estão ficando loucos com isso, eles não admitem, mas minha ausência no bar lhes causa desespero. - Calma, amigos! teremos muitos anos de cachaça se o mundo não acabar em 21/12. - Fico meio cabreiro de o mundo acabar ou de de repente algo me impedir de beber e eu perder esse tempo todo, mas eu já bebi mais de 20 anos, um ano a menos não vai me matar.
Tiveram as viagens de bike e sem bike que eu não "bloguei", mas prometo fazer isso ainda nesse verão. As viagens pra Sampa em 2010, o show de Amy Winehouse, a volta ao Capão, tudo isso eu fiquei devendo ao blog. Sou um blogueiro muito fudido. Não sei como fiquei assim. Gostava de poetizar os dias sem graça e os passeios solitários, mas tenho ficado sem inspiração, sem motivação talvez, incrivelmente sem tempo (sou o vagabundo mais ocupado do planeta sem dúvida) e às vezes sem nenhum saco.
A maioria das vezes eu escrevia bêbado de conhaque, ou chegando de algum reggae, ou de ressaca. Lendo depois o que eu escrevia percebia sempre coisas incompletas, ou incoerentes, mas nesses primeiros dias de sobriedade já reli coisas escritas sóbrio que não tem nada de diferente, portanto acho que isso não vai abalar meu "modus operandi literário". Tô tentando terminar um livro já vai fazer um ano, acho que se eu simplesmente contasse minhas aventuras seria mais fácil, mas minha ambição em ser um reformador da filosofia não me permite ser tão banal. Agora paro por aqui. Não quero fingir que sou outro.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Os defeitos, os problemas e a mediocridade subnormal

Descobri por esses dias que o meu otimismo é opressor. Quando eu vejo algo fora do lugar, mesmo que eu não tenha nunca passado por lá e isso não tenha nada a ver com meu dia a dia, tenho que tentar endireitá-lo. É quase que automático: se vejo alguém buscando uma palavra tento adivinhar, se caiu algo das mãos de alguém próximo a mim tento apanhar. É irracional. Antes de pensar eu já agi, talvez até com alguma inocência, da qual mais tarde acabo sendo penalizado. Uma merda! Infelizmente, algumas pessoas ao notarem essa pré-disposição em corrigir o que está errado passam a enxergar nisso uma espécie de menosprezo pelo trabalho de outro, que deixou algo fora do lugar, seja por pressa, falta de capricho ou por distração. “Quem identifica erros sabe demais e se sabe isso apenas para se vangloriar de saber o jeito certo.” Crê-se. Pode até parecer uma grande loucura, mas é exatamente isso o que sinto vindo da maioria em minha direção, talvez de todos em alguns momentos. Comigo a frequência desse sentimento é grande, pois além de ser um fudido, que qualquer um pode pisar, aguento naturalmente uns bons golpes da vida e é exatamente aí que o otimismo me ajuda e me torna um verdadeiro canalha: Eu acredito que tudo pode ser melhor.
Se eu sei que estou sendo injustiçado não fico por aí dizendo a ninguém que está acontecendo, procuro um jeito de controlar a situação de inferioridade e tento até mesmo virar qualquer jogo. Tudo é uma questão de calma, paciência, resignação. Quando a consciência está desperta não se pode enganá-la.
Hoje eu posso dizer com tranquilidade que eu não me lembro da última vez que eu depreciei algo, ou mesmo falei mal de alguém, com intenção de escarnecer ou desmerecer por inveja, por despeito, ou por pura malignidade. O fato é que percebo problemas nas coisas, não tenho como refrear-me. Quando identifico algo que é alvo do meu desgosto eu tenho que falar. É do tipo: “hã hã!, samsung?!” Isso não é por maldade e nem para desvalorizar o bem de outrem, é apenas uma opinião sincera. 
Falo por conhecimento de causa de equipamentos eletrônicos: sons, celulares, câmeras, computadores; programas; músicas e tudo aquilo que é de meu cotidiano, mas a minha única intenção é a de que quem quer que seja possa usufruir do melhor possível. Tem gente que não vê possibilidades de se melhorar nada, mas eu vejo possibilidades em tudo.
É típico dos invejosos procurar defeito nas coisas, mas eu não procuro nem os crio: Se eles existem, me encontram. Às vezes de antemão eu sei se algo é ou não deficiente. Não é por culpa minha. É um dom.

sábado, 14 de janeiro de 2012

"Derrota da ligação à rede"

Se alguém souber e dizer que porra é "derrota da ligação à rede, por favor não se intimide em me explicar, porque de todas as mensagens e desculpas esfarrapdas pelo mau serviço de telefonia essa é a mais enigmática.

Se chegue

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