quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Uma gracinha, um rock, uma vitória do maior do mundo

O dia de ontem começou com uma visita de uma gracinha. Tudo bem que era só a menina da dengue, mas visita é visita e visita de gracinhas costuma dar sorte. Depois dela peguei meu violão e fui ensaiar. De tarde tinha o jogo da Champions, aí me chamaram pra comer água, mas era de noite, ia ter jogo da "seleção", eu me aputei, mas aí me chamaram de novo pra comer água aqui mesmo em Pericity e lá fui eu, mas bebi pouco e vim pra casa ver o fim do jogo do Real.
Peguei o violão e fui ensaiar de novo enquanto a noite avançava e eu pensava onde eu ia ver meu time espancar. Aí o telefone mais uma vez me chama pra rua, dessa vez pra fazer um rock pra encerrar o dia (e o jogo?).

Era pra ensaiar de 21h às 22h, mas nada é como a gente quer e o rock atrasou porque o guitarrista precisava fazer um trabalho, mas o rock rolou e às 23:10 saí correndo pra ver pelo menos os minutos finais. Quem viu? Fiquei olhando foi o tempo real da partida pela internet enquanto globo e band (não assino nenhuma TV, nem tenho parabólica) babava os ovos dos cariocas. Quando entrei no site o placar mostrava 1x1, mas quando abri a página do jogo “GOL DE LUIS FABIANO!” Quando o pênalty saiu, pensei: “outro gol do Fabuloso”, mas pra surpresa geral quem cobrou, e bem, foi Pabón acabando com a zica dos pênaltys.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Uma colher de açúcar no café quente

Só quero voltar a “eu”, eu somente)
Não sei quem somos “nós” naturalmente
Em que mundo vivemos? socialmente?
Quanto mais sei dele (o mundo) plenamente
mais me atrapalho

Houve uma vez
uma enchente
Que inundou toda a imundície vigente
No entanto o mundo hoje igualmente
Precisa de um banho mais decente
pois é muito mais imundo. Certamente.
E Deus que não se pronuncia novamente?
Não nos mostra sua face benevolente??
Não demonstra dar a menor IMPORTÂNCIA
Conosco, seres humanos incoerentes

A cada dia surgem mais
templos de descrentes
A cada dia há mais
violência de inocentes
E onde está a salvação?
O que é “Glória”?
Quem é o “salvador” que fica olhando tudo se acabar?
A odisséia terrestre está num buraco
UM VÁCUO
Fora dele me preocupa é que
Quem sou eu afinal?
Alguém me diz?
Sou tantos personagens que não consigo me encontrar em mim
E quanto mais me desconheço
Mais eu fico transparente
Mais eu tenho medo
de desaparecer completamente
Como uma colher de açúcar no café quente

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

40 dias - Primeira sessão 8:18h - Salvem as pulgas!

A vida tem dessas coisas. Até então a música não tinha nome, mas hoje um cão vira-latas resolveu me dar de presente uma manga com a qual fiz um esplêndido suco que completou o meu café da manhã.
E aí que hoje eu resolvi iniciar meu projeto de disco em 40 dias e a primeira música escolhida foi interrompida por um telefonema enquanto o cão infernizava latindo na porta da cozinha. O mesmo cão que dá mangas de presente a seus amigos. O desgraçado está repleto de pulgas e outros bichos. 
Um dia as pobres pulgas deverão ter seu fim. 
Ninguém liga para as pulgas em um cão fedorento.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O inimigo é você

Não sei se é pela minha pele escura,
nem se pela minha cara feia de poucos amigos,
ou talvez pelas minhas roupas surradas de "quase mendigo"
O fato é que pessoas desconhecidas estão sempre me hostilizando e normalmente tentam fazer algo pra me ver, talvez, perder a cabeça e fazer algo que pensam que já sabiam que eu faria no momento que puseram os olhos em mim.
Pré-julgamento... talvez seja a forma mais cruel de se castigar alguém. É como se a pessoa de repente fosse condenada por ter nascido, no meu caso: preto, feio e fodido. Acho que esse ódio vem do fato de elas reconhecerem que eu não pertenço às suas laias: preconceituosos, aproveitadores, desonestos e escrotos de modo geral. O que lhes fiz? O que lhes peço? Pedir respeito? Pedir socorro?
As pessoas vivem querendo conforto e sonham com a evolução das máquinas, mas eu não as vejo quase em lugar nenhum preocupadas realmente em evoluir como pessoas.
Querem ser melhor apenas que um concorrente ao emprego ou a uma cadeira na faculdade, talvez ter uma casa e um carro melhor que o vizinho, para impressionar o sexo oposto, mas cadê a luta pela harmonia, para o respeito ao próximo, para o cuidado com o mundo que estamos acabando?
A cada dia em sinto mais vergonha por ser gente, a mesma espécie que constrói armas de destruição em massa e lixo.
É bom encontrar pessoas conhecidas, que lhe respeitam independente de sua cor, beleza ou riqueza, mas hoje cada estranho ainda se trata como inimigo e isso não pode mais continuar assim.

Se chegue

Nome

E-mail *

Mensagem *