sexta-feira, 13 de março de 2020

Que viagem é essa, Thilindão? #7 A volta pra casa

Eu já tinha rodado a selva de pedra, ido até Campinas e voltado pedalando agora era hora de voltar para casa. Fui por uma trilha pelo meio do mato e não sei mesmo como não me perdi.
Mas perdi meu vôo.



domingo, 8 de março de 2020

Eu me fodo mais do que eu me queimo

Tocar tem seus privilégios, mas traz suas mazelas graves. Muitas vezes os tocadores são vistos como vagabundos por estarem sempre com um violão nas mãos, ou carregando qualquer instrumento musical indo pra um ensaio ou a um show tocar “de graça”, ou por cerveja, ou pra pagar aos ensaios para manter a ilusão da vida viva ou coisa que o valha. Mas isso não é nada se comparando a se aprender sozinho a tocar algo merecedor de admiração, isso não tem valor? Num mundo onde você precisa de trabalho escravo pra poder sustentar a tocar a música que gosta. Isso quando não tem que tocar o que não quer pra se manter. - Mas vamos lá:
Um violão (contrabaixo, guitarra, etc) leva o cara a ter os dedos calejados. Isso lhe dá uma certa confiança imbecil para pegar em algo quente, tipo um café, chá, uma panela quente por uns segundos, uma... etc. 
Aí tem aqueles dias que o cara se empolga tocando por horas num violão alheio com cordas meio enferrujadas e depois chega em casa alegre, “em alta voltagem” quer se fazer de super-homem e depois amor e dormir... não necessariamente nessa ordem. Sabe como é isso? Isso é felicidade.
Só que nem sempre a felicidade é tudo ou o final feliz que a gente espera. Às vezes se sente algo estranho e nem consegue-se ver de onde surgiu. O amor se despedaça e fim.
Na manhã seguinte, nota que os dedos que eram "calejados mágicos” estão inchados e doendo pra caralho, e se lembra de ter movido uma panela quente com eles e ter doído e de ter ido para cama, e não se lembra mais nada...


O dia seguinte...

Duas semanas depois...

Três semanas depois...

Perde-se os calos e a magia das mãos
o gosto pela música
o bom-senso
a boa-sorte

talvez até a inteligência
o amor do próximo e até da família
Perde-se o amor próprio
e não se pode fraquejar
Não sabe-se onde buscar força
Um mês depois ainda se quer estar morto
Mas mantemos a esperança em dias melhores
Afinal, nada pode ser pior
Cresçamos!
A evolução vem da música.

sexta-feira, 6 de março de 2020

A evolução vem da filosofia Chinesa

Acho que de tudo que enfrentaremos em 2020: o Covid-19 e o Aedes aegypti, a construção da ponte Salvador/Itaparica e do Monotrilho no subúrbio, o pior é uma democracia cheia de palhaços. 

Que venham as eleições!

O homem sempre criou uma maneira nova de viver e de como encarar a vida no decorrer da história da humanidade. Dividiu as épocas, períodos, séculos e a partir de 1500dC a humanidade passou a ser melhor demonstrada e registrada de maneira impressa tornando possível a divulgação de teses e textos desses pensamentos através da tipografia inventada pelo alemão, Johann Gutemberg que ficou famoso como o ciador dela e imprimiu seus primeiros “Incunábulos”.
O papel foi "inventado" na China, por volta do século IIdC. A primeira impressão foram orações budistas, no Japão, por volta do séc. VIII. A impressão de livros foi importante para se difundir o pensamento desde antes de sua invenção.  A impressão.

A pólvora foi descoberta pelos chineses durante a Dinastia Ham no séc. I por acidente. Durante algum tempo tinha apenas avisos para não se misturar com outras substâncias, pois não sabiam o que resultaria. Os caras procuravam o elixir da longa vida e deram nisso, descobriram o que destruiria o mundo e outras ilusões, ajudou a conquistar povos recém-descobertos indefesos e ajudar no saque a suas reservas minerais, caça e botânica. A pólvora.

A bússola, também descoberta pelos chineses, facilitou a navegação, ajudou a “conquistar novas descobertas”, “conhecer” novos povos, etc. Foi inventada pelos chineses no séc. I, mas só no século XIII um italiano, Flávio Gioia, inventou de colocar a rosa dos ventos no experimento, dizem até que ele é o inventor, mas né não. No séc. XIX, um físico inglês chamado William Sturgeon construiu o primeiro eletroímã e hoje navegamos com as bússolas como são. A bússola.

Tenho a impressão de que minha bússola tá com o magnetismo barriado. Ou tenho a impressão que devo buscar uma carta náutica que nunca foi impressa em outra comunicação. Não sei de nenhuma outra impressão.

A pólvora que explode em minha cabeça não pode ter sido criada nem fabricada na China, ou Alemanha, ou raio que a exploda, mas tenho a impressão de que ela não sai daqui. Talvez seja minha bússola que não direcione. Quem sabe dessa merda?

Preciso estudar navegação, preciso de bússola, para navegar com minha Marieta, pelos recantos perdidos desse mundo imundo, tomar meus barcos, sabe como é? Eu não sei. Não sei de nada se ficar parado. 
Pode se explodir uma guerra sem fim e estarei tenso, carregado que nem um barril de pólvora, com a impressão de meus livros sem ter nem mesmo começado.

O bom é que passam os séculos e os livros continuam sendo impressões formidáveis. O ruim é que as guerras sempre são corpos que não têm nada a ver. Há líderes precisando vender seus barris de pólvora, mas não colocam suas vidas neles por seus amigos e clientes. A culpa é toda dos chineses, da pólvora que não é agradável à pele.


P.S.: Um monotrilho sobre as nossas cabeças (Daniel Caribé) https://passapalavra.info/2020/03/130122/ 
P.S.2: Nada é inteligível.
P.S.3: Louva-Deus: A grávida sopra, se tentar voar é menino, se se segurar é menina.

Se chegue

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