sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

1000 fúrias

Puxa vida!
Apesar de tudo
que eu amo
eu ainda consigo odiar.
Mas eu odeio odiar
e odeio ter ódio de ter ódio
de ter ódio.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Simples

Algumas vezes você se sente só
Cercado de gente, mas só
Sem companhia alguma
São sempre "os outros"
Ninguém de "nós"
A vontade é sair por aí
Sem rumo
Ou talvez morrer
Sem conversa
Sem alarde
Sem pensar
Simples assim
Na solidão

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Muita estrela e pouca constelação

Vimos muitas atrações que não atraíam ninguém a ir a lugar nenhum e poucas que realmente arrastaram multidões em êxtase. Dos 30 anos do axé music eu pago meu pau pra os mestres Bell Marques, Gerônimo, Luis Caldas, Brau e os blocos de percussão que merecem mais respeito e visibilidade, e acho que as empresas e lojas de instrumentos deveriam também investir em instrumentos mais leves etc, mas isso é outra conversa.
Na praça aqui de Pericity teve um monte de coisa bacana. Teve um dia que rolou a B. System com Bnegão (que ficou devendo uma do Planet) e Buck Jones que jogou um reperório de responsa e realmente agradou a este chato roqueiro velho. Mas eu tive o desprazer de ver as desgraças tocarem também, só que eu não vou falar disso. Se no ano que vem escalarem a Honkers pra tocar aqui na praça vou ficar mais feliz que nunca, mas se estivermos tocando em um pico qualquer vai ser quase o céu também.
Aí antes disso eu fui no samba, na quinta-feira, fiquei bêbo com uma garrafinha de jatobá e vazei. Fui do Pelô até o Campo Grande andando com os camaradas. Vimos umas figuras nesse caminho... Luis Caldas na avenida, Nelson Rufino, é o tcham e até Bell passou com aquela voz de demônio agitando a massa. Quando a gente chegou lá diminuíram as atrações e minha empolgação foi-se embora com os últimos goles do jatobéuris.
Eu tinha prometido a mim mesmo que só iria na rua de novo pro Palco do Rock e já tava determinado a ir ver a Pastel e a Motrícia na terça-feira, mas quem disse que eu me governo? No bendito dia fui me parar na Pedro arcanjo curtindo Daganja e o Nova Era balançando o chão da praça e depois ainda fui presenteado com um show de Moraes Moreira pra lá de foda com Davi Moraes e banda fazendo um dos melhores espetáculos que eu já vi em minha vida.

Muita coisa aconteceu nesses 30 anos de axé e acho que isso é mais tempo que muitos mereciam na música, na mídia, no meu saco. Pelo menos esse carnaval serviu pra lembrar que até mesmo o inferno pode ser um local divertido. Todo ano eu tenho que ser lembrado disso em algum canto, às vezes em momentos em que busco sossego, mas vou me parar na casa de mãe Joana.  

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Carnaval...

O que te deixa mais feliz 
que sexo e cerveja?
Uma musiquinha 
na hora certa 
tem seu valor...
A música certa 
na hora H
pode ser "Lepo-lepo"...
pode ser 
"Prefixo de verão"...
pode até "only you"
Ah carnaval!
o cara pode estar na Ilha 
ou na Castro Alves 
se ele tiver esperança 
de sexo ou cerveja...
pode tocar qualquer coisa.

Se chegue

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