quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Marketing eficiente da porra!

Quando eu era pequeno ia pro rock em Amaralina. Bebia pa desgraça e na saída pra casa sempre rolava aquela vontade de dar um mijão. Tinha um cantinho perto do ponto bastante convidativo pra dar a mijada e todas vezes eu via o cantinho e ia lá, todas as vezes, só após chegar lá, eu via, lia a placa:
"Proibido mijar!"
"Cuidado com a surpresa!"

e é claro que eu nunca mijava.
Vida desgraciosa!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

A gente tem escolha, portanto, escolha certo!

A gente pode escolher sair pra se divertir
A gente pode escolher a cerveja e os cigarros
A gente pode escolher o bar
E a gente às vezes pode escolher até o garçom
A gente pode escolher dormir tarde
Pode escolher não dormir
A gente pode escolher o dia da semana
A gente pode escolher a trilha sonora

Só duas coisas nesse mundo a gente não tem escolha: o time do coração e as pessoas que a gente ama.
Eu fico puto quando meu time perde e quando um amigo faz uma merda, mas logo depois tem um outro jogo, ou uma outra balada, ou conversa. Voltam os sorrisos, as alegrias, as boas lembranças e até as ruins, mas isso são coisas do coração.
Quem é que escolhe a quem amar?
Tem gente que dementemente até tenta deixar de amar alguém, ou de torcer pra um time, mas é inútil.
Não é o meu caso. Nunca será!
Sempre vou amar meu time e meus amigos.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

H E X A G E R A D A M E N T E FELIZ (e de ressaca)

Quando saí do Parque Antártica, naquele estranho jogo de semifinal de campeonato Paulista, dia 20/04, aquele mesmo do gás, eu tive a impressão que o ano seria muito ruim para nós torcedores tricolores. Tomei chuva, teve blackout, fiquei quase 12 horas sem tomar uma cerveja, mas apesar de minha desconfiança eu ainda tinha orgulho do time e dos jogadores. Perdemos em uma situação estranha para uma equipe que estava mais tranqüila, descansada e jogava em casa. Na quarta-feira a gente ia enfrentar o Nacional (COL) pela Libertadores. Foi um jogo sofrido, como, aliás, foram quase todos os jogos do ano. Ganhamos por 1x0 gol do Pirulito.

Pior que a eliminação do Paulista, foi a eliminação da Libertadores daquela maneira também traumática e sofrida. Foi disparado o pior dia do ano. Assisti ao jogo na casa de um amigo e saí de lá sem dar uma palavra. Fiquei meio afastado de conversas sobre futebol por algum tempo. Eu havia perdido a confiança no time, mas de alguma maneira eu ainda confiava no Muricy Ramalho, que sentiu tanto, ou talvez mais do que todos nós meros torcedores.

O time começou a se desmontar, Saíram o Adriano, Carlos Alberto, Alex Silva e Fábio Santos, e alguns jogadores estavam bem abaixo do que podiam jogar. Muricy simplesmente havia perdido a força do conjunto e eu estava perdendo a fé. Eram muitos vacilos durante um mesmo ano e eu não estava reconhecendo meu time.

Muricy preferiu jogar a Sul-Americana com uma equipe reserva e seria bastante difícil o sucesso (fomos eliminados nos pênaltis). O segundo turno do Brasileiro começava com uma derrota fora de casa para o líder, que já davam como campeão, depois que o Flamengo voltou à realidade. Estávamos longe de acreditar no título e eu não conseguia ter esperança. Nosso ataque penava com as contusões de Borges e Aloísio, e as péssimas atuações de Éder Luis (que só jogou bem contra o Flamengo) e André Lima (que só na estréia foi bem).

Mas um São Paulino sempre acredita e eu acreditei que chegaríamos às 20 vitórias e brigaríamos pelo HEXA, pois os times que estavam na frente estavam oscilando muito, perdendo pontos bestas enquanto nosso time se fortalecia e mantinha uma estabilidade, apesar da grande quantidade de empates. Era visível a mudança de atitude do time. Paramos de levar cartões ridículos, não havia mais boatos de saída e chegada de jogadores. Muricy teve paz.

Após mais um empate injusto contra o Palmeiras quando já estávamos embalados e ficamos sem o nosso principal atacante num lance estranho, eu percebi que esse time iria chegar e chegando não ia vacilar. Dito e certo!

O time foi arrasador nas rodadas seguintes com seis vitórias consecutivas acabando de vez com toda a desconfiança que alguém ainda poderia ter. Empatamos o jogo que poderia ter sido o do título, na penúltima rodada, na semana decisiva afastaram o árbitro do jogo (ainda bem!), na mesma semana o ex-presidente do clube faleceu, era muita pressão na cabeça de Muricy e dos jogadores, mas nada era capaz de abalar minha confiança, apesar da minha certeza no sofrimento, minha fé era muito maior no título.

Foi assim que ele veio. É assim que ele vai ser lembrado. Mais uma vez meu time de coração me faz feliz, mais uma vez o fim de ano é tricolor, mais uma vez Rogério Ceni e cia me deixam com a maior ressaca de minha vida... eu não sei quando vou deixar de ser um torcedor feliz, mas tenho certeza que no mundo inteiro não há torcedor mais feliz que o São Paulino Hexa-Campeão Brasileiro, Tri-Campeão das Américas e Tri-Campeão Mundial.

Obrigado Muricy! Pois você mais que ninguém mereceu este título depois de todas as críticas e desconfianças quanto ao seu trabalho.

SAUDAÇÕES HEXA-GERADAS!!!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Penso, logo existo!


Tudo o que temos a fazer é pensar positivamente. Às pessoas não é dado o direito de pensar diferente. Isso é mera perspectiva.

Temos que imaginar que somos senhores, não só de nossos narizes, mas de nosso futuro, o futuro de toda a humanidade. Afinal, onde você quer que as pessoas vivam? Num lugar que está em evolução, ou num lugar em franca decadência? Tudo o que nos rodeia é caos, ou as coisas estão voltando aos seus lugares?

Tudo o que pensamos pode ser criado, então sempre que for pensar em algo, pense na melhor coisa possível dada à situação.

Sejamos pequenos príncipes vivendo em pequenos planetas, mas em paz com o universo que nos abrange. Somos meros integrantes, integrantes como todos os outros. Não há nenhum motivo para desejar-lhe mal para me dar bem. Não há o menor motivo para desejar-lhe mal. O máximo que podemos pedir é justiça, mas não a justiça divina, ou a sua justiça egoísta. A justiça do que você desejou, e permitiu que acontecesse.

Não podemos alimentar animais que possam nos comer sem um mínimo de segurança, mas o que seria essa segurança? A segurança é ter em sua mente a certeza de que tudo vai dar certo.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Sei não, viu?

Às vezes meus amigos falam um monte de merda sobre futebol, que meu time é uma merda, que somos bambis, que não vamos ganhar mais nada, etc.
O foda é que eu ouço isso desde 89 quando o São Paulo perdeu o Brasileiro pro vascú e de lá pra cá a gente já ganhou 3 brasileiros, 3 libertadores e 3 mundiais. De todos os títulos QUE EU VI meu time ganhar ainda acho que o mais foda foi o brasileiro de 86. foram jogos memoráveis e Silas, Müller, Careca e cia eram os caras mais raçudos que eu tinha visto jogar até então.
Em 2005 eu tive a alegria mais intensa com o 3º título da Libertadores. Estava lá no Morumbi com Romário(Corrente) que tinha feito a promessa de só voltar a beber após o título. Eu tinha saído daqui dizendo que se o São Paulo desse menos de 4 no APR eu desfilaria de saia na praça aqui do bairro.
Resultado: São Paulo 4x0 Atletico PR. Uma noite histórica por vário motivos, até carona pra Guarulhos a gente arrumou. Cheguei aqui 7 da manhã, em transe, louco pra continuar enchendo a cara, mas não tinha nem bar aberto, nem com quem beber e eu tive que esperar o dia mais lindo do ano engrenar pra eu poder sair e me acabar.
Os brasileiros de 2006 e 2007 foram tambem muito foda, principalmente em 2006 que o time era líder e chegou à final de mais uma Libertadores, que eu também fui, mas me fudi.
2008 é o ano que o São Paulo mostra que não se faz um time grande com historinhas nem com conversinhas. Tem que levar as coisas a sério e tratar os adversários com respeito. Não devemos ter pena alguma de times que estão sendo rebaixados, se eles não tiveram competência não é problema nosso.
O foda é que mesmo depois disso tudo ainda tem uns idiotas que não respeitam meu time, mesmo ele semdo o maior clube do Brasil e um dos miores do mundo. Fazer o que, né? Tem gente que COMPRA título da sárie A e comemora título da série B.
Conversando com um cara que não era nem São Paulino há umas rodadas atrás. O São Paulo enfrentaria o Inter, a Portuguesa, Figayrense, Vascú, Flumerdense e Goiás. Eu me quaixava que fariam de tudo pro Vascú não ser rebaixado, que o Goiás era o time mais complicado a se enfrentar, pois era o time mais difícil de perder em casa e o Internacional, que é o melhor time do Brasil na atualidade. Sabe o que o cara me falou?
- Rapaz, o São Paulo vai bater em todos eles!
Pois é, só falta o Flumerdense e o Goiás e acho que o cara estava mais que certo, pois o time joga com seriedade e não pensa nem um segundo em deixar todo o trabalho que eles tiveram durante esses meses ruir em duas semanas.
Eu só queria estar lá no Morumbi domingo, mas dessa vez não vai dar.
Vou guardar pra a final da Libertadores de 2009 e dessa vez será ainda melhor.
Quanto aos torcedores de outras agremiações, o que eu posso dizer é:

"EU NÃO TENHO CULPA DE SER FELIZ!"

terça-feira, 25 de novembro de 2008

A sorte, ela me acompanha.

Depois de ter acordado tarde, saído de casa tarde, não ter encontrado as pessoas na praia, ter cortado a ponta do dedo médio tentando consertar Rebeca, não ter tido tempo de trocar as cordas do baixo, ter chegado no BANEB na hora de tocar, sem tempo de beber uma cerveja e cumprimentar decentemente as pessoas que lá estavam, não ter conseguido tirar o melhor do som nem dos baixos, nem do palco, tocar o tempo inteiro tomando choques no dedo cortado e sóbrio... ter que desviar os olhos das apresentações de suspensão, apesar de ter uma amiga se pendurando eu não suporto ver aquilo...
Valeu muito à pena todo esse "sacrifício".
Pode não ter sido uma inesquecível noite de rock, mas foi um formidável encontro de amigos.
Só pude ver o show da Venus Voltz, mas eu não consigo pensar em nada melhor para ter sido a única apresentação a ser vista. Puta show do caralho, puta vocalistas bons do caralho, putas baixo, batera e guitarra bocas-de-se-fuder!!!
E que mulher é aquela? Ela canta de dentro pra fora, se move como uma... sei lá! Não consigo pensar em nada como ela. Eu que sou um cara que gosta de fechar os olhos e deixar a música me levar, não conseguia tirar os olhos do palco por muito tempo. Dançava com ela, sentia a sua voz, fui hipnotizado.
Depois do show só uma pizza com ervilha poderia tirar um pouco da minha felicidade, mas ela não foi capaz.
Mais uma vez senti-me uma pessoa de muita sorte.

Pellê, Dinho, Du e Trinity, obrigado por existirem e formarem essa banda espetacular.

domingo, 16 de novembro de 2008

Esse, sim


Aí botava pra fuder.
Mais que eu.
Masque a minha,
mas seja responsável!

Vida

Ontem eu perdi 3 reais na praia
A mulher estragou minha cueca com o ferro
Ainda vou jogar basquete
Vou tentar ir pro hospital
Tento assistir pela "en'ésima" vez a um mesmo filme sem sucesso
Estou com uma grande ressaca
Mais um domingo em minha vida
Mais um dia na existência do mundo
Hoje ainda tem baile funk

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Dúvidas


Às vezes a gente fica sem tempo pra fazer várias coisas, mas eu não vou ficar sem escrever por falta de um computador, né?

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Assim


Amargo

O vazio, Existe, Assim

Como uma garrafa plática jogada na rua,
Sob o sol,
Após a chuva,
Apenas gotículas de água
Fazem perceber
Algum conteúdo.

Espera-se o chute de um traseunte,
Algum carro,
Moto,
Caminhão,
Passe por cima,
E estoure,
E liberte,
E transforme...

Talvez alguém cate,
E ponha no lixo,
ou leve pra reciclagem,
Quem sabe?

O que se sabe é que existe o vazio
E ele nunca é só isso.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

E não vai ser comigo

Foi por ela que eu mudei
Mudei seu jeito de pensar
Mudei seu jeito de falar
Foi por ela que eu mudei

Foi dela que eu cansei
Cansei de a corrigir
Cansei de dizer aonde ir
Foi por ela que eu cansei

Mas não vai ser comigo
que ela vai voltar a ser feliz
E não vai ser comigo
que ela vai ser infeliz mais uma vez

Pensamentos perdidos

Quem ama muito mente muito bem.

Nunca consigo guardar dinheiro para beber, pois sempre bebo todo o dinheiro que tenho.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Se é pra f*der, passe pelo menos uma manteiga

As instituições, de modo geral, são tão filhas da mãe que já nem tem mais vergonha de dizer que vão te fuleirar.
(...)
- Se o sr. atrasar nós incluiremos juros.
- Mas não é atraso, o valor está errado.
- O sr. deve, nesse caso, efetuar o pagamento e solicitar a correção do valor.
(???)
Eu não sei onde essas pessoas aprenderam isso, mas essa merda veio, claro, com a invenção do dinheiro. Coisinha insignificante que acaba com todo o prazer de se viver.
Não há um dia sequer que eu não xingue o infeliz que teve a idéia de criar a moeda, mesmo sabendo que a humanidade não ia parar de criar coisas absurdas.
Há um tempo atrás eu cria que a maior invenção do homem era o controle remoto, mas eu acho que foi mesmo a vaselina. O homem nunca pára de querer foder o mundo e pr'um cu do tamanho do mundo é preciso muita.

Vamos pensar no assunto!?

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Boom na sua cabeça

Já li quase todo tipo de coisa sobre o Boom Bahia, concordo com umas, discordo de outras e tem coisa que é bom nem comentar. A verdade é que há muitos anos não rola um evento tão bom nessa cidade. Peca um pouco pelo pouco espaço da Tereza Batista e pela cerveja Sol, que começa a sair quente antes do fim da noite, mas a organização e as atrações realmente estão botando pra fuder.
Esse lance de horário é importante pra caralho, acho que as pessoas deveriam se acostumar a cumpri-los. Como de costume os eventos no Pelourinho não costumam atrasar, pois o povo de lá cobra mesmo essas porras. (ou pelo menos cobrava)
Nessa onda quem se fode sempre sou eu, por dois motivos simples: Não gosto de sair antes das 10 da noite e gosto menos ainda de sair de Periperi domingo à tarde, a menos que seja pra ver a seleção jogar(SPFC) em algum bar com a galera. Mas esse fim de semana eu tive que me fuder um pouquinho, pois o rock me chamava e ele também merece alguns sacrifícios, além dos amigos e amigas que tinha oportunidade de encontrar depois de algum tempo.
No sábado eu já comecei me lenhando. Saí de um seminário já quase 17h e algumas bandas já tinham tocado, mas pude ver Os irmão da Bailarina com um show um pouco mais pesado do que eu me lembrava e achei muito bom.
O show da Lou está cada dia melhor, mais maduro (no bom sentido) e mais empolgante. (Creio que um próximo disco será matador.)
A Teatro de Seraphin foi a única banda que me fez realmente lembrar porque eu ouço rock. Comecei nos anos 80, ouvindo o punk e o pós-punk. Nesse temo aqui existiam bandas como Não, Boy Subterrâneo, Via Sacra, bandas que se preocupavam bastante com os conteúdos de suas letras e tinham sempre algo a dizer além de seus cabelos desgrenhados e suas roupas rasgadas. Foi o momento mais calmo da noite, mas não o menos prazeroso. (antes que alguém diga alguma gracinha: papo-cabeça de cu é rola!)
Depois teve uma banda de Pernambuco chamada Sweet Fanny Adams, que, apesar da posição ingrata, não deixou o prazer de ouvir música deixar o local, mas o que todo mundo queria mesmo era ver os Retro e os caras não nos decepcionaram.
Fica meio chato falar que o show foi do caralho, mas muito melhor que o show deles foram minhas parceiras de dança. (e pensar que há 15 anos atrás era raro se ter uma mulher para dançar em shows de rock) Não vou destacar nenhuma delas pra não gerar ciúmes, mas hoje eu só acredito numa festa na qual eu possa dançar além de ficar pulando feito um doido e o primeiro dia do Boom Bahia foi matador.
No segundo dia, como era de se esperar, mais uma vez eu cheguei atrasado e quase perco a banda que me fez realmente sair de casa, a Declinium. Não pelo fato de nosso baterista estar tocando, nem pelo fato de serem grandes amigos, mas pela qualidade sonora, refinamento das guitarras e a voz daquele sacana que é realmente muito foda. Aliás se fosse fazer um concurso, Théo Filho e Orêah iam disputar pau-a-pau a melhor voz masculina. Cheguei ainda na metade da primeira música e pude curtir quase todo o show relativamente quito no meu canto, sendo interrompido vez por outra por algumas pessoas que eu não tive tempo de cumprimentar à minha chegada. Ouvir a música "Estranhos" ao vivo sempre me traz recordações de tempos imemoráveis e bastante felizes, apesar de ser um rock triste.
Depois foi a vez da Berlinda subir ao palco, mas foi um show que eu acabei nem curtindo muito por dois motivos básicos: era a hora que eu estava de fato começando a curtir o ambiente e o vocal tinha uma "vozzinha" meio afetada bastante irritante à minha "macheza". hehehe
Alguém já tinha me falado alguma coisa da SubAqüático, mas eu não conseguia lembrar o que era, mas quando os caras começaram o show e foram destilando seu set list descobri que se não tinham me dito que era uma banda do caralho, mentiram. Foi realmente a coisa mais supreendente que eu podia esperar no dia que seria o mais "calmo" do festival. (Encontrei mais uma banda capaz de me tirar de casa)
Também teve suas surpresas negativas, mas isso nunca foi novidade pra mim. A Curumim & The Apins ficou meio perdida em minha cabeça. Apesar de eu até gostar do som que eles fizeram, acho que eles ficaram meio numa roubada, pois depois da SubAqüático eu queria era mais rock e não aquela xurumelança hype, mas enfim...
Chegou a vez de Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta, de quem eu tenho a maior mágoa por eles nunca tocarem "Daikiri" nos shows e esse não foi diferente apesar de minha súplica à beira do palco. De novidade pra mim mesmo foi a presença de mais uma guitarra no show o que deixou seu Ronei bem mais à vontade no palco e realmente transmitindo a empolgação que é o show dos Ladrões. Pedrão, Edinho e Sérgio, além de Ronei e do "novo" guitarrista, que também é o guitarra e vocal da SubAqüático, são uns dos grandes heróis do nosso cada vez mais sólido rock baiano.
Agora é esperar a quarta-feira e eu tenho certeza que Bruninho Pizza, Nancy e seus comparsas invisíveis, porém bastante audíveis façam memoráveis apresentações.
Espero conseguir estar lá.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Saudade sem nº

Às vezes o tempo
age mal com as pessoas 
Ele nos deixa assim,  
De longe Olhando
o passado através das fotos
Através do pensamento 
O tempo não pára 
Mas nós queríamos
fazê-lo parar 
Em vários momentos 
A gente não pode voltar 
Mas ainda podemos ir em frente 
A saudade? 
Essa morre fácil! 
Num sorriso
que se vê de longe 
Ou num apertado abraço

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O rock de batom

Sexta-feira pra mim tem se tornado um tormento imensurável. Tudo porque inventaram que eu, com 34,5 invernos, tenho que acordar sábado pela manhã pra assistir aula. Eu, comedor de água de responsa, baladeiro full time, que odeio ervilha e programas de tv de sexta à noite, tenho que acordar 6 e pouca da manhã, pra poder estar numa sala de aula às 8 e pouca de um sábado???
Claro que eu não sou nenhum imbecil de ficar trancado em casa toda sexta-feira, por isso em algumas e já saio de casa com todo o material que eu vou precisar durante e, principalmente após a aula do sábadão.
Na semana retrasada rolou uma dessas e, como profissional que sou, varei a sexta, mas esqueci do material, aí lá pelas 6 e pouca e fui pra casa, tomei meu banho, fiz meu “desbebum”, e vazei pra aula. 
Nem dormi na sala e depois da aula fui pro boteco com uns colegas. Colegas covardes, que foram cedo pra casa e me largaram à toa às 14 horas. 
Com o virote, e as cervejas de depois, eu acabara esquecendo da coisa mais importante da semana à qual eu esperava ansiosamente há meses, mas graças a meus colegas covardes me lembrei a tempo de ir. Era o um show produzido por grandes amigos que ralam há anos nesse rock de Salvador(ACCR-BA) no qual ia tocar a banda que eu virei padrinho(PREAZ) depois que as meninas me ajudaram a acabar uma garrafa de conhaque. 
Cheguei no evento cedo demais, coisa completamente fora do normal pra mim, que sempre sai de casa depois que a maioria dos eventos já começou.. Encontrei as meninas da Preaz, logo na entrada e pude matar a saudade de meses com alguns abraços bastante apertados e vários goles de cerveja. 
Tinha uma outra banda passando o som o palco, a Endometriose (Feira de Santana-BA), que acabou até animando bastante a nós mortais. Depois veio as Preaz que subiram ao palco quando eu já estava bastante “legal” e tive que ficar colado ao palco admirando as monstrinhas que eu havia ajudado a criar (graças a Jah). Rolaram uns pepinos com a caixa da bateria, um certo nervosismo das meninas, mas o show foi muito bom pra mim. Senti um orgulho da porra! A banda mudou de vocalista, coisa que eu só fui saber, e conhecer, nesse dia, e a nova vocal não vacilou em mostrar sua personalidade e, mesmo meio insegura, se impôs que nem gente grande. Karen, Taís, Juli, Márcia e Giselda botaram pra fuder!
Depois disso eu já estava meio louco, mas pude ver o show meio chatinho pra caralho da tal Vanessa Pondé, que faz um popzinho bem churumela, mas tem uma boa voz e toca bem violão, além de estar acompanhada de bons músicos, e o empolgante show da Endometriose. Mas o que foi realmente formidável foi a presença iluminada e o som mais que “aconchegante” da Matiz. 
A gracinha da Mari Diniz e seus comprasas fizeram um show curto, porém matador. Pude matar a saudade de seus hits e ainda tomar umas com Léo Abreu(baterista e comedor de água profissional).
Saí de lá e fui a uma festa de formatura de uma amiga, onde encontrei uma outra amiga que eu não via há 16 anos e acabei dormindo na mesa, mas essa é uma história pra outro dia.
Pena que eu não pude ir no segundo dia do evento, mas espero que nunca faltem pessoas que acreditem no rock independente e, principalmente, nas mulheres fazendo esse rock, pois ao longo de minha estrada do rock eu já ouvi diversas opiniões preconceituosas contra mulheres no rock. Eu sou meio suspeito pra falar, mas verdade seja dita: sem mulher o rock perde todo o sentido.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Seis de outubro

Desde pequeno eu achava que morreria no dia de hoje 6 de outubro, por isso sempre que se aproximava da data eu ficava meio agoniado e começava a fazer besteiras. Na adolescência isso ficou bastante pior, porque os hormônios me levavam praticamente à loucura e a depressão bateu pela primeira vez de forma que eu conseguisse entender do que se tratava.
Hoje, com 35 anos fico imaginando o que se passava pela minha cabeça esse tempo todo, mas considero hoje um excelente dia para morrer.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Uma mulher qualquer

Imagine uma mulher
Imagine seus olhos
Imagine seu nariz
Amplie sua visão
Imagine todos os detalhes do seu rosto
Imagine seu cabelo
Seu pescoço, seu colo...
Imagine sua cintura, seus braços e pernas
Imagine sua barriga
Imagine seus pés
Imagine-a vindo em sua direção
Ouça sua voz
Ouça o que ela diz
Imagine seu dia-a-dia
Seu acordar, seu banho, seu vestir
Imagine suas dificuldades e suas tristezas diárias
Imagine que você não pode fazer nada
Imagine que ela vai morrer
Imagine que ela nunca foi amada

domingo, 21 de setembro de 2008

Uma mlher nunca vai saber o que é isso...

Tesão de mijo:

Às vezes o cabra acorda com cãimbra de nó na binga, mas é de tanto o subconsciente segurar a mijada matinal. Tem gente que não consegue nem acertar o local apropriado pro mijo e acaba fazendo uma sujeira da porra no chão.
Eu, que não sou otário, quando vejo que a cãimbra é muito violenta mijo logo no box, depois é só ligar o chuveiro e dar um grau.

Broxada de mijo:

Sempre que a gente toma umas e outras dá aquela vontade de desagüar com gosto, mas tem momentos, nos quais a cerveja está bem gelada, e a gente sempre pega nela com a mão boa, que fica difícil executar a simples tarefa de dar um mijão. A complicação se deve ao fato de pegar na binga com mão gelada.
Caralho! Não conheço nada mais broxante que uma mão gelada no pau, principalmente a própria.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Diálogo oculto

Mãe: (quero ver se vai aparecer quem foi!)
- Quem tomou cerveja aqui ontem?
Filho: (nem me lembre! A gente rodou pa porra procurando um lugar pra beber...)
- Fui eu e uns amigos.
Mãe: (Olha que cara de pau!)
- Tavam comemorando o que?
Filho:
- Nada!
Mãe:
- Mas por que bebe assim encima de nada?
Filho: (Mas a gente tinha... cala a boca, rapaz!)
- Porque cerveja é gostoso.
Mãe:
- Não sei mais o que dizer a você.
Filho: (Essa é a hora que eu devo ficar calado)

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

A desgraciosidade

Rapaz, eu preciso voltar a beber logo. Esse negócio de doença não é pra mim! Eu não gosto de paz, só com uma mulher do lado vendo um filme, bebendo um vinho fazendo e recebendo carinho... hum... Acho que preciso de uma cerveja, digo de uma mulher. Ah esquece!
O que eu queria falar é que depois daquela merda toda do "boctrin", hoje depois que meus amigos maravilhosos ficaram me sacaneando, aconteceram mais situações desesperadoras. Se bem que se eu sobreviver a essa semana meu conceito sobre desespero vai estar completamente formado. Aliás, teve duas coisas que eu omiti, mas foi por esquecimento, uma na terça-feira, chá quente de boldo na mão esquerda e outra quarta, achocolatado com água escaldante na boca. O engraçado é que o da mão que eu achei que ia me fuder não deu nada e o da boca que eu achei que não ia ser nada machucou. Coisas da vida.
Como minha mãe não me tinha por perto 24h por dia por tantos dias seguidos há alguns anos ela resolveu me dar um presente ontem, dizendo que era de aniversário atrasado. Eu odeio presentes que não servem pra beber, mas de minha mãe eu aceito até uma torta de ervilha. Era uma bermuda de uma dessas lojinhas de shopping que ela tinha ido com meu cunhado e pra não fugir à regra de bermudas e calças que se ganha de presente, não deu. Pensei em dizer a ela pra dar a outra pessoa, mas mãe é foda! Se magoa com tudo.
Hoje eu já era outro homem. Sentir a rua, mesmo durante o dia já era uma coisa fabulosa, mas eu tinha que ir a um Shopping, a segunda coisa que eu mais odeio no mundo. Mesmo assim era bom sair de casa. Tomei um banho de verdade depois de 3 dias, porque teve um dia desse que nem banho eu tomei e ou outros foram de se molhar e se enxugar. Me vesti e caí no mundo. Só não sabia em que andar era a loja e pra um cara que odeia shopping chegar em um com a sacola da loja e perguntar onde fica é um pouco de imbecilidade demais. Ligo pra meu cunhado: caixa-postal (que sacana!), ligo pra minha irmã: “ô Thi, se eu conseguir falar com ele peço pra ele te ligar” (minha irmã é 10!).
Não vejo muito sentido na moda, mas sou escravo dela como qualquer ser humano. Minha “fôrma” não é lá exatamente a média do brasileiro e acredito que não seja na média de nenhum povo, o que torna minha busca por qualquer tipo de vestimenta uma coisa desagradável, pois, “todo vendedor desse mundo não entenderá exatamente o que eu busco e tentará me vender qualquer merda.” É de vender que se trata para ele. O “Eu preciso de um tênis, uma camiseta, uma bermuda, uma calça etc” se transforma em: “Quero a mais cara, ou a mais barata, peça dessa loja” a depender do “olhar clínico” do vendedor. É broxante. Eu detesto comprar, mas lidar com certos vendedores pode realmente estragar um dia. Salve a internet! Os melhores anos de minha idade eu não tive internet, mas hoje eu não sei o que seria de mim sem ela. Porra de moda! “Quero uma camisa sem estampas, uma calça de homem e bermudas com bolsos fundos!” Assim é mais fácil. Seja como for, é um saco ter que me vestir com os vendedores.
Peguei o buzéuris e fui relendo Capitão Presença pra aliviar o stress de ir a um shopping, numa loja que eu não iria, para trocar uma roupa por outra que eu sei que não tem, mas menos de 5 minutos depois eu já tava puto por ter esquecido a ordem de serviço de um celular meu que está consertando há um mês e pouco. Ainda bem que O Presença me salvou do stress. – Valeu por essa, Presa! – Depois de re-rir um monte, quase chegando lá, o sacana me liga:
- Diga aí, velho?
- Em que piso fica a loja, man?
- Rapaz, vá em qualquer uma!
- Sim, véi, mas eu já estou chegando no shopping Barra...
- Pode ir em qualquer uma que é a mesma coisa.
Pra evitar problemas familiares achei melhor desistir da informação e aceitar minha “sorte”, só faltava rodar uma hora no shopping e depois ser atendido por um macho “muito atencioso”, se é que vocês me entendem.
Dei sorte! Advinhei a entrada que me levava direto pra porra da loja, e estava vazia (eu tava mesmo com muita sorte), mas ao olhar direito vi que só tinham homens pra me atender. Coloquei a sacola em cima do balcão e anunciei a troca. O brother “conferiu a parada” e me mandou escolher o que eu iria querer em troca. Em uma olhada em volta da loja vi que seria um coisa impossível. Perguntei se tinha camisetas sem estampas, ele me apontou um prateleira com camisetas nas cores lilás, azul fêmea, azul igual a que eu estava vestido, rosa. Resolvi ver outras coisas: camisas pólo (medonhas e com escudo), calças (as que tinham meu nº eram 60 reais além do valor), o pior de tudo é que eu nem podia pedir pro cara me ajudar, porque eu sei lá qual era a dele e podia não ficar bem eu dizer “homem não usa essas coisas”, na hora das camisetas tudo que eu disse foi “são muito claras”. Bonés sempre são legais, mas os de lá não davam em minha cabeça. Bicho, eu já tava desesperado, aí achei uns shorts de tactel, mas a única cor mais ou menos de homem que tinha era verde, verde musgo segundo o vendedor, cujo nome eu perguntei, mas esqueci, peguei um desses mesmo, mas ainda faltava pra inteirar o valor. Olhei novamente p’ras camisas alegres e perguntei pra menina, digo, pro rapaz se realmente não tinham outras cores e só aí que o sacana foi mostrar outra prateleira... (papo chato da porra esse de loja de roupa, né? Desculpem, mas é que eu tô sóbrio há 4 dias) resumindo peguei um short e uma camiseta e ainda gastei mais 24 reais. (a porra da conta só podia dar 24 mesmo)
Voltei pra casa na intenção de ainda bater um pedal, mas sentei aqui no computador e me fudi ainda mais um pouquinho. Minha mãe perguntou se eu tinha trocado a bermuda, queria ver, como eu já estava trocando de roupa mesmo (já tinha tirado a camisa e o tênis) resolvi mostrar a ela logo em meu corpo, até pra eu também ter certeza que ia ficar bem. Ela gostou, eu também.
Voltei pra esta porra pra tentar terminar o texto que comecei esta manhã tirei apenas a camisa por causa do calor, daí a pouco minha irmã me grita lá da cozinha:
- Cabeção, vai querer suco? Maçã com Melancia?
- Vou, daqui a pouco eu tô aí. (gente boa essa gorda!)
Alguns segundos depois:
- Ficou aguado, vou colocar beterraba.
- Bala! Gosto de beterraba.
E continuei aqui, escrevendo, lendo e-mails, respondendo scrap e conversando no msn. Um autêntico imbecil, fui atender a porta, voltei, dali a pouco a sacana grita de lá de novo:
- Cabeça, não esqueça o suco... e lave a jarra. - E saiu.
- Falou!... lindona!
Já não ia mais pedalar pra caralho de lugar nenhum mesmo resolvi ir comer.
Estava lá uma jarra de um autêntico blood Marry. Fiz dois sanduíches, dei três biscoitos a conhaque e voltei pra frente do computador. (Eu achei até que tinha dito em algum lugar que só ia ficar na frente dessa tela duas horas por dia exceto segunda-feira, mas eu ainda estou meio doente) enfim: sentei aqui com caneca e jarra em uma mão e dois pães na outra, coloquei a jarra em cima do rolo de papel higiênico que está em cima do gabinete, que um dia eu explico o que ele está fazendo lá, e fiquei aqui vendo tv e falando com o povo o que dava, porque eu tinha que largar a caneca e digitar com uma mão e depois pegar a caneca, encher... o resultado disso?
Primeiro eu vou falar de meu quarto. É uma suíte que em 99% do tempo fica trancada com chave porque eu estou sempre nu, não gosto de luz, de muita arrumação e não tenho o menor jeito pra decorador. Por um desses acasos do destino a porta do meu quarto não só estava destrancada, mas também escancarada, e ela faz quase um ângulo de 90º com a porta de entrada da sala, o que faz com que praticamente todo mundo que entre em casa e olhe pro lado vai me ver, por isso eu sempre tranco, por isso não, por minha mãe que ia me encher o saco se ela entra em casa com uma das visitas dela e me pega peladão. Mas, voltando à nossa história, o resultado foi: suco no teclado, na bandeja do teclado, no short verde musgo, em mim, na cadeira no chão, mas isso não foi o pior. Entrei no banheiro, tirei o short, passei água, peguei uma cueca suja e limpei a cadeira e a bandeja do computador, mas exatamente na hora que ia levar a cueca de volta pra roupa suja a namorada do meu irmão aparece...

O que pode passar na cabeça de uma pessoa que vê um homem de cueca, com outra cueca na mão toda “ensangüentada”? Ela não tinha como saber que era suco de beterraba. O que pensou eu não faço ideia, ela não me disse nada, meu irmão não me perguntou nada, mas a visão era a desgraciosidade de maneira semi-nua e crua.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Bactrim é melhor que aspirina! Quem toma aspirina é puta!

Segunda-feira:
14h cheguei em casa. Agora estava oficalmente de férias, mas ainda estava de ressaca, por isso falei rapidamente com minha mãe e fui pra cama. A cabeça doía, a garganta, mas eu tinha certeza que só com uma aspirina ia passar. - Porra de médico!
Acordei 19h, fui tentar comer alguma coisa, pois no fim de semana inteiro eu só comi um sanduíche sábado e a feijoada do mercadão na madrugada de domingo, segunda de manhã saí pro trabalho só com um café preto e um pão. Graças a Jah tinha uma quiabada na geladeira, feijão, arroz... No começo doeu um pouco, mas depois foi entrando até fácil. A fome era determinante para o sucesso. Depois de comido olhei uns e-mails e lá pelas 21h lá fui na praça com a intenção de tomar uma, porque eu não sou viado. Chamei no msn uma boa parceira de copo, mas não sei o que se passava com ela que chegando na praça quis só comer pão com salsicha. Frustrado com a pouca diversão na praça vazia e sem companhia pra beber voltei cedo pra casa. Fiquei o resto da noite vendo filme ou sei lá que porra, mas a parada da garganta tava ficando punk. Dormi.

Terça-feira:
Eu era um nada. Não falava, não comia, não bebia água e tinha febre. Passei o dia assistindo mais tv do que suporto, vi mais filmes do que agüento e fiz mais silêncio do que o costume me permite, mas a pior desgraça mesmo era ficar de férias sem beber. Pedi pinico, confesso. Já de tarde pedi pra minha irmã comprar pra mim uma pastilha e um colutório pra ver se esse incômodo na garganta diminui. Nessa brincadeira dona minha mãe já tinha inventado gargarejo com folha, sal grosso, água quente..., mas comer mesmo qualquer coisa era impossível. Mais 4 horas de simpsons, 3 filmes e um monte de programa ruim na tv. Pra ser melhor ainda essa parada minha querida irmã só veio chegar de volta às 8h da noite e, acho que só pra me sacanear, sem pastilha nem colutório, trouxe essa porra desse bactrim. (1 comprimido a cada 8 horas)

Quarta-feira:
Com a suadeira que o antibiótico me deu à noite quem disse que de manhã eu já era homem de novo? Levantei foi porque meu cu parecia cagado, mas era suor. Eu que não ia tomar banho com o frio que eu tava. A inflamação tava agora dos dois lados da garganta. Juro que eu quis morrer! Já eram 48 horas de férias e sem beber. Eu só pensava: “Que ressaca da porra é essa?! Quero brincar mais não! 2 alto!” Aumentei a dose para 2 comprimidos a cada 12 horas e um entre essas doses: - Já não tava bebendo mesmo, não ia ser o remédio que ia me matar. Dia longo filho da puta, mas eu sobrevivi. Escrevi um monte de merda e mandei um monte de gente desconhecida tomar um sorvete. De tardezinha consegui até comer um pouco e de noite a garganta começou a finalmente mostrar sinais de melhora, a cabeça até doía, mas eu achava que era de abstinência ou ainda de ressaca. Sabe como é ir ficando velho, né? A gente vai güentando menos porrada.

Quinta-feira:
Passei a noite acordado (esse bactrim deve ser raciado com cocaína. Pensei). Tinha ficado matutando um texto, que, aliás, nem terminei de escrever ainda, mas nada. Umas seis e pouca, depois de ver mais um pouco de tudo na tv e na net fui pra cama, mas ainda tava sem sono. Normalmente batia uma bronha e ficava tudo bem, mas foi aí que eu me dei conta que nesses 4 dias não havia tido nem sequer uma ereção. Me levantei e sentei novamente na frente do computador. Achei que era melhor aproveitar a falta de sono num site “educativo” do que escrevendo essas minhas histórias lombradas. Minha "djonga" não dava sinal de vida... Vocês podem não ter noção, mas isso deu uma aflição dos diabos. Pense aí!: Minha garganta se fudeu por causa da cachaça e agora meu pau não ia funcionar mais? - Que PORRA!!! Eu ia ter prazer como?! Depois de uns “vídeos educativos" vi que na verdade eu não tinha tido uma ereção porque meu quadro estava grave. Não fui num médico porque não sou “homi-puta”, mas já achava que devia ter ido na segunda-feira mesmo. Quando algo me incomoda o cérebro simplesmente ignora qualquer outra sensação só pra ficar me lembrando e me sacaneando. É como se fosse um castigo por aqueles momentos que a consciência dizia: "vá pra casa, seu infeliz!" e eu teimava em ficar na putaria até não ter mais companhia ou, em situações das mais bizarras, desmaiar (Sim, isso já aconteceu). Como se não bastasse minha garganta, agora era meu pau e meu cérebro querendo me fuder, mas eu sabia que meu companheiro de alegrias, de solidão e de insônias, não ia me deixar na mão assim e aí eu voltei a insistir na companhia de Catherine, Carol Lupo, Mayara Rodrigues, Verônica Bella, Paula Moreno, Pamela Li, Tabata, Regininha Poltergeist, Mônica Matos e sei lá mais que gostosa e finalmente consegui relaxar e dormir. Só dormi 4 horas, mas pelo menos dormi pesado. Lindo!

Sexta-feira:

Não havia dormido muito, mas já me sentia bem. Passei um dia só tomando remédio e vendo besteiras. Nenhum de meus amigos cachaceiros filhos de umas mães veio me visitar, nem minhas amigas, e ainda ficaram me sacaneando na internet por causa do bactrim que não me deixava sair pra beber, como se fosse uma porra de um remedinho pra dorzinha de cabeça. Quer saber?! Ah! Vão se fuder!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Vá!

O que pensar quando a gente olha pra trás e vê que as melhores coisas que fizemos foram os amigos?
Quando descobrimos que não podemos fazer nada por eles, nada por nós?
O que pensar quando tudo o que se pode fazer é mirar num futuro que não acreditamos?
Ver que todo o nosso passado foi uma vida sem sentido e sem ambição pode nos desesperar, mas o desespero não é a salvação.
Quando não estabelecemos metas, apenas pensamos no que iremos fazer amanhã: Onde iremos dormir, o que iremos comer, o que vamos vestir??? Temos uma vida bem mais leve e sem tanta pressão, desde que se tenha opções.
A maioria das pessoas não sabem o que fazer com suas vidas. Umas enlouquecem, outras se deixam levar e algumas já não sabem mais o que são. Mas o que significa isso?
"Existe alguma semelhança entre o que você deseja e o que você alcança?" Pode ser perguntado às pessoas que planejam seu futuro muito além de uma ducha e uma boa cama depois de uma cervejada e saber que amanhã de manhã vai ter que estar em algum lugar. Asseguro a todos no mundo que, a menos que você deseje muito alguma coisa para a sua vida futura e não esteja nem aí para as coisas boas da vida, como beber até cair, sexo com sustos, rir até passar mal e ter a mente sempre tranqüila, Não vale à pena fazer planos. A qualquer momento tudo pode mudar.
Algumas coisas estão simplesmente fora do nosso controle e por mais que nos esforcemos para controlar a situação não adianta. O jeito é relaxar e pensar que amanhã o sol se levantará e beijará todo o planeta, e beijará seu rosto sem querer saber como foi a sua noite, ou se te incomoda a sua luz, ou te cobrar qualquer agradecimento por fazer sua manhã na praia ser perfeita, ou por todos os dias fazer as plantas crescerem.
Enquanto isso continuamos olhando para o passado e planejando o futuro sem aproveitar muito do presente, mas muito pior do que isso é que não aproveitamos o presente no passado e provavelmente no futuro estaremos velhos demais para aproveitá-lo.
Quer fazer algo? Faça imediatamente, ou pelo menos comece.
Acredite que o futuro não existe e faça o seu presente ser uma coleção de momentos maravilhosos.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Um drink no Underground


Há algum tempo atrás eu assinava uma coluna num desses sites de festas, mas esse era voltado para a área da suburbana, o Perifest.com. O nome da coluna era exatamente esse: "Um drink no underground", no qual eu contava histórias sobre bares da região e sobre cachaçadas em geral.
A minha primeira era apenas uma apresentação e a receita do "iceberg", um drink que eu conheci em Porto Alegre. Uma história interessante que eu conto depois.
Então lá vai a minha primeira coluna oficial:

Que Paixão, Duó e Rock nunca fechem as portas!

E cá estou eu. De volta ao mesmo bar de tantos anos, onde todos os dias as mesmas histórias ganhavam novos finais.
Lembro que uma vez, um cara tinha se engraçado com uma garota que estava acompanhada de alguém muito mais forte do que ele e foi espancado cruelmente, mas o encontrou no dia seguinte e lhe aplicou a punição por ter uma garota bonita ao seu lado: deu-lhe dois tiros e, em seguida, sumiu. Alguns dias depois ficamos sabendo que ele havia se envolvido num acidente de moto naquela mesma noite e morrera. Ou do velho que costumava pagar cervejas para as ninfetas, só porque ele se sentia profundamente solitário e a companhia delas o divertia. Vez por outra alguma lhe prestava uns favores, mas que não era nada comparado ao que elas faziam nas mesmas noites com outros caras em idas e vindas ao bar.
Nas noites em que o frio era a única coisa que nos movia ao bar, beber conhaques, vinhos e pingas somente para nos sentirmos aquecidos e estimulados a conversar sobre os nossos problemas escolares e os problemas do mundo todo, um mundo que não pertence a ninguém, as lembranças das garotas alucinadas, que invadiam os nossos corações com emoções que só a juventude inexperiente pode experimentar: as primeiras dormidas fora de casa, o primeiro vômito, primeira briga, as noites de luxúria e as noites que eram apenas amigos bebendo e tocando violão. Lembro com saudade até dos domingos de ba-vi em que a rua ficava lotada de gente e a gente tinha que chegar bem cedo se quiséssemos assistir, sentados, aos jogos.
As noites continuam lá, as mesmas histórias, apenas nós ficamos mais velhos e os rótulos de cerveja se renovam. A rua das Sete Casas, de Duó, e de Paixão(que deus o tenha!), de Rock, do extinto Arre Égua, nunca vai perder aquele encanto. Mesmo que hoje os carros com seus sons potentes, os videokês e DVDs insistam em dar novos tons sem graça às noites alcoólicas de Pericity, sabemos que a idade chega para todos, mas o nosso egoísmo nos deixa cegos ao não perceber que existe vida após a noite.
Espero poder sempre ter esta opção quando estiver em Periperi. Beber em um lugar sossegado com meus amigos, sabendo que todas as noites nós teremos as mesmas surpresas que já vimos outros terem, ou que nós mesmos já tivemos.

(Homenagem a Duó, cujo bar deveria ser tombado pelo IPHAN, juntamente com o de Paixão. Na foto: eu entornando a cachaça no bar de Duó e lá atrás 'lá longe', o próprio Duó e atrás dele seu filho Lázaro)

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

O que mais eu posso dizer desse mundo?

Eu sei lá quantas pessoas eu conheço que nem sabem em que planeta estão!
Eu canso de me sentir um alienígena. Descubro que estavam falando de algo que pra mim não faz o menor sentido, mas é daqui deste mundo.
Para algumas pessoas uma roupa de griffe é mais importante que usar uma roupa. Eles não vestem um pano qualquer, porque isso seria "ridículo", enquanto eu só não ando algumas tardes nu porque seria preso. Esses que crêem que o final da novela vale uma briga de trânsito, mas não entendem que queimar uma aula para ver seu time ser campeão é do mesmo quilate de idiotice.
Tem gente que faz de tudo para parecer saudável e bonita, mas nem mesmo sabe o que é ser saudável, porque saem de casa para comer coisas que, além de não as alimentar, não tem gosto de porra nenhuma, muito menos bonita, porque se enche de produtos que estragam seu corpo por fora e por dentro num futuro breve. Os padrões de beleza são extraterrenos.
E nas baladas? Boa parte das pessoas fingem que estão bêbadas, outras fingem que não estão nem aí, mas estão ligadas em tudo, e outras nem sabem porque saíram de casa.
Mulheres... a maioria dos homens nem sabe como conquistá-las, não sabe o que fazer com uma depois que a conquista, mas pior que isso é que a maioria das mulheres se deixou conquistar com qualquer drinque, cédula, carona vinda de um qualquer que só tinha isso pra oferecer além de uns minutos de prazer. Ou não?
O que mais eu posso dizer desse mundo?
Todas as coisas básicas para a vida de uma pessoa qualquer, são transformadas num aglomerado de insanidades.... Tudo é tão simples...
Por que será que inventaram tanta merda para povoar o pensamento das pessoas?
Ninguém sabe do que gosta, o que é bonito, o que é direito... o que vale a pena?
Queria eu mesmo ser um alien pra não me sentir na obrigação de fazer algo. Mas é difícil.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Cervejas


LEFFE


Essa menina, apesar de ser belga, tem a maior cara de holandesa. Não sei se vocês sabem do que eu estou falando, mas é uma cerveja para outros paladares.

Há uma especificidade e peculiaridade em algumas cervejas que são produzidas de acordo com o paladar do povo de sua região. Apenas em poucos casos surge uma cerveja híbrida, ou seja, aquela que é fabulosa em qualquer que seja a boca.

Esse negócio de gosto de cerveja é muito sério. As pessoas não se dão conta disso, mas há toda uma mística atmosfera que cerca a degustação. Às vezes só a má vontade do garçom estraga uma cerveja.

Voltando a Leffe, é uma cerveja de alta fermentação(tipo ALE), que tem uns negócios de uns cerais não malteados em sua fórmula que deixa um gostinho meio frugal-y na boca. primeiro gole você estranha totalmente e chega a pensar que a cerveja é uma merda, mas a medida que o sabor toma conta de sua boca vai ficando bem interessante.

Tem o lance do "paladar holandês" que eu falei, mas é uma cerveja que vale a pena se experimentar.

É a autêntica cerveja belga de abadia, seja lá o que isso queira dizer.


Ficha:


Nome: Abbaye de Leffe

Origem: Bélgica

Tipo: Blonde Ale

Álcool: 6,6% vol.

Garrafa: 330 ml

Ingredientes: água, malte de cevada, cereais não malteados, carboidratos e lúpulo. (praticamente um café da manhã)

Cor: é mais escura que as nossas cervejas, mas não posso falar com precisão, porque minha lâmpada fluorescente não me ajudou muito. Até porque eram 3:10 da manhã.
Seja como for é uma cerveja loira.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Eu gosto

Não sei se um dia realmente ela vai me matar, mas eu não estou nem aí.
Ruim mesmo é a ressaca, mas ninguém morre disso.
Tá bom! Um dia eu páro.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

A não ser a si mesmo

Quanto mal a gente pode causar?
Pra que causá-lo?
Não sei como essas pessoas insistem em não ser a parte boa da maçã.
Elas se ofendem o tempo inteiro. Querem sempre que o outro perca, mesmo que não faça a menor diferença em suas vidas.
As pessoas não cooperam umas com as outras a não ser que seja devidamente remunerado, ou possa tirar alguma vantagem disso.
Ninguém nem mais ajuda os idosos a atravessarem a rua.
Queria não conseguir pensar mais nisso, mas todo dia tudo fica um pouco pior. Cada volta pela cidade a gente vê sempre mais, e mais, e mais...
O que eu faço pra mudar isso?
Muito pouco.
A gente precisa fazer muito pouco.
Mude o ambiente em que você está agora.
Cante uma música, dê um sorriso, peça desculpas, agradeça um favor mesmo que não tenha pedido por ele, dance tresloucadamente, banque o ridículo...
Não importa. Nada importa!
O importante é tentar não fazer mal a ninguém.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Não matarás!

Tem dias que a gente se prepara para tudo e pra enfrentar a todos. Aqueles dias que queremos mesmo que alguém crie alguma espécie de "caso". Todos nós temos o direito inalienável de ficar emputecidos com qualquer das diversas milhões de coisas que podem nos afligir. Nesses dias pensamos tos tipo de absurdo conta nossos princípios, tipo: não reagir a assalto; não discutir com maluco; não tratar mal o garçom, não mandar a mulher que a gente ama tomar no cu; não ofender alguém gratuitamente...
Existem muitas coisas que nós, seres humanos, podemos fazer contra nossos semelhantes que não tem a menor razão de ser, mas o pior de tudo é matar alguém.
Temos o discurso de que não somos perfeitos, mas quando pesamos nisso estamos sempre convencidos de que não temos que sê-lo.
Claro que eu não sou ninguém pra falar sobre essas coisas, pois acredito que certas pessoas não merecem mesmo viver. Não aceito certas barbaridades e não aceito que ninguém me diga que eu não tenho o direito de julgar.
O que eu queria mesmo era que todos tivessem consciência e não cometecem esses absurdos, mas infelizmente cada um vive como quer, pensa o que quer e faz o que quer. o que eu posso fazer?
Se somos racionais e não conseguimos nos controlar, ou pelo menos entender que não devemos praticar o mal contra nossos semelhantes, seria bem melhor se nem existíssemos.

domingo, 3 de agosto de 2008

"Amai o próximo como a ti mesmo"

Acho que as pessoas não entendem o que quer dizer essas palavras. Alguns até se esforçam e acreditam que sabem o que elas dizem, mas não adianta de muita coisa pois ao longo de suas vidas não aprenderam. Será que as pessoas não entendem que é necessário mesmo amar ao próximo?
Faço o possível para seguir esse ensinamento cristão(pelo menos esse, sempre), pois o considero o mais importante. Na verdade essa é uma lição para a humanidade não importando a sua crença. Eu mesmo não cria em Deus, mas acreditava que podíamos viver num mundo melhor se todos amássemos uns aos outros; amor e respeito mútuo. Não devemos competir pela vida. Precisamos cooperar para que todos possam viver.
O que está destruindo o mundo e todas as coisas verdadeiramente boas  é essa insana e incessante competição. Alguns creem que isso é bom para a evolução da raça, mas isso é de uma inutilidade sem tamanho. Darwin fez uma descoberta, desenvolveu uma teoria, mas ele não podia crer que isso fosse se aplicar aos seres humanos. Isso seria um crime contra a humanidade e ele mereceria a forca. De que serve a nossa "inteligência" se não conseguimos perceber que há uma diferença entre a natureza e a humanidade? Por que será que alguns insistem em usar essa inteligência apenas para levar vantagem e prejudicar os outros?
Às vezes eu choro por isso. Por fazer parte desse mundo; por fazer parte da raça huamana. Logo eu, que não queria viver além dos 12 anos, estou beirando os 40, e pra quê?
Pra me envergonhar cada vez mais?
Pra não ser entendido cada vez mais?
Pra ter mais provas de que o ser humano é o pior animal no universo?
Acho que a minha falta de ambição é mesmo o meu maior defeito, mas eu não quero ambicionar nada que não seja um mundo onde as pessoas sejam legais umas com as outras. Não quero compartilhar com quem não quer o bem comum, com os egoístas, com os cretinos...
Não quero ter cuidado por onde eu ando.
Não quero ter cuidado com as pessoas quem ando.
Não quero ter cuidado comigo.
Zaratustra dizia:
"amai ao próximo como a ti mesmo,
mas sede desde já dos que se ama a si próprio;
dos que se ama com grande desdém."
É um bom ensinamento, não é nenhum absurdo, não faz mal nenhum a não ser a si mesmo, talvez. Eu seguia isso antes mesmo de conhecê-lo e depois que o soube passei a amar ainda mais as pessoas à minha volta.
Já consegui deixar de me decepcionar, o que foi muito difícil, pois ainda cria em boas intenções, mas descobri que é infinita a quantidade de decepções que uma pessoa pode causar, principalmente aquelas que não tem no amor uma base. As pessoas são capazes de tudo para se "darem bem". Espero que eu não viva o bastante para deixar de amar.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Descontrole

Têm pessoas que sacaneiam os outros por pura diversão
E certas realmente acreditam que estão

Têm pessoas que de incomodar fazem questão
E certas realmente acreditam que estão

Têm pessoas que aos outros fazem bem
Mas nem sempre certas estão

Tem pessoas que de agradar fazem questão
Mas nem sempre certas estão

De que lado você está?
De que lado você não quer estar?

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Coisas que perdemos pelo caminho

Lembro muitas vezes dos meus dias de guri. Aqueles eram realmente dias formidáveis! Nossos amigos não eram presos, nem assassinados, nem suicidas.
Eu só sentia tristeza quando não podia sair de casa, porque fiz alguma merda e minha mãe me colocava de castigo, mas isso nem era tão ruim, porque meus vizinhos costumavam vir aqui e mesmo que fosse para brincar com meus irmãos, isso era bom, mesmo com toda a tristeza que eu estivesse sentindo por não poder ir a algum lugar que eu quisesse muito.
A infância é especial na vida de algumas pessoas e eu realmente sinto falta da puerilidade.
É desesperador quando as boas lembranças de sua infância vão sendo apagadas, esquecidas ou tiradas de você. Seus amigos morrem, sua inocência se esvai, mas tudo o que você gostaria era de poder viver mais tranquilamente, com os bons momentos que teve ao longo da vida.
Semana passada eu perdi um dos bons amigos que tive na infância, daqueles que me visitavam em meus castigos. Ele era uma das pessoas mais inteligentes que eu já conheci, desde guri ele era mais inteligente que a maioria dos adultos que eu conheço hoje, mas isso é o de menos.
Ele estava desaparecido há dias e encontraram seu corpo com vários tiros, facadas e carbonizado. A polícia não tem pistas, nem suspeitos. Seus pais e sua irmã devem estar com a cabeça bem mais perturbada que a minha.
Onde está nossa segurança? Onde estará a graça em não saber como vai ser a noite, se ela pode realmente ser a sua última noite de vida, ou pode ser a última vez que verá alguém???
Que mundo é esse que a gente vive? Eu quero sair!

terça-feira, 1 de julho de 2008

É sempre a mesma coisa

Algumas pessoas tentam se divertir,
outras tentam atrasar o lado,
outras nem saem de casa.
Faço parte do primeiro grupo,
mas qualquer dia estarei no terceiro.
Ainda existe um grupo mais radical.
São os que somem no mundo.
Um dia eu vou sumir.
Espero que não seja a morte,
angústia de quem vive.
Mesmo porque ela nem me causa angústia.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Repetindo, repetindo, repetindo, repetindo, repetindo, repetindo, repetindo, repetindo, repetindo, repetindo, repetindo, repetindo

Falar sempre a mesma coisa
Ver todo dia que tem razão em se preocupar
O mundo não tem mais tempo de se salvar
Por mais que tentemos podemos fazer muito pouco
Vamos economizar a água
Jogar o lixo no lixo
Reciclar
Evitar o desperdício de comida
Otimizar a utilização de materiais não recicláveis
O mais importante de tudo é tornar a convivência agradável
Fazemos parte de um mesmo corpo, o mundo
Se não cuidamos uns dos outros estamos nos matando
Não gostaria de ver tudo se acabar assim

terça-feira, 10 de junho de 2008

Boa *****!

De que adianta ter certeza de alguma coisa se no final das contas o que vale é o que a maioria acredita?
Vale mesmo a pena ter certeza?
De que serve achar que os outros são tolos se eles acham que o tolo é você?
O que adianta passar a vida inteira tentando mostrar que o mundo está todo errado se nunca poderemos estar fora dele?
6 bilhões de pessoas é muita gente. 6 bilhões de mentes pra serem tocadas, trocadas, ou instruídas.
Não há ilha deserta pra tanta gente.
Não há mais tanto mato.
Não há mais um canto sossegado.
Tudo o que eu posso fazer é aproveitar cada momento.
Todos podemos estar bem e fazer os ambientes agradáveis mesmo com a nossa presença.
Às vezes uma cervejinha faz toda a diferença.
Pode ser a primeira, a segunda ou a última.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Desgraciosidades cinematográficas (retratação)

Claro que o último texto eu escrevi com sono e meio injuriado com um monte de merda, mas não mudo minha opinião com relação aos fimes citados. Me desculpem os que tiveram o "bom senso" de me indicá-los.
Tem outra carniça que é "Jumper", mas esse é menos pior, pelo menos dá pra assistir no Supercine.
Queria aqui falar ainda de alguns outros filmes, mas nenhum tão horível. (na minha seqüelada opinião)
Tem um filme bastante interessante que eu vi esses dias chamado C.R.A.Z.Y., esse sim vale à pena.
O fime parece que conta a história de um maluquinho, mas na verdade conta a história de sua família, ou se assim quiserem, a história de muitos jovens mais "liberais" que acabam nunca sendo bem compreendidos.
Li ou ouvi em algum canto um comentário que dizia que o filme trata da história de um pai que descobre que o filho vira viado depois de ouvir David Bowie. Foi por isso aliás que eu resolvi ver o filme, mas não é nada disso.
O filme é bom pra caralho. Mas isso é a minha opinião, nem é uma vingança pelas coisas que me indicaram. É um filme divertido pacas.
Outros filmes que eu poderia indicar, se é que alguém se interessa pelo que eu acho legal são:
Human trafficking - que na verdade é um filme feito para tv que trata do tráfico de jovens para o mercado sexual. (se quiser ver vá baixar sua porra!)
The Kingdom - Filme nervoso da porra, com um elenco da porra e umas paradas fortes pra caralho. Um filme muito bem feito.
Darwin Awards - esse eu já devo ter indicado a uma centena de pessoas, garanto que a maioria deve ter detestado, mas o filme é muito engraçado e as histórias são quase reais. hehehe
O filme foi feito a partir das histórias do site www.darwinawards.com (site em inglês). Inclusive o nosso padre maluco, que voou com bolas de soprar deve ser listado lá em breve.
Acho que isso aí já basta pra um fim de semana, mas se chover e ninguém sair de casa pra comer água, podem ver a trilogia Resident Evil e a quadrilogia Jogos Mortais. Aliás, SAW IV é bastante interessante. Minha cabeça chegou a dar um nó, mas depois de uma reflexão bem cuidadosa vi que era tão bom quanto os outros. (se é que me entendem)
Chega!

terça-feira, 3 de junho de 2008

Desgraciosidades cinematográficas

Bicho, na moral, eu sei que minha palavra não é lei, mas eu sempre digo a verdade quando vou indicar um filme a alguém tenho o cuidado de falar a verdade a respeito do mesmo, tipo: "ó negão, o filme é bem meia-boca, mas eu me amarro." Isso é legal, é honesto, é direito.
Esses dias me indicaram uns filmes aí que, na boa, podia ter passado sem assistir, mas é bom a gente saber o que é capaz de um cineasta entediado conceber.
Os fimes do momento são: Superbad, Hot Rod e Napoleon Dynamite.
O que esses filmes têm em comum? Seus "heróis" são pessoas idiotas.
"Há, mas você gosta de idiotas, se diz um o tempo todo."
É verdade, mas idiota é uma coisa e lerdo é diferente. Tem gente que é lerda e não é idiota, esses caras são realmente heróis.
Deixa pra lá o resto que eu estou com sono.

Se chegue

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