quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Quando eu era criança não acreditava em Deus

Eu tenho a mania de querer salvar a porra  do mundo, mas não consigo salvar a mim mesmo. Isso é ruim, repetitivo, desgraciosidade. Não consigo economizar água, luz, amor, dinheiro, nada. Nem mesmo em casa eu consigo fazer um esquema bacana de reciclagem de resíduos, lixo orgânico etc. Não consigo fazer minha família ter consciência ecológica. O que eu esperava? As pessoas são reflexo da sociedade e vivem de acordo com noção geral de sobrevivência. Tudo o que lhes importa é o dinheiro, a casa, a roupa e a comida, se você não está preocupado com essas coisas está perdendo seu tempo.
Não deixo restos de comida no prato, não jogo lixo no chão, não faço xixi no cimento, prefiro na terra, pois a urina também é necessária ao solo, não desperdiço água lavando a bike ou dando banho em meu cachorro (uso um balde), lavo roupa apenas uma vez por semana, não dou dinheiro como esmola (mas respeito os pedintes), não obrigo ninguém a fazer o que não quer e tento ser o mais honesto possível. Parece que isso não tem nenhuma importância para os outros, mas eu me sinto muito bem agindo assim. Não tenho nenhuma vergonha em assumir minha inocência em alguns casos, principalmente quando é necessário ter em mente pensamentos da mais alta baixeza. Isso não entra em meu ser. Não consigo agir de maneira leviana, pelo menos não conscientemente. Minha natureza é essa.
Os bons conselhos que ninguém me pede eu dou sempre sem nenhum constrangimento ou arrependimento, infelizmente nem sempre me escutam. Se alguém acha que é natural jogar ponta de cigarro no chão o que é que eu vou fazer? Ficar revoltado não ajuda. Tem tanta coisa que eu acho errada nesse mundo que se eu me retar demais vou acabar pirando, aí vão dizer aquelas coisas todas que falam dos malucos, desgraçados e sonhadores. Sim, eu sou um sonhador, mas não, não vou sonhar demais sozinho. Quando se sonha com um mundo melhor não pode-se estar só.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ponto de saque

Chuva incessante congelando o ambiente
Café, pão, mel ajudam a passar o tempo
A tv perde-se em variedades invariavelmente desinteressantes.
Ligar ou não ligar?
O tweeter me lembra que existe o PAN
Se "pã" é bom!
As meninas do volei valem ouro

Uma conversa boba às vezes vira uma confusão dos pecados. Deus me livre! As mulheres sempre acham que o que a gente fala é pensando em foder alguém ou alguma coisa. Isso é culpa delas, culpa do mundo, culpa dos homens cretinos, culpa dos novos tempos, mas desde que o mundo é mundo os tempos mudam e as pessoas se confundem. Confundem tudo.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O cara tem que ser descolado, sabe como é? Cabelinho da moda, bermudinha, tênis.... putz! Eu fico me imaginando com 14 anos de novo, usando hang-loose, Billabong... ainda hoje as pessoas se preocupam mais com a roupa do que com a comida, e nem são os adolescentes. Todo mundo está mais preocupado em foder, mas ninguém se preocupa em fazer as coisas direito: usar camisinha, ter cuidado com a parceira, um pouco de atenção, carinho, blá, blá, blá...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

"Tá bom, mas não se irrite."


Ainda que a verdade seja libertadora, que o amor seja infinito e que a esperança morra de padecimento, amo a liberdade e tenho esperança de que um dia isso não seja nenhuma ofensa, agressão, crime, ou qualquer maledicência, pois meu único intuito foi: que a verdade fosse clara e sem direito a análise de pontos-de-vista. Não existem duas veraddes sobre uma mesma questão, há pontos-de-vista, mas a realidade é simgularíssima. Não posso inventar a verdade. Ainda não possuo esse dom. Talvez mesmo me seja dado esse direito de o ter, mas ainda não aonteceu. Enfim, a realidade assim como me acontece é, digamos, absurda, muito mais vezes que o necessário.  

terça-feira, 11 de outubro de 2011

é muito fácil falar de coisas belas

Dia desses estive trabalhando num evento ligado ao empreendedorismo (palavra feia da porra) e vi que o povo quer mesmo é ser visto e não está nem aí pra o que é um produto e o que vai ser oferecido. Tudo o que importa é que esteja numa caixa bonita e não pareça um monte de merda. Parece que eu estou sacaneando, mas fica bastante claro quando você olha as pessoas em tais eventos. Todas as garotas estão vestidas impecavelmente para matar e maquiadas para aniquilar a concorrência por uma vaga de trabalho ou de casa. Incrível.
Moro numa cidade muito quente, onde as pessoas andam à vontade, e andam bastante, logo, seus corpos ficam mais saudáveis, e isso induz à natureza a entrar em ação liberando a libido. Algumas criaturas "afortunadas" tem em seus corpos uma opção de negócio. Todas as demais almas entendem que esse valor é digno de admiração e nada mais justo do que o seu  devido lugar. Lugar esse que desconheço, mas que deve ser no inferno, porque um monte de gente saudável e sexualmente ativa junta não é coisa de Deus. E se Salvador não é a antessala do inferno, me desculpem, mas minha apuração me levou a crer que se trata de uma situação infernal ao extremo.
Eu nem acredito nessas coisas de céu e inferno. Não mais. Mas acredito e atesto que quanto melhores suas ações melhores coisas lhe acometem. Talvez seja preciso apenas aprender a curtir cada pequeno momento de prazer, mas o bem é contagioso. Quando as pessoas se arrumam elas mandam um recado para o mundo de que ali naquele corpo há algo de mais belo. Normalmente há mesmo. Algumas pessoas são simplesmente "descobertas" depois que se embalam num pacote mais moderno, ou mais jovem, ou mais antenado.
Se eu falar de algum escritor imbecil serei ainda um estúpido, e daí? Todos criamos mesmo nossos personagens comuns. Pessoas que são simplesmente comuns. Elas não existem de fato, pois cada um é único, mas em nossa cabeça existe aquele posto de pessoa ordinária que está no mundo apenas para compor uma estatística. Algumas pessoas se enquadram exatamente onde lhes são induzidos a crer pertencer. Tem gente bem vulgar em quaisquer classificações que criemos, mesmo naquelas em que o único critério é a beleza. Não há vulgaridade em ser belo, ela salta aos olhos com leveza, o que existe é ausência, por falta de melhor palavra, de qualquer outra admirabilidade.
Eu nunca levei muito jeito pra nada ligado a moda, design, decoração, pra mim isso é "homofilia" e, se eu não sou "fóbico", porque haveria de ser "fílico"? É como não acreditar em Deus e fazer um pacto com o Demônio. Tem gente que leva isso tão a sério que eu fico até com vergonha de tentar conversar trivialidades. Sério mesmo. Que porra eu vou falar sobre isso? Pra mim as coisas tem que ter uma utilidade, nada mais. A cor, a forma, a tendência  da próxima estação eu deixo pro pessoal hype.
Em algum lugar há algo mais importante que  parecer. Um dia, talvez, vamos aprender a olhar bem para as pessoas e descobrir sua verdadeira alma, aquela que não tem nenhuma forma que possa ser capturada e embalada num pacote atraente. Enquanto esse dia não chega temos que nos contentar em admirar as belas formas de nosso povo. Nada mal, hein?! Digo, ás vezes não é exatamente um sacrifício.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Apenas viver é importante. Sobre a morte a gente pode pensar na chegada.

Algumas pessoas mudam o mundo em 5 anos, outros nem se viverem 100 conseguirão fazer qualquer coisa de algum valor a qualquer um. É loucura. Quanto tempo devemos nos dedicar a sermos homens melhores? A vida toda não será o bastante. Alguns crêem que reencarnaremos para completar nossa evolução enquanto seres avançados, mas, visto o que tem acontecido com os valores morais, estamos presos numa existência sem avanço.
No leito de morte muitas pessoas conseguem sentir o que é estar vivo, mas é muito tarde. "Talvez na volta" pensam. Uma pena que os que ficam tenham que se acostumar com a ausência. É tudo.

“Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo – expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar – caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração”. 

(Steve Jobs, 1955-2011)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Trilha do Cobre

Hoje eu fui ao Hospital do Subúrbio, na verdade eu fui na mata do Cobre e por acaso comi uma coxinha em frente ao hospital. A vida continua igual por lá, até o bar que eu bebi uma vez que o dono disse que ia demolir está lá. fazia tempo qu eeu não dava uma volta ali pela frente, sempre passo pela parte de trás e visito a mata. Hoje eu tive o vislumbre de uma excelente trilha de bike, que pode alavancar o projeto "Parque do Cobre". Ela passa por dois trechos de rio, que infelizmente não está tão limpo, mas o visual em volta é fabuloso. É preciso invadir a mata onde as árvores "gritam", que ficam mais abaixo no rio, numa área de mata bem cerrada. Olhando de cima dá vontade de mergulhar, mas essa faixa de mata é bem estreita e é capaz de ter saída para a estrada do derba. Vamos vendo.

Vida de gado

Eu reclamo, reclamo, mas vai ver eu gosto mesmo é da vida de pião. Sair todo dia cedo, pegar busão lotado, voltar cansado pra caralho, pegar um sanduíche gorduroso e ir dormir pra no outro dia fazer tudo de novo. Isso é lindo. Poético. Mas bom mesmo é ver as gostosas na ida e na volta, no busu, na rua, no trabalho é uma gostosura sem fim.
Legal é que falando assim eu pareço mesmo um "taradão miserávi", mas sou uma puta e nem sequer digo um boa tarde se uma gostosa dessas senta de meu lado. Sou uma puta!
Eu gosto quando as coisas saem como planejado, tipo: "vou sair, pegar meu busu vazio, ler até dormir, acordar na hora de descer, tomar uma antes de ir pra casa, pegar um lanche gorduroso, chegar em meu quarto e esquecer que o mundo existe.  Vida de pião modelo, porém esplêndida.
Lendo Bukowski eu lembro de minha na adolescência. Eu odiava a raça humana e sempre me achava muito superior às outras pessoas. Aí eu leio hoje, velho, mas com menos de metade de sua idade eu sinto todo aquele ódio juvenil crescendo, deixo de desejar boa noite às pessoas e simplesmente sigo o meu caminho sem olhar pra nada e pra ninguém. Não que hoje eu ame a humanidade e não me ache superior a ninguém, é que naquela época era a única verdade que importava. E o velho Buk e suas histórias de cachaça e de poetas derrotados. "mas quem não é um derrotado hoje em dia, Chinaski?"
Eu deveria aproveitar melhor meu tempo. Ler, escrever, falar merda, tudo isso devia ser deixado de lado, mas é o que eu sou, o que somos, perda de tempo. Talvez eu vire um ermitão, mas vai ser desespero. Sou tão chato só quanto mal-acompanhado. Deixa essa porra de humanidade pra lá! Ninguém é melhor que ninguém. Nem mesmo eu: o idiota que se alegra em ver pessoas alegres e sente a dor das pessoas tristes. Ninguém vale nada.
Acho que já é...

Boa noite!

domingo, 2 de outubro de 2011

Vamo lá, seu Luis!

Há 7 anos, por 7 milhôes de dólares, Luis Fabiano, um dos maiores artilheiros do mundo deixou o time que apendeu a amar e a defender como se fosse sua própria casa. Se dedicava muito, e brigava muito pelo time, pelos companheiros e pela sua ingrata torcida, que o chamou de pipoqueiro, junto com Kaká, após a eliminação da Libertadores para o Once Caldas após jogos polêmicos e de resultados muito injustos, pois o São Paulo jogou muito bem nos dois jogos, infelizmente quis o destino que os colambianos fossem os campeões da américa e não conquistássemos o mundo naquele ano.
Hoje temos a volta de nosso fabuloso atacante. Contra o Flamengo, que conta com um time invejável em todos os setores do campo, mas o jogo é em nossa casa. Será com certeza um jogaço de futebol e espero que a nossa torcida faça muita diferença e todos saiam felizes e tranquilos do estádio.

P.S.: escrito pela manhã, incompleto. Mas posto assim mesmo, porque depois dali não dava pra escrever mais merda nenhuma.

Se chegue

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