quarta-feira, 24 de junho de 2009

Os dias de festa

Eu não sei o que acontece com as pessoas nessas noites quentes de inverno, quando há licor e música para elas perderem completamente a noção.
Tudo o que eu busco é uma boa companhia, nem que seja pra beber apenas uma cerveja. Será que isso é pedir muito?
Por que será que algumas pessoas só pensam nelas mesmas e tornam tudo em volta num inferno ainda pior do que o que você já está inserido?
Eu, como um bêbado de plantão, sei bastante como é chato pessoas que perdem a noção numa festa. Tem aqueles que querem chamar a atenção, aqueles que são os donos da razão, aqueles que falam pra caralho, aqueles que não escutam ninguém, aqueles que dormem (esses são os melhores), aqueles que gostam de confusão, aqueles que ficam tristes...
Existe uma infinidade de bêbados e não bêbados que transformam uma festa em algo deprimente e até mesmo constrangedor.
Eu bem que queri estar todas as noites bastante bêbado, mas com pessoas que entendessem que a embiaguez não é o demônio e sim as pessoas, mas isso é tão utópico quanto nunca ficar bêbado.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Por que será que eu não consigo escrever?

Tenho enfiado em minha cabeça que preciso dedicar mais tempo a escrever e menos tempo às futilidades digitais. O problema é que quanto mais eu tento me convencer disso, menos tempo eu consigo gastar nisso. Às vezes eu quero acreditar que existe algo externo conspirando para que eu não consiga fazer nada e me foda no fim das contas, mas minha consciência não me permite levar isso em consideração.
Acho que isso pode ter a ver com a busca por inspiração; tenho falado muito em mudança de ares, mudança de atitude, mas acho que eu estou apenas arranjando um bode expiatório para a minha falta de criatividade, ou apenas de ter saco para escrever. Os pensamentos me vêm a cabeça a toda hora, mas quando eu me sento, olho pra tela branca, vejo o cursor piscando avisando que só depende de mim onde ele vai parar... nada acontece.
A melhor maneira de se começar uma história é contando-a, mas como é que eu vou contar uma história se, mesmo com toda a minha vontade, eu não consigo me concentrar nela? Talvez seja preciso mesmo uma mudança de alguma coisa, talvez precise de uma mudança de foco.
São 4:30 da manhã e eu não tenho a menor vontade de dormir. Preciso estar bem disposto amanhã, pois será um dia muito ocupado, provavelmente um dia que não terei tempo e, talvez também, saco para escrever, mas viver não é preciso e hoje minha navegação também não é lá muito correta.
Eu sei que preciso fazer isso, preciso ter força de vontade, inspiração, ter a mente centrada, as idéias claras e muita tranqüilidade. As coisas estão exatamente no lugar em que deveriam estar. Talvez apenas a minha cabeça esteja solta no mundo, perdida, à deriva...
Espero que não demore muito a achar o rumo certo.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Formidabilidade

Tem gente que não sabe porra nenhuma nessa vida. Como eu, por exemplo, que tento achar explicações para coisas que estão além da compreensão humana. Como é o caso de algumas garotas que a gente encontra pela rua e pela vida. Raquel é uma dessas garotas que a gente não esquece por vários motivos. Primeiro porque ela é linda, depois por ela ter um bom humor contagiante, também por ter um jeito louco que é só dela. Mas o que faz de Raquel uma garota bastante especial é a sua formidabilidade.
A formidabilidade de Raquel está em cada meneio de cabeça, em cada passo do seu caminhar descuidado, em cada sorriso blasé, em cada gole de cerveja. Não é uma coisa que a gente saiba explicar como a enxerga, mas vê que ela incontestavelmente está lá. Você a olha, fala com ela, a observa chegar e sair e em cada um desses momentos você sente, seja pelo tato, olfato, visão, ou qualquer outro sentido, que está diante de uma garota formidável.
A cerveja que esquenta na mesa fica deliciosa na presença de Raquel; o feijão acompanhado de arroz azedo às 6 da manhã no Mercadão é o melhor do mundo com Raquel; acordar na mesa do bar sendo sacaneado por pessoas que você nunca saberá quem são, é esplendoroso na presença de Raquel; vomitar e voltar a beber é revigorante quando se está com essa garota que não é apenas um rostinho bonito na noite, ela é uma verdadeira deusa da ebriedade, um convite à total perdição da alma, uma companheira para todos os momentos, uma amiga para todas as fanfarrices, uma mulher para se sonhar em noites em que o sono nunca é tranqüilo. Essa é ela, a formidabilidade. Ela tem a forma de Rachel Smoke.

Se chegue

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