domingo, 30 de julho de 2017

Intemperável

Sabe de uma coisa, amizade? às vezes nos apaixonamos por alguém, mas esse "amor" acaba tão depressa que parece até que foi mentira. Mas a amizade pode sobreviver; às vezes nos apaixonamos todo dia por uma mesma pessoa que até parece que esse "amor" nunca vai acabar, mas isso pode até ser como uma amizade de mentira; às vezes nos descobrimos tão tardiamente apaixonados por alguém que não acreditamos como isso não ocorreu antes e duvidamos de nós mesmos, de tanta "sorte", mas é apenas a vida... A vida vai lhe desmascarar de qualquer jeito. Então, não vá esquentar! Fique frio!

domingo, 23 de julho de 2017

O elogio da loucura

A gente não pode mais confiar nos nossos próprios olhos nem nos próprios punhos, porque se cada vez que se lê algo que se escreveu acaba se achando algo de errado, imagina quantos erros estão aí não lidos? É incrível! Ficamos só na dúvida se paramos de escrever ou de ler.

E tem aquelas pessoas
que não conseguem aquietar a alma,
e ficam infernizando o juízo de outrem,
e fica-se perturbando a si próprio,
numa inquietude infinita
que só...

Pra aliviar meus demônios eu lia livros ou escrevia uma ruma dessas "coisa errada", mas, ou eu tinha demônios demais no passado, ou os meus demônios andam muito aliviados. Ou será que eles estão me dominando e me fazendo agir como um animal diferente do que eu sou?
O que eu sei é que só posso ser eu mesmo do meu jeito, você também, todo mundo aliás. Jamais se pode ser igual ao cara que inventaram de você. A gente só controla os nossos  próprios pensamentos e as nossas crenças. Quem você pinta aí nesse universo personal/cerebral é uma caricatura só sua.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Isso é tudo o que eu tenho pra lhe dar

Eu vou dar
Eu vou dar pra ele...
Uma camiseta bordada
Eu mesma que fiz
Tá escrito:
“úC on ramoT áV!”
Por que eu não vou ser “amororsa”
Que nem o Wander Wildner
Que tem uma camiseta escrito “eu te amo”

Ah!, mas eu vou dar...

Eu vou dar pra ele...
Uma camiseta bordada
Eu mesma que fiz
Porque pra me atingir ele deu fim...
No meu DVD com as bandas gaúchas
Então só pra sacanear
Eu aprendi bordado
E vou dar pra ele
Uma camiseta bordada

Ah!, mas eu vou dar...

Eu vou dar pra ele...
Uma camiseta bordada
Eu mesma que fiz
Tá escrito:
“úC on ramoT áV!”
Por que eu não vou ser “amororsa”
Que nem o Wander Wildner
Que tem uma camiseta escrito “eu te amo”
Que tem uma camiseta escrito “eu te amo”
Que tem uma camiseta escrito “eu te amo”
Que tem uma camiseta escrito “eu te amo”

Eu vou dar pra ele
Uma camiseta bordada
Eu mesma que fiz
Tá escrito ao contrário
Pra ele lembrar de mim
Quando se olhar no espelho
Porque eu não sou “Bidê ou Balde”
Nem “Cachorro Grande”, nem “Ultramen”
Nem “Os Replicantes”, “Os Cascaveletes”,
Nem “Rosa Tatuada”, nem Tequila Baby,
Nem “De Falla”, nem “Outubro ou Nada”
Nem “Engenheiros do Hawaii”, nem “Pata de Elefante”
Nem “Nenhum de Nós”...

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Isso é tudo o que eu tenho pra te dar

Meu amor, vou te dar uma camiseta bordada, eu mesmo que fiz. Tem uma frase escrita ao contrário, pra se lembrar de mim quando olhar num espelho, porque eu sei como é mulher: “Espelho pra tudo!” Não pode ser só feminino ou aviadado tem que ser ao mesmo tempo. 
Pra você o rock tem que ser coisa de “homi bruto” aí, só pra me sacanear, você fudeu meu DVD Acústico Bandas Gaúchas. Então, eu que não sou amoroso, nem Wander Wildner, nem ninguém, nem nada, só pra dar uma volta com vontade preferi costurar e fazer crochê, pra mostrar pra você que eu tenho consideração.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Mini-volta da Recôncavo (Pedal Junino)

Apesar de não parecer, Candeias é uma uma cidade imensa, mas passamos por dentro dela como relâmpagos. Houve uma pausa só pr'um cafezinho e seguimos pra São Francisco do Conde. Logo na entrada o bagageiro se desprendeu novamente e lá se ia minha bagagem pendurada para trás por umas centenas de metros me fazendo parar. Nesse pequeno entreveiro não percebi que minha sandália havia caído e lá por atrás ela ficou. Rodamos toda a formidabilidade asfáltica da terra do petróleo, descansamos um pouco e ganhamos a estrada rumo a minha esplêndida cidade, Santo Amaro da Purificação, já num meio de tarde. Almoçamos por ali mesmo rapidamente e ainda tentamos seguir até Cachoeira pra passarmos a noite, mas seria deveras exaustivo, chegaríamos muito tarde e não curtiríamos nada na cidade. Então decidimos pernoitar por ali mesmo.
Fomos direto ao nosso Hotel já coligado, tentarmos e não conseguirmos nem um desconto, mas fomos muito bem tratados e depois acomodados e limpos tínhamos que pelo menos dar uma volta pela sempre linda praça da Purificação, que naquele início de noite estava repleta adolescentes, em especial um grupo que fazia um duelo de rap muito bacana que eu acabei parando para observar por alguns minutos. Voltamos todos para o hotel.
Saí novamente, sozinho, pra ver o que é que ia rolar em frente a Igreja do Amparo, porque havia um chão montado de palco. Tomei uma cerveja e uma dose de pinga no velho bar de Tote Lima, dei uma volta em minha antiga rua que tinha buxáceas no meio desenhadas em forma de casas, aves e outras coisas, passei pela casa dos Veloso, a padaria que tinha as gracinhas no passado cujos nomes não lembro, até a minha antiga casa e voltei, peguei mais uma pinga e fiquei "de quebrada". Quando vi o samba rolar peguei mais outra garrafinha e voltei para o hotel. Acabou que eu dormi na privada deixando a long nec praticamente cheia em cima da descarga. 
- Acorda, pretofiladaputa!
Era Tota batendo à porta no meio da madrugada pra me acordar me e fazer ir pra cama. (-Toma vergonha, Thilindão!!!)
De manhã tomamos o café no hotel o mais cedo que pudemos, saímos em direção a Cachoeira cruzando serras num ritmo tão leve quanto o ar. Não fomos em nenhuma das cachoeiras da região, mas paramos (Tota parou) pra uma refrescada numa bica e em seguida sentamos o pé, Só paramos pra um suco "na quebrada" pra Belém da Cachoeira, de Conceição de Feira... Pausa essa que resultou numa foto apaixonada entre dois moikanos (Eu e uma pinga Moicana que se encantou com meu moikano black). No fim das contas acho que ninguém pagou pela cachaça que eu só fui lembrar já longe na estrada.
Nada de muito interessante em todo esse trecho até Feira de santana a não ser o tom da pele negra em Belém. Que coisa mais linda! Me apaixonei por uma meia-dúzia ou duas das meninas só na passagem. Os machos também tinham a pele bonita, mas esses eu deixava pra os outros. Subimos direto em direção a São Gonçalo e Feira de Santana.

domingo, 9 de julho de 2017

Sai de casa, filho! Depois você se arruma. (Saindo pro pedal junino)

Se a gente não sabe o que quer da vida não adianta tentar porque não vai ser organizado. Passei a noite acordado ainda tentando ter a certeza se viajaria ou não. Não tinha dinheiro, não tinha nenhuma mochila inteira, não sabia como transportaria minha bagagem, meu violão, notebook… tudo o que eu tinha a certeza era a de que precisava sair de casa, de Periperi, de Salvador, do mundo, quiçá?! imediatamente, pois minha cabeça estava sendo muito perturbada, seguindo intranquila, insatisfeita, infeliz, sei lá. Queria me encontrar em alguma montanha e de lá receber a iluminação que me traria de volta à felicidade plena.
3h da manhã fui começar a arrumar as coisas e quando já estava tudo preso no bagageiro ele simplesmente desceu e eu tive que desamarrar tudo e consertar pra depois amarrar de novo enquanto o telefone tocava de 5 em 5 minutos com Arlíntone já na casa de Tetéu me enchendo o pneu, não, o saco pra eu chegar logo em Paripe e a gente se sair, mas estava ficando difícil falar no telefone e arrumar a bagagem. Pedi para saírem na frente. Consertei, arrumei e já ia saindo, mas lembrei: “sem uma sandália?”, peguei ali naporta e prendi no elástico por cima de toda a bagagem. Saí sozinho pela estrada velha admirando o vale do Paraguari e avancei pelo CIA sentindo e curtindo o ar da manhã da Mata do Cobre, penetrando na BR ainda com um início tímido de um dia nublado.
Uma pequena chuva após o pedágio, mas foi só um chuvisco pra intimidar, ou animar um espírito vacilante. Na primeira entrada de Candeias me encontrei com os outros Jurássicos: Tota (Arlíntone), Tetéu (Emanuel) e Lourdinha. Invadimos a cidade e lá dentro nos encontramos com o último componente da turma, PC (Paulo César) completando o grupo Jurássico Ciclístico para esta viagem. Éramos o “Quinteto Fantástico” que nada poderia parar ou mesmo desanimar.

Se chegue

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