Sabe de uma coisa, amizade?
às vezes nos apaixonamos por alguém,
mas esse "amor" acaba tão depressa
que parece até que foi mentira.
Mas a amizade pode sobreviver;
às vezes nos apaixonamos todo dia por uma mesma pessoa
que até parece que esse "amor" nunca vai acabar,
mas isso pode até ser como uma amizade de mentira;
às vezes nos descobrimos tão tardiamente apaixonados por alguém
que não acreditamos como isso não ocorreu antes
e duvidamos de nós mesmos,
de tanta "sorte",
mas é apenas a vida...
A vida vai lhe desmascarar de qualquer jeito.
Então, não vá esquentar! Fique frio!
Um dia escreve-se bêbado Um dia corrige-se bêbado Um dia nem se corrige Um dia nem se escreve Um dia nem se bebe.
domingo, 30 de julho de 2017
domingo, 23 de julho de 2017
O elogio da loucura
A gente não pode mais confiar nos nossos próprios olhos nem nos próprios punhos, porque se cada vez que se lê algo que se escreveu acaba se achando algo de errado, imagina quantos erros estão aí não lidos? É incrível! Ficamos só na dúvida se paramos de escrever ou de ler.
E tem aquelas pessoas
que não conseguem aquietar a alma,
e ficam infernizando o juízo de outrem,
e fica-se perturbando a si próprio,
numa inquietude infinita
que só...
Pra aliviar meus demônios eu lia livros ou escrevia uma ruma dessas "coisa errada", mas, ou eu tinha demônios demais no passado, ou os meus demônios andam muito aliviados. Ou será que eles estão me dominando e me fazendo agir como um animal diferente do que eu sou?
O que eu sei é que só posso ser eu mesmo do meu jeito, você também, todo mundo aliás. Jamais se pode ser igual ao cara que inventaram de você. A gente só controla os nossos próprios pensamentos e as nossas crenças. Quem você pinta aí nesse universo personal/cerebral é uma caricatura só sua.
quarta-feira, 19 de julho de 2017
Isso é tudo o que eu tenho pra lhe dar
Eu vou dar
Eu vou dar pra ele...
Uma camiseta bordada
Eu mesma que fiz
Tá escrito:
“úC on ramoT áV!”
Por que eu não vou ser “amororsa”
Que nem o Wander Wildner
Que tem uma camiseta escrito “eu te
amo”
Ah!, mas eu vou dar...
Eu vou dar pra ele...
Uma camiseta bordada
Eu mesma que fiz
Porque pra me atingir ele deu fim...
No meu DVD com as
bandas gaúchas
Então só pra sacanear
Eu aprendi bordado
E vou dar pra ele
Uma camiseta bordada
Ah!, mas eu vou dar...
Eu vou dar pra ele...
Uma camiseta bordada
Eu mesma que fiz
Tá escrito:
“úC on ramoT áV!”
Por que eu não vou ser “amororsa”
Que nem o Wander Wildner
Que tem uma camiseta escrito “eu te
amo”
Que tem uma camiseta escrito “eu te
amo”
Que tem uma camiseta escrito “eu te
amo”
Que tem uma camiseta escrito “eu te
amo”
Eu vou dar pra ele
Uma camiseta bordada
Eu mesma que fiz
Tá escrito ao contrário
Pra ele lembrar de mim
Quando se olhar no espelho
Porque eu não sou “Bidê ou Balde”
Nem “Cachorro Grande”, nem
“Ultramen”
Nem “Os Replicantes”, “Os
Cascaveletes”,
Nem “Rosa Tatuada”, nem Tequila
Baby,
Nem “De Falla”, nem “Outubro ou
Nada”
Nem “Engenheiros do Hawaii”, nem
“Pata de Elefante”
Nem “Nenhum de Nós”...
---
Isso é tudo o que eu tenho pra te dar
Meu amor, vou te dar uma
camiseta bordada, eu mesmo que fiz. Tem uma frase escrita ao
contrário, pra se lembrar de mim quando olhar num espelho, porque
eu sei como é mulher: “Espelho pra tudo!” Não pode
ser só feminino ou aviadado tem que ser ao mesmo tempo.
Pra você o rock
tem que ser coisa de “homi bruto” aí, só pra me sacanear, você fudeu meu DVD Acústico Bandas Gaúchas. Então, eu que não sou
amoroso, nem Wander Wildner, nem ninguém, nem nada, só pra dar uma
volta com vontade preferi costurar e fazer crochê, pra mostrar pra você que eu tenho consideração.
segunda-feira, 10 de julho de 2017
Mini-volta da Recôncavo (Pedal Junino)
Apesar de não parecer,
Candeias é uma uma cidade imensa, mas passamos por dentro dela como
relâmpagos. Houve uma pausa só pr'um cafezinho e seguimos pra São
Francisco do Conde. Logo na entrada o bagageiro se desprendeu
novamente e lá se ia minha bagagem pendurada para trás por umas
centenas de metros me fazendo parar. Nesse pequeno
entreveiro não percebi que minha sandália havia caído e lá por atrás ela ficou.
Rodamos toda a formidabilidade asfáltica da terra do petróleo,
descansamos um pouco e ganhamos a estrada rumo a minha esplêndida
cidade, Santo Amaro da Purificação, já num meio de tarde. Almoçamos
por ali mesmo rapidamente e ainda tentamos seguir até Cachoeira pra
passarmos a noite, mas seria deveras exaustivo,
chegaríamos muito tarde e não curtiríamos nada na cidade. Então
decidimos pernoitar por ali mesmo.
Fomos direto ao nosso Hotel já
coligado, tentarmos e não conseguirmos nem um desconto,
mas fomos muito bem tratados e depois acomodados e limpos tínhamos que pelo menos dar
uma volta pela sempre linda praça da Purificação, que naquele
início de noite estava repleta adolescentes, em especial um
grupo que fazia um duelo de rap muito bacana que eu acabei parando
para observar por alguns minutos. Voltamos todos para o hotel.
Saí novamente, sozinho, pra ver o que é que ia rolar em frente a Igreja
do Amparo, porque havia um chão montado de palco. Tomei uma cerveja e
uma dose de pinga no velho bar de Tote Lima, dei uma volta em minha
antiga rua que tinha buxáceas no meio desenhadas em forma de casas, aves e
outras coisas, passei pela casa dos Veloso, a padaria que tinha as
gracinhas no passado cujos nomes não lembro, até a minha antiga
casa e voltei, peguei mais uma pinga e fiquei "de quebrada". Quando vi
o samba rolar peguei mais outra garrafinha e voltei para o hotel.
Acabou que eu dormi na privada deixando a long nec praticamente cheia
em cima da descarga.
- Acorda, pretofiladaputa!
Era Tota batendo à porta no meio da madrugada pra me acordar me e fazer ir pra cama. (-Toma vergonha, Thilindão!!!)
- Acorda, pretofiladaputa!
Era Tota batendo à porta no meio da madrugada pra me acordar me e fazer ir pra cama. (-Toma vergonha, Thilindão!!!)
De manhã tomamos o
café no hotel o mais cedo que pudemos, saímos em direção a
Cachoeira cruzando serras num ritmo tão leve quanto o ar. Não fomos
em nenhuma das cachoeiras da região, mas paramos (Tota parou) pra
uma refrescada numa bica e em seguida sentamos o pé, Só paramos pra um suco "na
quebrada" pra Belém da Cachoeira, de Conceição de Feira... Pausa essa que resultou numa foto apaixonada entre dois moikanos (Eu
e uma pinga Moicana que se encantou com meu moikano black). No fim
das contas acho que ninguém pagou pela cachaça que eu só fui
lembrar já longe na estrada.
Nada de muito
interessante em todo esse trecho até Feira de santana a não ser o
tom da pele negra em Belém. Que coisa mais linda! Me apaixonei
por uma meia-dúzia ou duas das meninas só na passagem. Os machos
também tinham a pele bonita, mas esses eu deixava pra os outros.
Subimos direto em direção a São Gonçalo e Feira de Santana.domingo, 9 de julho de 2017
Sai de casa, filho! Depois você se arruma. (Saindo pro pedal junino)
Se a gente não sabe o
que quer da vida não adianta tentar porque não vai ser organizado.
Passei a noite acordado ainda tentando ter a certeza se viajaria ou
não. Não tinha dinheiro, não tinha nenhuma mochila inteira, não
sabia como transportaria minha bagagem, meu violão, notebook… tudo
o que eu tinha a certeza era a de que precisava sair de casa, de
Periperi, de Salvador, do mundo, quiçá?! imediatamente, pois minha
cabeça estava sendo muito perturbada, seguindo intranquila,
insatisfeita, infeliz, sei lá. Queria me encontrar em alguma
montanha e de lá receber a iluminação que me traria de volta à
felicidade plena.
3h da manhã fui começar
a arrumar as coisas e quando já estava tudo preso no bagageiro ele
simplesmente desceu e eu tive que desamarrar tudo e consertar pra
depois amarrar de novo enquanto o telefone tocava de 5 em 5 minutos
com Arlíntone já na casa de Tetéu me enchendo o pneu, não, o saco
pra eu chegar logo em Paripe e a gente se sair, mas estava ficando
difícil falar no telefone e arrumar a bagagem. Pedi para saírem na
frente. Consertei, arrumei e já ia saindo, mas lembrei: “sem uma
sandália?”, peguei ali naporta e prendi no elástico por cima de
toda a bagagem. Saí sozinho pela estrada velha admirando o vale do
Paraguari e avancei pelo CIA sentindo e curtindo o ar da manhã da
Mata do Cobre, penetrando na BR ainda com um início tímido de um
dia nublado.
Uma pequena chuva após o
pedágio, mas foi só um chuvisco pra intimidar, ou animar um
espírito vacilante. Na primeira entrada de Candeias me encontrei com
os outros Jurássicos: Tota (Arlíntone), Tetéu (Emanuel) e
Lourdinha. Invadimos a cidade e lá dentro nos encontramos com o
último componente da turma, PC (Paulo César) completando o grupo
Jurássico Ciclístico para esta viagem. Éramos o “Quinteto
Fantástico” que nada poderia parar ou mesmo desanimar.
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