domingo, 29 de maio de 2016

Que época chata do caralho!

Outro dia uma menina que eu conheci só me falando putaria o tempo inteiro ficou puta comigo porque eu fiz uma piada besta em uma postagem sua. Me excluiu e as porra por causa do namorado, mas deixa quieto porque cada um guia sua própria consciência.
Teve uma vez que eu bebi pra caralho com uma menina e a gente acabou dormindo junto. Não rolou nada, mas no outro dia de manhã ela veio me acusando de ter "me aproveitado dela". Fiquei puto e a gente quase fica inimigo, mas ela se ligou(ou se lembrou sei lá) e me pediu desculpa e tal, mas foi tenso. Situação chata do caralho. A gente se ama até hoje, mas podia ter acabado ali de uma maneira péssima.
Conheço umas meninas que já transaram com vários caras ao mesmo tempo e isso pra mim é surreal demais. Mas a porra da buceta é dela e se ela agüenta e se sente feliz eu não entro em nada. Pode dar pra 300. Se vai se drogar pra ter coragem e depois se arrepender é com cada uma.
Foda é quando você fala pra menina não "dar" pr'um otário e ela dá pensando em você, que você tá com ciúmes, e depois quer seu ombro amigo porque o cara fez "isso e aquilo". Já deixei amiga falando sozinha, mas essas meninas continuam por aí vendendo a buceta por pó, por breja, por jantar, por passeio de carro, de lancha, de mão dada com um boyzinho de boa família...
Já passamos por isso tudo no passado, eu acho. Mas acho que nunca se foi tão sem educação e sem amor ao próximo como agora. Acho que as pessoas não fazem mesmo ideia do que quer dizer amor, pois ver um semelhante sofrer e ainda sentir prazer com isso é mesmo uma coisa doentia demais pra mim conceber. Até o filhos da puta eu prefiro ver mortos do que sofrendo.
Foda é quando seu amigo te diz que bateu na namorada e você não pode bater nele porque ainda vai acabar preso por causa de uma situação que ela mesma vai acabar perdoando. Já me afastei de animais assim, mas esses caras continuam aí se achando os donos das garotas.
O que quer essa época da gente?
Ou a gente muda nosso jeito de ver o próximo ou não vamos nos aproximar nunca mais.


domingo, 22 de maio de 2016

Rock, amor e uma canja

Chame de amor, chame de maluquice, chame do que você quiser. Quando a felicidade está em encontrar alguém não há nada nesse mundo que possa cortar sua onda. Um abraço, uma cerveja, uma dose de pinga, um beck, um breve aperto de mão no meio do corre-corre diário tudo isso faz você amar estar vivo e amar ser só você mesmo, e por mais que se esqueça disso frequentemente existem aquelas figuras que fazem questão de lhe lembrar o quão importante é cada minuto de convivência contigo.
Umas semanas atrás eu fui ao show da Declinium, banda que eu tenho o maior respeito, admiração e amizade, uma banda do caralho irmã da minha banda, The Honkers, pois fizemos muita zuada juntos ao longo desses 18 anos. Oreah é como se fosse um irmão que foi perdido ao nascer e reencontrado no rock. Também tocou a Modus Operandi de outro irmão do rock, Deus(Eduardo), que estava começando o show na hora que eu ia chegando. E que show da porra! Tudo bem seguro, coeso, nada estava demais, nada estava faltando, nem mesmo uma guitarra já que David transformava seu teclado em uma máquina de sensações sonoras. Foi um puta show do caralho e eu ainda estava só começando a beber meu jatobá.
No fim do show da Modus fui com Oreah e Leandro(guitarra da Declinium) buscar outra garrafa de jatobá e aproveitamos pra botar as conversas em dia. Na volta, Oreah estava quase chorando ao declarar seu amor por nossa amizade que com o passar do tempo se manteve firme e ativa apesar dos eventos estarem cada dia mais raros e difíceis, para mim, de se ir. Nossos raros momentos de contato físico são dedicados a beber e nos divertir, isso nós cumprimos a risca. Curtimos nossa companhia pelas ruas do Pelourinho e de repente parecia que o mundo estava todo em harmonia. Na volta rolava o show da Jato Invisível. Ficamos na área externa do espaço Buk bebendo, conversando e foi quando uma amiga muito querida apareceu com sua outra amiga danada. Só pra melhorar uma noite que já estava esplêndida.
Na hora de tocar Oreah parecia estar em outra dimensão. Era puro feeling. E sua de sua voz soavam palavras mágicas transformando tudo em poesia. Triste de quem estava sóbrio, pois aquela energia que emanava da banda por si só já era embriagante, mas o que me chapou mesmo, me deixou em "estado diz'graça" foi quando Oreah me chamou pra tocar baixo. Véi!, na moral eu sei que é clichê, mas era um sonho sendo realizado com uma das músicas que eu mais gosto nesse mundo:"estranhos". Oreah e Fofo são meus heróis há mais de uma década e estar do lado deles sempre foi uma alegria, tocando então... "Jonas me dá mais um trago, que eu quero me divertir..." A noite não poderia ter acabado melhor.
No dia seguinte, na volta pra casa eu pensava, apesar de toda a turbulência política no país e da falta de transporte(afinal era domingo) que estava tudo lindo. Nada poderia abaixar meu astral, pois eu estava pleno de uma energia que só o bom rock e o amor verdadeiro são capazes de emanar.
ÊA!

Se chegue

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