terça-feira, 12 de novembro de 2013

Uma boa desculpa pa pa nenhuma

Se você não quer uma coisa, provavelmente quer outra, mas se nada disponível desperta algum interesse aí pensa que não quer nada, mas não é nada disso, ou talvez tudo isso, são das opções e da falta delas que eu quero falar. Das chances que você tem de ser disperso ou das oportunidades que você tem para ser importante, tanto faz, pois quando tudo isso se perde ou se encontra é apenas passado. Então o que é mais importante? Ser o alvo ou ser atirador? Ser o verme ou ser o infestado? Continuar sendo louco ou pensar que está curado?
O cotidiano nos leva a situações desnecessárias e cada vez mais estamos ficando sem saída para elas. O trânsito lhe estressa, as filas, o barulho, a má educação, a esperteza, a estupidez lhe conduzem a uma condição de insanidade. Às vezes não queremos fazer vista grossa a uma barbaridade, mas o tempo que perdemos tentando fazer com que outras pessoas enxerguem a condição absurda é quase sempre apenas tempo perdido. Por que se importar?
Pode até bater um desespero por não ter à sua volta ninguém que lhe compreenda, aí o melhor a fazer não é se trancar no quarto e esperar dias melhores, melhor é tentar dar uma volta a pé por aí, sei lá, pelo seu bairro. Tente reconhecer seu ambiente, tente ver nas pessoas algo de bom que elas não abandonam na primeira oportunidade de "se dar bem", reconheça as ruas, as casas, tente observar um momento de felicidade simples como crianças brincando alheias a tudo, um pássaro cantando mesmo que tristemente engaiolado. Perceba que há leveza no dia-a-dia.
Se ainda assim a bílis lhe vier à boca dê um tempo, respire fundo, beba água e tente não vomitar em cima das pessoas que você gosta.

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