quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Do ódio

Não gosto de você.
Não olho pra você.
Não falo com você.
Não gosto de sua voz.
Não gosto de seu cheiro.
Não gosto de seus modos.
Não gosto do que você gosta.
Não gosto do que você tem.
Não gosto do que você quer.

Não gosto de você.
Não gosto de olhar pra você.
Não gosto de falar de você.
Não gosto de quem me lembra que existe você.
Não gosto de lembrar que te odeio.
Não gosto de quem gosta de você.
Não gosto de quem se importa com isso.
Não gosto de lembrar que existe você.
Não gosto de lembrar que existe você.
Não gosto de lembrar que existe você.
Não gosto de lembrar que existe você.

A guerra entre a sobriedade e a galhofa

Quem será mais tolo: Sisudo incoerente x gozador irresponsável?
O que faz um homem se fechar para o mundo dos prazeres frívolos e da graça das tolices cotidianas?
E o que faz um homem achar graça das misérias e das idiotices que acontecem “full time” enquanto estamos, simplesmente, levando a vida?

Eu hein?!


Vou é tomar uma!

Como é que eu vou explicar que a felicidade é um estado de demência?

Demente como uma boa música?
Como é que eu vou explicar que é bom
Se
pode não o ser pra mais ninguém???
A felicidade é uma doença
Palavras 
nada explicam.

Eu

Sei que não sou tudo que penso de mim;
Sei que não sou tudo o que dizem de mim;
Sei que nem sempre faço o que posso;
Sei que nem sempre posso fazer o que esperam;
Sei que nem tudo o que acredito existe;
Sei que existem coisas nas quais não acredito, portanto…
Se quiser mesmo saber de mim…
Melhor me esquecer,
Melhor pensar que eu não existo,
Pois não sou nada do que você espera,
E nunca serei o que você deseja.
Quer mesmo saber quem eu sou?
Procure em suas qualidades,
Nos defeitos que mais abominam.
Procure nas melhores canções,
Nos venenos,
No frio,
No medo,
Nas flores,
No sol…
Eu sou isso aqui mesmo, duvida?
Procure respostas pra si,
Pra sua existência insignificante,
Então encontrará a resposta
Pra essa,
Pra muitas questões
Sou simples como o mundo que eu vivo.
No entanto, não posso ser visto.
Ninguém me vê.
Os olhares me atravessam.
É como se eu não existisse,
Ou nada significasse.
Quer mesmo me conhecer?
Feche os olhos e sonhe,
Agora!

Se chegue

Nome

E-mail *

Mensagem *