quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Só um pouco de gentileza

Eu queria deixar uma mensagem de boas entradas para todos em 2010, mas não é só isso que eu quero de verdade. Também não quero que cada um se foda ou que faça o que quiser de suas vidas. Sei que isso é chover no molhado. Eu sei que eu não tenho nada a ver com as escolhas que cada um faz, mas se Deus, ou coisa que o valha, me desse esse poder de influenciar as decisões de cada ser humano nesse planeta eu desejaria apenas que as pessoas fossem um pouco mais gentis umas com as outras. Acho que isso já seria o bastante de minha parte.
Eu sei que eu sonho demais com um mundo melhor, com pessoas melhores e com estoque infinito de cerveja gelada, mas eu sou assim mesmo, um sonhador incorrigível. Acredito em amor perfeito, amor eterno, amor incondicional.... Acredito até que o mundo vai encontrar uma maneira de não se acabar, embora algumas vezes me pegue desesperançoso pra caralho. Eu sonho porque o sonho é livre, e me desespero porque o desespero corre atrás da gente, mas eu não tenho mais idade pra ficar pensando em coisas ruins. Já tem coisa ruim demais fora de minha cabeça pra ainda ficar pensando este tipo de merda.
Vocês precisam me ajudar nesse sonho idiota, né não? Não custa nada e faz um bem...
Que em 2010 as pessoas sejam mais gentis umas com as outras, sem por favor, nem obrigado, nem qualquer tipo de interesse escuso. Eu tô cansado de pedir que as pessoas se amem mais, acho que nesse mundo que a gente vive só um pouquinho de gentileza já é um grande avanço.


Boas entradas!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

E então?

Ela fica sempre ali à nossa mercê e tudo o que fazemos é acabar com ela um pouco mais. É injusto?
Ela não acha, pois continua ali, sempre linda, sempre nos servindo de inspiração, oxigênio, comida.
Às vezes nos lembramos sim. Nos importamos...
O que importa?
É Natal!
Há 2000 e poucos anos atrás nascia uma criança que deixou nesse mundo apenas um ensinamento de amor
E quem se importa?
É Natal!
Vamos ceiar, festejar com nossos familiares, amigos...
Enquanto isso as calçadas continuam cheias de gente dormindo em papelões, comendo os restos que para nós não serve nem para nossos animais domésticos.
E quem se importa?
É Natal, porra!
Eu vou encher minha cara novamente. Pra comemorar, ou pra esquecer não tem a menor diferença. O mundo ainda é nosso, o natal ainda é a festa do amor e as pessoas continuarão destruindo tudo que a natureza cria sem a menor vergonha.
Quem se importa com a natureza?
Quem se importa com as pessoas?
Quem se importa com o amor?
Talvez o natal tenha algo de especial, porque algumas pessoas realmente se tocam de algumas merdas e tentam, mesmo atabalhoadamente, se redimir de seus pecados. Há mais sorrisos em seus vizinhos, colegas de trabalho/escola/faculdade, pessoas que encontramos na rua e nunca demos um bom dia, estranhos... é natal.
O amor não vai chegar aos corações, pois ele só bombeia sangue, mas se cada um desse um pouquinho mais de carinho sem esperar nada em troca, sem pensar que isso é um favor, uma obrigação apenas para nossos entes queridos, ou pra aquela gracinha que pode ou não um dia querer lhe dar mais que um sorriso, ou pra alguém que se bajula na intenção de receber algum reconhecimento todos esses votos de "Feliz Natal" teriam valido à pena.
Se cada pessoa antes de derrubar uma árvore ao menos pedisse perdão e tentasse compensar esse crime com alguma coisa mais positiva que uma cadeira, uma mesa, uma porta, um palito de dentes...
Se cada pessoa antes de negar uma esmola, desejasse com muita vontade que aquele pedinte encontre um amparo...
Se cada pessoa ao menos entendesse que tudo que ela faz de bom e de ruim tem um retorno bom ou ruim...
Quem se importa?
É natal! e seja lá o que signifique para cada um todos têm um sonho e o meu sonho é que um dia todas as pessoas se amem verdadeiramente e parem de se agredir mutuamente, parem de agredir a natureza gratuitamente e parem de desejar o mal.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Um dia qualquer

Acordei meio-dia, com o suor encharcando corpo, lençóis e colchão. Ao meu lado, no chão, o caneco sem asa vazio ao lado de uma garrafa pela metade de conhaque vagabundo. A cabeça doía e, junto a sensação de vômito naquele calor insuportável, fazia desejar a morte mais do que qualquer outra coisa.
Alguns minutos depois eu consegui me sentar na cama e olhar mais uma vez para a garrafa e o caneco sem asa, segurando a cabeça com as duas mãos, com os cotovelos apoiados nas coxas como alguém que sofre de um mal qualquer. A ânsia de vômito aumentava e diminuía em intervalos irregulares e o vento quente que vinha do ventilador na parede começava a fazer o suor secar. O quarto estava escuro, mas era necessário abrir a janela para que entrasse um ar mais puro que o fedor de álcool e luxúria que imperava. Fui até o banheiro e sentei na privada. Era bem menos quente. Aliviei meu estômago, bebi água da pia, vomitei, bebi mais água da pia, voltei pra cama. Deitado, olhei novamente para a garrafa de conhaque, me sentei, coloquei metade do caneco e dei um trago. Alguns segundos depois estava sentado em frente ao computador escolhendo uma música pra preencher aquele espaço vazio e quente do quarto e do dia que já ia tarde.
Às vezes eu acho que não faz sentido nenhum esse tipo de coisa, mas eu também acho que ser um covarde não tem a menor graça.

A princesa do castelo de plástico e o príncipe do cavalo de pau

Todos os dias ele corria com seu alazão de madeira em direção ao Pântano Macabro. Ele sonhava em matar o dragão lodoso, que assustava a todos e que já havia matado muitos dos seus amigos e familiares, inclusive seu pai. Sua família sofria com a tirania do rei Bolão, que explorava toda a sua aldeia e principalmente sua matriarca que trabalhava no castelo de plástico.
Ele também sonhava com a princesa Raio de Sol, filha do rei Bolão, com quem costumava passear pelo Bosque Fabuloso para observar os pequenos animais que brincavam nos maravilhosos dias de sol do reino. A princesa era quem fazia os dias claros, as flores se abrirem, as pessoas sorrirem e o coração do jovem príncipe ter esperança de que um dia todo aquele sofrimento de sua família e de todo mundo chegaria ao fim.
O pequeno príncipe só não sabia que o poder para salvar todo o mundo da maldade, injustiça e desesperança estava consigo, dentro de seu pequeno coração puro de cavaleiro sonhador.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

AS PESSOAS NÃO ENTENDEM(*)!

**** da manhã, acabei de escrever alguma coisa que ninguém vai ler, ou entender, ou se importar com isso, mas até o fim do ano eu preciso escrever muita merda.
Eu podia falar da criação do universo, que, segundo teorizam, começou de uma explosão, mas quem é que liga pra essa porra? O universo continua em expansão, mas... e daí?
Eu podia falar de amor, não aquele amor incondicional que todo mundo acredita, mas nunca pratica, ou aquele amor eterno por um brilho que só brilha aos olhos amantes e quando deixam de brilhar a gente acha que são os olhos que não prestam mais. Isso não dá pra pensar uma hora dessas da madrugada.
Podia falar até de música, mas eu gosto de tão poucas coisas(musicais) nesse mundo que seria uma perda de tempo sem fim...
****+10 min. e eu ainda estou aqui(acho que deveria fazer um twiter, não?) tentando entender as minhas palavras, minhas atitudes, meus vacilos e minha inocência, mas eu carrego tanta maldade e desconfiança que acho até errado ter algum senso de humor.
Por mais que eu saiba que as pessoas, todas elas, são livres para fazer qualquer merda com as suas próprias vidas e, ainda que façam, tudo pode ser esquecido, escondido, ou até mesmo negado, eu não me interesso por isso(suas vidas) a menos que isso afete meus planos. e ainda assim, todos têm o direito de não agir de acordo com os nossos pré-requisitos.
+ 10 minutos se passaram e eu continuo tentando entender, mas eu sei que no fundo, no fundo as pessoas não se importam com porra nenhuma além delas próprias, e sei que cadsa um deve mais é cuidar mesmo de si. O que inquieta a minha mente queimada pela curiosidade(filosófica) é o por quê de tudo ser assim?
Eu poderia escrever aqui mais umas 612 linhas, mas isso não teria o menor sentido, ou a menor utilidade...

AS PESSOAS NÃO ENTENDEM!

Se chegue

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