segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Dissabores malignos III

 A incapacidade torna-o infeliz. Impaciente em sua inoportuna inoperância implicante numa improdutividade incompatível sente-se imbecil.

Então é verão

Aproveite pra encher o saco
No meu tem ovos
Em meus ovos tem vasos
Mas tenho vasos de plantas
também
E minhas plantas tem flores
porém
Logo, saco cheio é saco vivo
Aproveite a vida!
Dê adeus a primavera
E vá encher o saco de outro

domingo, 20 de dezembro de 2020

Dissabores malignos II

Incapacidade improdutiva

Impaciência incompatível

Impossibilidade inoportuna

Infeliz improdução

De olho na bola?

 Não adianta nem 

Tentar

Você não lembra

Nunca

Você nunca 

Nunca se lembra

Não adianta

Melhor nem tentar

Você insiste

No mesmo erro 

E o desespero?

Que bate Certo!

Na horErrada...

Só porém’s

(e os poréus?)

A derrocada

Melhor nem tentar

Mas você veja bem que...

Não! 

Esqueça!

Que essa bola toda 

Você que mereça.





sábado, 19 de dezembro de 2020

Dissabores malignos I

Improdutividade

Incapaz

Impaciência

Incompatibilidade


Improdutividade

Inoportuna

Implicância

Incompreensibilidade


Infelicidade

Impossível

Ínfima

Improdução

Prize potty

 Se não cagar não existe...

"Sabe como é?

Acontece."

...a merda. 

Às vezes ela não deixa escolher; 

às vezes ela não deixa escolha.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Desnecessariedades

Ora! Nem tudo que é lacto é líquido, assim como

Nem tudo que é sólido é físico, pois se

Nem tudo que mistura-se é químico, fazendo que

Nem o que se revela seja realístico

Não sou mágico e nem me sinto palhaço

Não deixo veneno e nem ameaço

Ora! Nem tudo que é polêmico é discutível, assim como

Nem tudo que é político é corruptível, pois se

Nem tudo que se passa sucessível, ocorre quando

Nem o que se pensa se é meditável

Não sou mestre, nem me viro herói 

Não deixo feitos, nem faço marcos

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Diálogos pandêmicos

Hoje eu acordei com uma vontade danada de fumar um com o delegado. Mas depois pensei: o sacripanta ia me prender como viado e dizer que eu sou traficante, e eu não sou nem quero ser nenhum dos dois; Maconha ia fazer tão bem à minha mãe, mas vá eu chamar ela pra degustar, uma manga rosa que seja. Não sei aonde o preconceito é pior, não sei aonde há ignorância maior, mas que seria bom poder conversar não tenho dúvidas.



domingo, 16 de agosto de 2020

Andar de bike, man! Sem frescura!

Pra começo de conversa quem anda de bike quer, em primeiro lugar, se movimentar, andar por aí sem se cansar muito e ir um pouco mais rápido do que a pé. Eu não creio que alguém no mundo queira andar de bicicleta pra competir com os automóveis (isso seria, além de estúpido, inútil). 
Veja bem!
Os automóveis são veículos pra carregar pessoas de um lado para o outro sem a necessidade do esforço e com mínima perda de tempo; as bicicletas são para se aproveitar a vida, o sol, o vento, a paisagem, são coisas absurdamente diferentes que necessitam trafegar no mesmo espaço, assim como os pedestres e outros veículos (motorizados ou não). A rua é de todos!
Creio que nosso povo não tem uma noção plena da responsabilidade que temos uns pelos outros e por isso os motorizados creem que as vias de asfalto são feitas SÓ para os seus carros e que todo aquele que atravessar seu caminho deve fazê-lo rapidamente, ou receberá uma "honkerzada" nas orelhas, ou será abalroado. - "NÃO HÁ ESPAÇO PARA VAGAROSOS NO TRÂNSITO!" - Na nossa mentalidade não é possível um pedestre ter a preferência se estiver abaixo do passeio.

O pedal da salvação
Ganhei minha primeira bike com 5 anos, mas não houve jeito de eu aprender quando era pequeno, aí ela se foi, mas eu não desisti. Uns 8 anos mais tarde eu comecei a andar com a cecizinha de minha irmã, com mão na parede dando voltas pela casa até aprender me equilibrar na bicicleta de minha irmã, primeiro com uma mão, depois com as duas. Foi difícil!, mas eis-me aqui. Desde que eu aprendi a pedalar ainda não conheci nada melhor a fazer.
A coisa mais importante de se aprender pra se andar bem de bicicleta é aprender de cada parte dela. Podemos andar numa bike toda desgraçada, mas esse "andar" não pode ser extremo. Se é pra ir ali, vá, mas se for pra mais longe: - ARRUME A BIKE! Tire as folgas, Regule as marchas e os freios, Calibre os pneus, lubrifique a corrente… é bom regular a altura de banco e guidão... estou falando de andar de bike, man. Pra isso só precisamos de uma bicicleta inteira.
Normalmente não uso nenhum equipamento de segurança, mas recomendo um tênis confortável e bem seguro no pé, um óculos para proteger do que voa e uma bandana, boné, pano, ou qualquer coisa que sirva para evitar que o suor da cabeça escorra nos olhos. Se quiser defender as mãos dos calos use uma luva emborrachada. Os outros equipamentos que constam no código de trânsito não servem para proteger nenhum ciclista. Nada pode nos livrar de nós mesmos. Os faróis vendidos por aí não iluminam, as luzes vermelhas podem ajudar, mas andando na cidade não servem pra nada além de dizer que é um ciclista preocupado com a própria pele e os capacetes, além de caros, desconfortáveis e frágeis não evitam quase nenhum tipo de lesão, porque se um ciclista cai automaticamente ele protege sua cabeça com as mãos e com o movimento do corpo; se a queda for a uma velocidade muito alta e ele bater a cabeça em qualquer coisa, ou se bater de frente mesmo de capacete certamente morrerá. Todos os outros acidentes os quais o capacete salvou a vida de alguém, foi por uma dessas coisas do destino que nenhuma lei explica, prevê ou protege, como o caso de um recém-nascido que fora arremessado para-brisa afora de um carro num acidente no Dique do Tororó e saiu ileso(e tava sem capacete). Mas o capacete pode ser utilizado em nosso favor em muitas outras situações em que não corremos risco de morte e por isso eu entendo, utilizo (às vezes) e até aconselho as pessoas usarem, mas nunca vou concordar com a “obrigatoriedade” da sua utilização.

"NOSSAS RUAS NÃO SÃO SEGURAS, PORQUE O NOSSO POVO NÃO É EDUCADO." Sabendo disso, todo o cuidado é recomendável! Olhe pra todos os lados antes de se locomover, coloque uma marcha leve e saia bem devagar até ir ganhando o "ritmo da rua". Se quiser passear vá pela direita beirando o meio-fio externo, mas se a ideia é adiantar o lado escolha o que for mais rápido e mais seguro para o seu couro.
Andar nos bairros de Salvador geralmente é fácil. Não há muita preocupação com o espaço devido à existência do caos. Em Periperi as bikes dividem a rua com os carros, as barracas, ambulantes, gado, mas principalmente os próprios pedestres que andam sem direção e desatentos a todos os lados.
Na suburbana um jeito de se locomover rápido é pela esquerda, beirando o meio-fio central¹. É um ponto onde todos os motoristas me enxergam e há espaço suficiente para 2 ônibus e 1 bike. O canteiro central dela deveria se tornar uma ciclovia, mas se pintasse uma linha afastada 1,5m de cada lado dele, de Paripe até a Calçada a mobilidade também funcionaria esplendidamente. Desde que, é claro, os motoristas respeitassem. HÁ ESPAÇO! O mesmo vale para a Av. Conotrno, Av. Magalhães Neto, Orla, Av. Dorival Caymi, Av. Vasco da Gama, estrada do Coco, 2 Leões, Sete-Portas e várias outras do mesmo padrão. Ou tira o canteiro central e usa o concreto retirado para criar ciclovias em outras áreas ou coloca as faixas de 1,5m. É um esforço mínimo.
Nas ruas do centro, na inexistência de faixas, o jeito é andar pela direita. Um ciclista bem preparado pode trafegar por entre os carros, mas, lembrando que os motoristas não têm educação, essa não é uma atitude segura. É certo e mais cômodo andar na mesma velocidade dos carros, respeitando os sinais e os pedestres. Nunca se deve atravessar um sinal vermelho se houver pedestres passando, mas avance se não vir nenhum observando o trânsito. 
"Bicicleta não é carro! Não devemos obedecer leis que não foram feitas para nós. Devemos exigir alterações nelas de modo a tornar justa a divisão do “espaço RUA”."

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1 O texto é de 08/08/2011, portanto ainda não existiam ciclovias em nossa linda cidade imunda.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Produção! Viva!

Produção produz

Produz-se muito

Muito se precisa

Precisa-se trabalho!

Trabalha-se demais

Demais se desperdiça

Desperdiça-se tempo

Temporiza-se a vida

Vida produtiva!

Produtiva produção

Viva!

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Pensamentos malignos (x)

 Juro que não sei

Como, quando...

Oras!

Horas pensando:

melhores idéias,

palavras melhores, jeitos..

Oras!

Juro que não sei

domingo, 12 de julho de 2020

Ensinamentos

Eu queria saber

queria só saber que porra que ela queria

Eu sei que vou lhe amar

por toda a vida e ainda mais pra lá

Eu aprendi com ela

que todo dia é lindo e toda noite é bela

Agora eu tô ensinando

A nascer diariamente e a viver amando 


sexta-feira, 10 de julho de 2020

Desgraciosidades pandêmicas

Matar 1.300.000 é a meta do seu governo honestamente eleito. Atenção bolsomínius!

Se vocês, os seus abençoados eleitores, se suicidassem ajudaria ele? Ele próprio já cortou os pulsos. 

Rezo pra que ele se recupere, mas não tenho muita fé por ser um cientista. Descrente de fato e desacreditado demérito. Pobre presidente! Tão descrente quanto eu já fui, mas se ainda não arrependeu pela tardia adolescência. Eu já. Eu acho.

Já fui quadrado, intolerante, machista pra caralho, (fui até um “hatter”, seja lá o que fosse), segregado, separado, fanático(odiado onde quer que fosse).

Seu presidente podia cantar, mas preferiu ser eleito. Se tivesse pelo menos estudado política ia ser o galã perfeito. Preferia até ele no cinema, mas o Ilustríssimo não gosta muito “das coisas culturais”. Mas não sei por que tenta ser um gozador. (Não tem talento mesmo não.)

Fiquem em casa!

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Quiçá?! (2 ou 3...)

Quiçá?!
Se o seu..
Vizinho seu
Pode ouvir, 
Ou sorrir, 
Ou só vir, 
No fim das contas são 
A mesma preocupação
Então, 
Fazendo música, 
Ou fazendo piada 
Se está preocupado só...
Com quem se está ao lado
Então,
Se não puder sorrir
Só se saia.
É possível 
que sejas querível não
Aí não
Talvez até... 
Mais perto até
Em outro plano talvez

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Às vezes fico tanto tempo sem escrever que quando me lembro desisto(?)

Eu já perdi a conta de desacertos, aliás já me cansei de perder a conta dos desacertos. Puta merda! E não estou falando aqui de jogos ou do amor, falo de coisas corriqueiras como perder um celular, cair de bicicleta, uma topada com o dedão do pé direito, ser amedrontado por uma arma... 
- Só de cair é que você não esquece.
Acho que ainda eram os anos 90's quando me entrevistaram por perder "celulares";
Seu Preto outro dia tava só com sua parceira degustando a noite, pra depois desforrar a cama e coisa e tal, quando apareceu um desses "exibidos"..., dizendo: - Num torne outra não, vú?! Aqui é lugar decente!; 
Eu queria saber se Seu Preto andasse com Sra. Preta em Atibaia, ele teria tanta segurança como têm-se aqui em Salcity. 
- Aqui niguém te bole, pivete!
Pra não dizer ou ser menos desacertado levei outra queda besta de bicicleta:
Apenas para aproveitar o embalo de uma descida fiz um desvio estúpido subindo num entroncamento pra descer logo à frente, mas pra evitar a mesma futilidade, fui olhar para atrás pra avisar e fazer graça, aí quando virei já estava batendo no meio-fio indo parar no meio da rua. Graças a Deus a cidade tava completamente deserta e eu pude evitar maiores estragos com meus reflexos ninja.
- Porrada pouca não presta.
Agora somos obrigados a ter "smartphones", que pode-se perder igualzinho aos antigos "celulares" e tê-los roubados ou ainda hackeados, e têm-se mais preocupações e responsabilidades, e facilidades, e dificuldades...
- Não adianta... 
Infelizmente o smartphone não serve pra se escrever muito. Bater-papo escrevendo nessas porras é ter muita pulga no testículo. Me desculpem! Ele é muito útil, admito, mas a obrigatoriedade de uso deles nos dias de hoje simplesmente me fode. Acho que percebi que a evolução desses era um perigo desgraçado há muito tempo, mas ninguém se ligou, nem está nem aí até hoje, mesmo com Srs. Jair e Donald ainda teremos coisas bem piores enquanto não houver uma educação mais pelo planeta e menos pelo bolso. Isso é loucura. Enquanto não liberarem as drogas... (e proibirem as armas) o mundo vai continuar essa desgraça. O que eu vou dizer? 
- Precisa-se de educação! 
- Precisa-se de harmonia! 
- Acredita-se que só dinheiro é o importante.

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...mas ainda faço amigos novos.






domingo, 17 de maio de 2020

Volto logo!


Às vezes sinto falta de mim mesmo, quando estou sóbrio;
Às vezes sinto falta de minha bebedeira, quando estou triste;
Às vezes sinto a tristeza por estar bêbado;
Às vezes não sinto falta de ter sentimentos.
Nos meus dedos não sinto tocar, mas eles me transmitem a dor do toque, o calor... Às vezes sinto falta de fazê-los sentidos.
Não sei o que é melhor na "sensibilidade", às vezes me sinto péssimo em tê-la, mas: "fazer o que?"
Sentir saudade de mim mesmo é bem estranho, mas de vez em quando eu volto a me encontrar, pois minha sensibilidade me persegue persistentemente.
Vai chegar uma hora que nada irá querer me perseguir e eu não sentirei falta, mas até esse dia minhas mãos estarão sempre dispostas a serem úteis aos desejos dos meus sentimentos, mesmo que seja em me provar que eu estou errado em ser humano.



terça-feira, 12 de maio de 2020

O valor de uma vida vazia (Fotolog 15/01/07)

Não existe muita diferença entre se ter uma vida vazia ou passar uma noite enchendo a cara, pra depois passar a manhã inteira dormindo e, quando acordar, não prestar pra mais nada até sair e encher a cara novamente, e vomitar e tornar a beber. Pode parecer vazio, mas é agitado, sabe como é? São quase inversos, mas é a mesma coisa no olhar sistemático. Saca? São conceitos destoantes que harmonizam.
Às vezes faz todo o sentido tentar acabar com o mundo com a visão tresloucada, ou simplesmente detonar com a imagem de uma vida perfeita pra se sentir confortável com uma vida ordinária. A gente não tem noção do que é bom ou ruim, não faz ideia do que pode ser felicidade ou infelicidade. Não sabemos mesmo ver algo bom na adversidade. Não conseguimos aprender com nossos erros, pois continuamos errando e aprendendo a vida inteira.
Quem pode nos dizer o que é certo se cada um tem uma visão diferente do que é errado? 
É fácil julgar algo ou alguém, mas a cada tempo tudo pode ser julgado, de novo, de maneira diferente. Tudo é simples, mas é complicado. Não adianta tentar explicar. Além do mais temos sempre que contar com a estupidez alheia.
Se a gente pode fazer o que quiser, dizer o que quiser, porque será que tudo sempre tem que ser explicado, mesmo os motivos que levam as pessoas a tomarem suas atitudes? 
Aí vêm os psicotudo e todos tipos de especialistas em comportamento humano. Pra quê? Existem sempre dois tipos de pessoas: homens e mulheres; adultos e crianças; bons e ruins; feios e bonitos; populares e anônimos... É assim que queremos, mas nem sempre é assim que gostamos de encarar as coisas.
Às vezes não se consegue dar nenhum valor a uma ressaca, mas isso é apenas parte do aprendizado.

domingo, 10 de maio de 2020

A única

Se eu já tive, e hoje eu ainda tenho, algum motivo pra ser um cara decente, honesto, amigo esse motivo  eu aprendi com a Dona Joanita, a mulher mais incrível deste sistema solar. O guri rebelde que eu fui, se não fosse os cuidados de mãe poderia estar hoje em situação bem ruim, talvez preso, talvez morto, talvez fosse um mau-caráter, mas não fui, não sou e não gostaria de sê-los. Graças à ela. Ainda tenho muito que aprender com ela, ainda tenho muito o que lhe retribuir.
Com toda a dificuldade que teve para criar praticamente sozinha 4 crianças não me lembro sequer um dia em que ela não foi a mulher mais linda, mais amiga, mais atenciosa e mais cuidadosa deste mundo: Minha mãe! 
Não tenho como expressar aqui o quanto de felicidade eu tenho por ser seu filho. 
Muitos filhos nem conheceram as suas mães, mas eu tive a sorte e ainda tenho muito prazer de poder beijá-la todos os dias e dizer que a amo e que ela é sensacional. Embora algumas vezes eu nem mesmo consiga expressar essa beleza, essa felicidade, pois ainda sou um  guri rebelde e retardado que não entende que ela só quer o meu bem quando fala de minha barba ou cabelo "horríveis", ou da roupa amassada. 
Nossa! - Me desculpa, mãe!
Por mais fé em mim, que sou um cara um tanto científico, tenho que agradecer por terem inventado um Deus a quem eu possa agradecer a sorte de ter uma mãe como mãe. E se toda incompreensão da humanidade não puder tornar esse mundo um lugar decente e agradável o sorriso de minha mãe e o privilégio de ainda poder me deitar em seu colo e dizer que te amo faz com que tudo seja perfeito, pacífico e cheio de amor.


quinta-feira, 7 de maio de 2020

O ser deve ser antissocial

Hoje sou inimigo público. Sou recomendado a ficar em casa e quando sair devo usar uma máscara. Que vida!
Quando eu era só um pouquinho mais jovem que hoje eram bons tempos. A geração que dominaria o mundo seria a mais bem preparada, mais culta, mais experimentada etc. 
Porra nenhuma! 
Dominaram mais uma vez o mundo sem conseguir dar um passo a frente; continuamos humanos odiáveis, destruidores de planeta. 
Onde eu errei? 
Onde nós erramos? 
Onde eles sempre erram?
Talvez seja mais uma hora para refletir, talvez.
Talvez o pensamento não sirva pra nada.
Talvez o humano nem seja o mais esperto.
Vou ficar velho, minha geração vai passar e vamos morrer. Não terá significado nada ou feito sentido algum. Tudo o que terei que conviver será com a minha consciência do humano que fui.
““HELP!” pra lembrar que não estamos sozinhos, podemos interagir pra dissolver o baixo-astral; “HELP!” se eu quiser que alguém se importe comigo.” 
Ah Quando eu era só mais um pouquinho jovem.

domingo, 3 de maio de 2020

Haja Paz!

Se você vier falar comigo sobre seus problemas vou ter que lhe ouvir, mas não preciso responder-lhe coisa alguma, porque nem sempre vai ser algo útil, confortável ou amistoso. Veja bem! Às vezes temos problemas tão grandes que não conseguimos não compartilhar com os outros, mas em todas as vezes é um problema comum. 
Então me perdoe se lhe mandei/mandar se fuder. É porque às vezes o meu problema é/foi seu também. Falar sobre desejos é quase a mesma coisa, mas o cuidado é exatamente o mesmo.
Se eu falar com você sobre meus problemas espero que me ouça, mas se foda também se não estiver a fim, porque eu só quero dividir uma merda, num vala qualquer. Que sentido isso faz e que importância isso tem? 
A minha vida quer se fazer como parte da sua? Isso não é humanamente possível, mas ainda podemos fingir ter uma paciência extraterrestre.
Vivamos em paz enquanto dividimos a Terra! Podemos ser pessoas bastante “humanas”, seja lá o que isso queira dizer. Tem pessoas que acreditam é no fato de ter uma inteligência superior. 
Alguns insistem que têm muita inteligência, fazendo os outros de idiotas a troco de qualquer centavo. Muitos chegam até a se eleger como representantes do povo. Fazem queixas, ouvem as queixas do povo e depois de eleitos  vão lá: “Botam pra fuder com a paciência do povo.” E fica nisso.

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Elza Soaress: Pra Fuder! https://www.youtube.com/watch?v=3sPSWr166N4

terça-feira, 28 de abril de 2020

April in Salvador

Estamos em meio a uma guerra mundial bacteriológica... 
a lógica é a única coisa que não faz sentido: Ande limpo ou saia gravemente doente; fique em casa ou morra abandonado num asilo; mantenha a distância vertical, acima ou abaixo da terra. Se não vai ter sossego e não vai-se simplesmente morrer. Essa é a vida. A realidade escolhida por quem sempre foi “do contra”. E agora se encontra contra a própria vontade, da qual já nem mesmo se sabe mais qual é, à beira de um abismo infinito.

O desenvolvimento das peculiaridades está cada dia mais vulgar. Um dia estarás tão distante do simples que não haverá mais motivos para surpresa; Não haverá nada mais diferente do que a mesmice logo logo. Fazemos questão de ter uma opinião contrária ao nosso próprio bem e nem nos damos conta disso, nem do quão é estúpido. Nos desenvolvemos a fim de sermos únicos e no fim das contas não tocamos, não ouvimos nem dançamos conforme qualquer melodia. Somos “do contra”. E ponto final. Perdidos no tempo e no compasso, e no espaço.

Entrando nos anos 2020, saindo da década de 2010 mais loucos e mais drogados do que a última década do milênio passado, mas ainda não nos preocupamos com as drogas, porquê temos doenças mais perigosas e mortais pra nos preocupar. “Vai entender uma porra dessa?!” As drogas não acabam com doenças?

As drogas por aqui só ficaram piores desde os anos 20 do século passado: proibidas. Bom que não estou em Paris, nem atrás de drogas, mas estamos usando a mesma máscara de proteção dos franceses. Podemos ouvir a mesma música tendo sensações diferentes. Poderia ser a cultura? Talvez nossa similaridade? Pode-se produzir alguma cultura num momento como este? Existe uma cultura local?

Para ir atrás de drogas de trem: - Em Paris estão bolando uma viagem pra Amsterdam, pra buscar maconha em 90 minutos, 3 meia-hora de Periperi na Calçada, só pra pegar “a melhor”, se estiveres di$po$to; - Em Periperi ainda demora o mesmo tempo desde os anos 1910, cerca de 1/3 de hora pra chegar na Calçada, que fica a 10Km. Pra pegar qualquer droga que achar. 

Felizmente ainda temos a música e nela se encontram as melhores referências para todas as contrariedades quais podemos conviver. O prazer de ouvir uma boa música é a única coisa pela qual nos fazemos humanos por cooperação. Não pode ser diferente. Música é amor. A música é um abraço caloroso.

Estamos em abril e o ano nem mesmo começou. Não fiz música, não escrevi meu livro e nem plantei árvores ou cuidei de outras criaturas vivas. Falo com Louis, com Ella, com Thelonious eles me mostram uma cidade linda e fria. Em Paris é primavera e também se produz além de flores, culturas, conflitos, “o charme da primavera”...; aqui em Salvador começa um outono chuvoso e ainda temos que recolher corpos em córregos, mas ainda temos a música que nos consola, conforta, alegra e descarrega, seja na voz, seja na força da batida/sentimento. 
Que bom!


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April in Paris ; https://youtu.be/fCsNg6XB3dg

sexta-feira, 13 de março de 2020

Que viagem é essa, Thilindão? #7 A volta pra casa

Eu já tinha rodado a selva de pedra, ido até Campinas e voltado pedalando agora era hora de voltar para casa. Fui por uma trilha pelo meio do mato e não sei mesmo como não me perdi.
Mas perdi meu vôo.



domingo, 8 de março de 2020

Eu me fodo mais do que eu me queimo

Tocar tem seus privilégios, mas traz suas mazelas graves. Muitas vezes os tocadores são vistos como vagabundos por estarem sempre com um violão nas mãos, ou carregando qualquer instrumento musical indo pra um ensaio ou a um show tocar “de graça”, ou por cerveja, ou pra pagar aos ensaios para manter a ilusão da vida viva ou coisa que o valha. Mas isso não é nada se comparando a se aprender sozinho a tocar algo merecedor de admiração, isso não tem valor? Num mundo onde você precisa de trabalho escravo pra poder sustentar a tocar a música que gosta. Isso quando não tem que tocar o que não quer pra se manter. - Mas vamos lá:
Um violão (contrabaixo, guitarra, etc) leva o cara a ter os dedos calejados. Isso lhe dá uma certa confiança imbecil para pegar em algo quente, tipo um café, chá, uma panela quente por uns segundos, uma... etc. 
Aí tem aqueles dias que o cara se empolga tocando por horas num violão alheio com cordas meio enferrujadas e depois chega em casa alegre, “em alta voltagem” quer se fazer de super-homem e depois amor e dormir... não necessariamente nessa ordem. Sabe como é isso? Isso é felicidade.
Só que nem sempre a felicidade é tudo ou o final feliz que a gente espera. Às vezes se sente algo estranho e nem consegue-se ver de onde surgiu. O amor se despedaça e fim.
Na manhã seguinte, nota que os dedos que eram "calejados mágicos” estão inchados e doendo pra caralho, e se lembra de ter movido uma panela quente com eles e ter doído e de ter ido para cama, e não se lembra mais nada...


O dia seguinte...

Duas semanas depois...

Três semanas depois...

Perde-se os calos e a magia das mãos
o gosto pela música
o bom-senso
a boa-sorte

talvez até a inteligência
o amor do próximo e até da família
Perde-se o amor próprio
e não se pode fraquejar
Não sabe-se onde buscar força
Um mês depois ainda se quer estar morto
Mas mantemos a esperança em dias melhores
Afinal, nada pode ser pior
Cresçamos!
A evolução vem da música.

sexta-feira, 6 de março de 2020

A evolução vem da filosofia Chinesa

Acho que de tudo que enfrentaremos em 2020: o Covid-19 e o Aedes aegypti, a construção da ponte Salvador/Itaparica e do Monotrilho no subúrbio, o pior é uma democracia cheia de palhaços. 

Que venham as eleições!

O homem sempre criou uma maneira nova de viver e de como encarar a vida no decorrer da história da humanidade. Dividiu as épocas, períodos, séculos e a partir de 1500dC a humanidade passou a ser melhor demonstrada e registrada de maneira impressa tornando possível a divulgação de teses e textos desses pensamentos através da tipografia inventada pelo alemão, Johann Gutemberg que ficou famoso como o ciador dela e imprimiu seus primeiros “Incunábulos”.
O papel foi "inventado" na China, por volta do século IIdC. A primeira impressão foram orações budistas, no Japão, por volta do séc. VIII. A impressão de livros foi importante para se difundir o pensamento desde antes de sua invenção.  A impressão.

A pólvora foi descoberta pelos chineses durante a Dinastia Ham no séc. I por acidente. Durante algum tempo tinha apenas avisos para não se misturar com outras substâncias, pois não sabiam o que resultaria. Os caras procuravam o elixir da longa vida e deram nisso, descobriram o que destruiria o mundo e outras ilusões, ajudou a conquistar povos recém-descobertos indefesos e ajudar no saque a suas reservas minerais, caça e botânica. A pólvora.

A bússola, também descoberta pelos chineses, facilitou a navegação, ajudou a “conquistar novas descobertas”, “conhecer” novos povos, etc. Foi inventada pelos chineses no séc. I, mas só no século XIII um italiano, Flávio Gioia, inventou de colocar a rosa dos ventos no experimento, dizem até que ele é o inventor, mas né não. No séc. XIX, um físico inglês chamado William Sturgeon construiu o primeiro eletroímã e hoje navegamos com as bússolas como são. A bússola.

Tenho a impressão de que minha bússola tá com o magnetismo barriado. Ou tenho a impressão que devo buscar uma carta náutica que nunca foi impressa em outra comunicação. Não sei de nenhuma outra impressão.

A pólvora que explode em minha cabeça não pode ter sido criada nem fabricada na China, ou Alemanha, ou raio que a exploda, mas tenho a impressão de que ela não sai daqui. Talvez seja minha bússola que não direcione. Quem sabe dessa merda?

Preciso estudar navegação, preciso de bússola, para navegar com minha Marieta, pelos recantos perdidos desse mundo imundo, tomar meus barcos, sabe como é? Eu não sei. Não sei de nada se ficar parado. 
Pode se explodir uma guerra sem fim e estarei tenso, carregado que nem um barril de pólvora, com a impressão de meus livros sem ter nem mesmo começado.

O bom é que passam os séculos e os livros continuam sendo impressões formidáveis. O ruim é que as guerras sempre são corpos que não têm nada a ver. Há líderes precisando vender seus barris de pólvora, mas não colocam suas vidas neles por seus amigos e clientes. A culpa é toda dos chineses, da pólvora que não é agradável à pele.


P.S.: Um monotrilho sobre as nossas cabeças (Daniel Caribé) https://passapalavra.info/2020/03/130122/ 
P.S.2: Nada é inteligível.
P.S.3: Louva-Deus: A grávida sopra, se tentar voar é menino, se se segurar é menina.

domingo, 23 de fevereiro de 2020

Chatice

Às vezes não adianta insistir,
mas podemos sempre tentar
nunca iremos conseguir o que não lutamos
ou vamos?
É chato
A insistência da dúvida
incerteza
Incerto
Insistente, sem dúvida
às vezes não adianta parar
mas temos, pelo menos, a pausa
nunca iremos conseguir o que não lutamos
Ou vamos?
A insistente dúvida é chata
A incerteza
Incerto
A batalha é sempre melhor
do que o saldo da insistente guerra
não adianta insistir
às vezes

sábado, 22 de fevereiro de 2020

Se quiser: - Salve-se!

Doces são drogas alegres que nos fazem ficar mais felizes, mas depois a tristeza é avassaladora. Pra alguns o mundo se acaba, mas, se se é feliz que só a porra antes, que mal há de fazer? 
Pense num dia esplêndido! Tomando drogas com seu amor, depois, uma musicazinha massa, fique dançando de olhos fechados e depois fazer mais um pouquinho - só não tenha uma overdose! porque a morte sempre persegue os melhores casos- . 
Então, seja lá o que seja que você esteja amando, ame mais um monte mais ainda e traga mais felicidade ao mundo. 
Confie no que você crê e nunca se decepcionará. Quem não se ama é que é assim tão imbecil, que crê no que não confia. Então se saia dessa imbecilidade de deixar de amar a si, mesmo porque achar o que amar a mais nos outros, ou que existem outros mais amáveis, ou que você não seja amável o bastante... Bicho, se não acreditar em você mesmo não existe crença em que se crer.



quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Studiu

{Alguns homens estudam demais
Jamais adquirem conhecimento algum
Alguns, a vida toda
Jamais, cultura alguma}

Não sei aonde chegaríamos com um "design inteligente¹" que não acredita na "evolução natural¹"das coisas; ou mesmo, se não fôssemos "beneficamente escravizad/os/ores²" para o nosso mundo contemporâneo, onde "o desmatamento de hoje, causado pela pobreza³" de sempre, é legalmente preservado por uma "legislação defensora da corrupção4"; os nazistas, racistas anti-humanitários de ontem plagiados a fim de serem confundidos com "gênios modernos5"; os cultos que classificam uma música, que costumava ser fruto de pensamentos mais avançados, à “defesa de crenças em demônios e preconceitos sexistas e raciais6” espalhados pelo mundo na nossa história. O que seríamos?

{Alguns homens estudam a vida toda
Jamais adquirem cultura alguma
Alguns, demais
Jamais, conhecimento algum}

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1. Presidente da CAPES - graduado e mestre em Engenharia Elétrica (1977, 1982, UFPB), doutor pela Technische Universität Berlin(Alemanha, 1987) e pós-doutorado pela University of Washington (Estados Unidos, 2008).
2. Presidente da Fundação Palmares - Jornalismo PUC*
3. Ministro da Economia - Mestre e doutor pela Universidade de Chicago, professor da PUC-Rio e da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
4. Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - graduado em engenharia mecânica(IME) e mestre em finanças (Ibmec).
5. Dramaturgo formado pela Casa das Artes de Laranjeiras - Secretário Especial da Cultura
6. Presidente da Funarte - graduação em Música, Mantovani é especialista em Filosofia Política e Jurídica e Mestre em Linguística. Em 2013 defendeu o doutorado em Estudos da Linguagem pela Universidade Estadual de Londrina

domingo, 9 de fevereiro de 2020

As mentiras incontáveis

É incrível como não importa
o que eu diga,
nunca me dão ouvidos
ou me levam a sério,
mas o que quer que se fale
sobre mim
torna-se uma verdade incontestável.
É repetitivo,
triste,
mas é a lei e estou fatigado
de lutar com a minha cada vez mais parca memória
para lembrar qual foi a malignidade
criada fora de um contexto racional
para mim.
Quis estar morto algumas vezes,
pedi para ficar surdo e mudo.
Ia me ajudar?
Não faço idéia.
Mas a imbecilidade imperante segue maior
que a minha pouca inteligência
para conviver, coexistir
com esse raciocínio na sociedade
baseada no dinheiro e na aparência.
Queria ser um outro animal
que não tivesse que lidar com essa sociedade,
ter essa linguagem,
viver nesse sistema escroto e covarde,
mas sou homem e aqui estou,
aqui adoeço
aqui me curo e morro,
agradeço aqui também
por não ser ninguém,
mas imagino peso de cada uma das palavras
nessa velocidade de hoje
dos ventos que as carregam.



sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Descerebração

O fato de agir diferente de como pensa 
tem muito a ver ao modo como se situa.
Atua no trampo, em casa ou na rua.
Habita no corpo, no tempo e no espaço.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Amai ao próximo...

Trabalho por amor não é trabalho
Amor pelo trabalho não é amor

Amor é ser otário
Amor é ser otário

Amor pela vida dá trabalho
Viver pelo amor custa a vida

É penoso ser fudido
É penoso ser fudido

Amai ao próximo otário, 
Pois o próximo otário pode ser você

Trabalhar por comida não é vida
Ser otário e fudido
É um trabalho penoso

Amor pelo trabalho é obrigatório
Ser um otário depenado
É um trabalho fudido

Amai ao próximo otário, 
Pois o próximo otário pode ser você

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Um gole Salvador

Me dá um gole desse vinho, seu moço
Me dá um gole!
Eu quero beber
Já chegou a hora de almoço
Só um golezinho
Que mal vai fazer?

Assim, bem como a igreja diz: "Mesa com vinho é mesa feliz"
E nessa leva o padre já falou: "Tomai e bebei do sangue do senhor"

Tem branco, tinto, suave, seco ou mesa
Dizem por aí que é melhor que cerveja
Se noutro dia a cabeça doer
- Tomai um golezinho que é para rebater
E se mais tarde for pra vomitar
- Tomai um golezinho pra rehidratar

Me dá um gole desse vinho, seu moço
Me dá um gole!
Eu quero beber
Já passou da hora do almoço
Só um golezinho
Que mal há de fazer?

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

O pai do rock

Eu já acendi velinhas
Pedi pra irmã Dulce
E até pra Mãe Menininha

Não adiantou de nada
Pai de santo e pastor
Já quis me dar porrada

Os padres não quiseram nem me ver
Mas depois eles vão ter que me engolir
Não adianta fazer caso ou menosprezar
Nem mesmo jogar lixo pra Iemanjá

Do que eu tô falando?
Acredite em mim!
O pai do rock
É o Senhor do Bonfim

Naquela festa no beco imundo
Toda perdição encontrou seu fim
Foi com Joe Tromondo e Rex Crotus,
E Moskabilly, e Morotó Slim
A salvação saiu do esgoto
E a luz chegou até a mim
Subi a Colina Sagrada
E só então foi que eu agradeci

Eu tô falando
Acredite em mim
O pai do rock
É o Senhor do Bonfim

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Miserabilismo irracional

Miserável ela
Nem me deixa pensar
Me agride me humilha 
E me faz vomitar
Gosto da companhia
Lembrando toda manhã
O quanto a vida é vazia

Que covarde eu
Nem lhe dou descanso
Replico e repito
Nunca me canso
Um dia vai acabar isso 
Ou desisto ou ela me dá sumiço
Não posso triunfar
Aaaa hahaha! 
Cachaaaça!
Miserável ela
Nem me deixa pensar

domingo, 19 de janeiro de 2020

A teoria da felicidade diz:

Se não esta feliz onde está, procure andar!
Se suas relações não cabem num canto, troque-as de canto!
(mas não deixe nada pelo caminho)
Se o diálogo não funcionar, cale-se!
Se o silêncio não funcionar, cante uma música!
Se á música não funcionar,
Só desapareça,
Pois isso é uma ilusão.





Festival Skate Total Urbe(STU) Família Tríplice mandou bem (com bocket show no final e as porras), Zuhri com um baixista sensacional, dois saxofones e um rap com jazz apaixonante e depois a Nação Zumbi que dispensam comentários, mas foram realmente fundamentais para tudo fazer sentido:.o reencontro dos amigos, a cerveja e até o vinho São jorge.
Com música, amigos amor um cara pode até pedalar umas horas a mais que ainda vai ficar feliz.
Então, como eu disse: se a música não funcionar, suma da minha frente!

sábado, 18 de janeiro de 2020

Tocante Felicitous

Faria tudo para ele brilhar
O sol
Como se a ninguém ele castigasse
Apenas para ver
Pássaros a cantar
Faria tudo para ela cair
A chuva
Como se a nada destruísse
Dançando pelas ruas
A nos molhar
Sem pensar que isso é banal
Imaginando uma felicidade real

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Perdidos

Se eu tivesse mais amor para dar
Ganharia o Prêmio Nobel da Paz,
Mas tanto foi que eu desperdicei
Que nem gostar eu quero mais
Minha alegria toda em seu sorriso
Não era um desperdício
Amar você era apenas meu vício
De lhe fazer feliz

Mas depois
O que eu fiz?
Quando você já não me quis
Não soube o que fazer
Saí amando por aí
E agora estamos aqui
Por aí perdidos de amor

(2-2-17)

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Mude (2016)

Sim, você pode. Comece!
Tem um mundo pra equilibrar 
e não sabe por onde começar. 
Sua mente viaja muito.
Está num mundo muito louco, 
"muito mais louco do que você."
Se perde, se esquece, 
se machuca e se emputece. 
Às vezes chora só.
Muitas coisas lhe fazem falta nesse mundo, 
mas graças a Deus, não falta amor.
Infelizmente sobra saudade, 
mas isso não se tem como mudar.
Sim, você pode. Comece!
Olhe para trás, 
olhe  para os lados 
e siga um caminho novo, 
diferente. 
Nada pode dar errado. 
Só esse seu pessimismo, 
mas você também anima, 
fortalece 
e salva.
Adequar e ritimar, 
eis sua especialidade. 
E ainda pode sorrir, 
cantar e dançar.
Sim, você pode. Comece!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Todo o sentido da vida

Todo sentido da vida 
consiste em poder 
experimentar o prazer 
de estar vivo.
Eu olhei
Vi
E acreditei
Que seu rosto
Era o mais lindo
Que eu já vi

até o vento 
Parou
No experimento de ver 
Só 
Ela dançar

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Termos desatentos

Tanta coisa tenta
Tanta coisa testa 
Tanta coisa pontua
Numa noite desta
Como numa festa
Suavemente nua
Atentos às tentações
Tentativas atentas 
Atentar-nos hemos
A tentar nós hemos
Atenção de termos 
Pontuar e testar 
Os termos desatentos

(15/12/15)

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Olvido

Desmemorando lembranças antigas me sai você
Cheia de si 
Pensando em me usar
Mais uma vez
Mas eu dou permissão
E deixo você crer
Que me fez cair por você
Mais uma vez
Mas não foi assim
Não dessa vez
Vou fingir que nada tenho pra esquecer

domingo, 12 de janeiro de 2020

sábado, 11 de janeiro de 2020

{Terminando qualquer inverno}

Trabalho incessante
desinteressante trabalho

De formigas cortadeiras
de viagens incansáveis

Intermináveis viagens
de aves migratórias

Nos marulhos das marés
lá se vai mais um inverno

Na cidade que não se para
vidas que seguem

no calor dos ninhos

nos formigueiros abarrotados

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

ÊA

Meu Deus é certo
Que seu nome está
Em tudo que brilhar
Em tudo que purificar
Em tudo que engrandecer
Em tudo que agraciar
Em tudo que reverberar
Porque em seu nome
Eu solto meu ÊA
Porque seu nome
É meu grito: ÊA
Porque seu nome, ó meu Deus!
ÊÊÊÊÊAAAAA!!!!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Desproporcional realidade da existência

Um minuto com o amor de sua vida e cem anos de decepções
Uma felicidade repentina e mil e uma desgraças repetidas
Um bom amigo fiel e mil bons sacanas
Uma caridade em meio a um milhão de mesquinharias
Quanto temos para aproveitar o dia de vida?

Se chegue

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