sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Blogger life 22

Uma vez eu escrevi um texto sobre a meu azar e o fato de o São Paulo Futebol Clube nunca vencer o Esporte Clube Bahia jogando em Salvador. Não que eu tenha ido ver muitas vezes, nunca foi fácil ir a esse jogo por todo tipo de motivo: da falta de grana, show no dia, ressaca, 2ª divisão... não sei por que, mas o único que eu fui ver, com Luis Fabiano e Kaká, o Bahia deu um chocolate. E no ano passado que tinha tudo pra eu ir, mas eu não fiz nenhum esforço, foi aquela desgraça. (Ainda bem que eu não fui)
Ainda bem que dessa vez eu não me preocupei novamente e cheguei mesmo ao ponto de esquecer, mas quando você sai de casa no engarrafamento, de busu, encontra o outro lado da cidade todo parado, está sem ingresso, mas encontra as bilheterias vazias e funcionando e compra seu ingresso na segurança dos olhos da lei que lhe espreitam, não se preocupa nem com o baseado que está no bolso, mesmo quando o ingresso cai, invisível, ao puxar a carteira e se não fosse pela presença e honestidade de uma criança, que vendia, que pedia, sei lá o que fazia sentada na calçada, e seria a pior frustração quando por ele eu procurasse para entrar no estádio, a sorte sorri. A sorte é um sorriso dos mais lindos.
Domingo eu podia ter lavado minha alma na goleada sobre o flamerda, mas não senti firmeza no meu time. Claro que estava confiante para o jogo contra o "Jahia", mas tem aquela porra de maldição dos infernos. Além do mais não creio que o time esteja formado, temos inúmeros desfalques:; Denilson e Wellington são meus titulares, a zaga ainda pena, mas Tolói já deu um outro padrão. Talvez com a volta de Lucas agente tenha ainda mais segurança e controle das partidas, mas vejo evolução no futebol de Maicon e do nosso meia enceradeira, Jadson. O flamengo quase não viu a bola no domingo e o Bahia apenas a viu passar, exceto por pequenos  vacilos por excesso de preciosismo de nossos atacantes e meias que ficam tentando entrar no gol tabelando. Há uma braga, mas ela há de ser corrigida e no momento certo esse time há de se tornar imbatível. Por hora basta ganhar dos mais fracos.
A última vez que eu tinha entrado em Pituaçu foi no show do Garotos Podres há não sei quantos anos. Poder ver meu time jogar contra o Bahia num estádio praticamente vazio, sem a tão temida "Bamor" que se dizia que ia armar uma emboscada aos São paulinos em represália ao ocorrido em São Paulo ano passado (dizem que houve uma briga e a "Bagay" saiu perdendo). Aprendi que nem toda a cagada de pombo cai em sua cabeça quando você tem azar.
Sem beber é bem mais fácil ter dinheiro e eu seria capaz de sair só com a grana do ingresso e do busu, pois estava sentindo que meu corpo a qualquer momento iria pedir cama, aquela cama de hospital que os enfermos tanto temem. Sentia meu corpo fraco, mas não o bastante para não sair de casa pra ver o tricolor.
Temia apenas não achar ingresso, mas ao ver as bilheterias funcionando e vazias pensei que finalmente podia parar de me preocupar. Comprei o ingresso e coloquei no bolso, junto com a carteira, porém fora dela. Quando voltei pro carro Vinícius me pediu uma grana e eu tive que meter a mão no bolso derrubando sem ver o ingresso no chão. Não fosse um guri abençoado que estava sentado no meio fio ao meu lado, ao lado do carro que me esperava meu ingresso estaria perdido e agora estaria escrevendo impropérios contra o mundo e seus demônios. Até pensei que era onda do pivete, mas não era não, O agradeci grandemente e Vini ainda lhe deu 2 contos pela honestidade e caímos fora, mas pra mim nem era sorte o bastante ainda.
Na volta para o estádio, na hora de passar na catraca, antes de passar pela revista, resolvo tirar a câmera do bolso para que os caras não ma fizessem tirá-la em sua presença e acabassem encontrando o beck que tava no mesmo bolso, mas o que é que eu faço? Derrubo  finório quase no pé da PeFem e sem muito tempo pra raciocinar, no mesmo movimento me abaixo, cato o menino e o guardo novamente no bolso para a hora da verdade. Eles me revistaram e não viram ou não se importaram e eu entrei em minha nova casa inteiro, ileso.
O jogo foi lindo! Encontrei meu irmão Romário Correeeeeeeeente, encontrei a SampaSSA, encontrei um monte de amigos, encontrei as amigas São Paulinas ainda mais lindas, Rogério Ceni fez gol a "maldição Bahia" tinha finalmente ido pra a casa do caralho e eu voltei pra casa revigorado numa carona esplêndida.

2 comentários:

  1. Sensacionallll! conseguiu resumir bem oq foi o dia, o jogo, so senti falta de citar nossa parada na lagoa, e depois lá em casa, o energetico show... mas tá mto bem escrito, dia inesquecivel!

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  2. Descobri que nem sempre é bom contar tudo. Foi o mestre Splinter quem criou esta doutrina. hehehe
    Dia fenomenal...

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