sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Passeio Jurássico

A neblina que parece um mar
Um dia desse eu saí com meus amigos "Jurassic Bikers" pra um rolé por aí. Fomos pra Santo Amaro, minha terra natal, para a casa de uma tia de Luciano, um dos ciclistas do grupo que era composto, além de mim e ele, por Tetéu, Nadja, Tota e Marcelo.
Tomei uma queda por causa dos meus pneus(Corsa-pro) que não quiseram aderir ao asfalto molhado numa freada mais forte, me levando a bater no fundo da bike de Luciano, e ao chão, porém caí mais por medo de machucá-lo do que pelo acidente em si. Fora isso a viagem seguiu bem. Foi tranquilo apesar da chuva que caiu da hora que saímos do posto de partida, até a hora que deixamos a BR324, já no entroncamento de São Francisco do Conde/Santo amaro.
A casa da tia fica no município de Afligidos. Chegamos imundos, exaustos, mas eu estava especialmente feliz por estar no recôncavo, terra onde eu nasci e que sempre me traz boas recordações, além de o lugar ser de um bucolismo digno de José Lins do Rêgo. Descansamos, comemos e fomos dormir. o plano no dia seguinte era voltar pra casa, mas as bikes precisavam de algum reparo depois de tanta chuva e lama. Decididos passar um dia a mais.
Na manhã, ao acordar resolvi dar uma volta pelo pasto, subir um monte e observar o nascer do sol mais bonito do ano. Na descida aproveitei pra fazer umas imagens no celular, mais para testar o aparelho mesmo, e fui filmando tudo até a entrada na casa. na porta de entrada havia um pássaro Preto engaiolado, aparentemente manso, desses que a gente coloca o dedo entre os arames da gaiola e ele se chega para perto para receber o carinho das pessoas. (...)
Depois do café da manhã fomos a uma cachoeira espetacular chamada Cachoeira do Saco, próximo a Murutuba. Aproveitamos pra fazer uma pequena limpeza no local que tinha um monte de latas, garrafas plásticas e sacos espalhados por todo canto. Passamos por um trecho de transposição do Rio Paraguaçu que tinha uma ponte na qual o rio passava por cima dela e não por baixo. (Doido!)
Na manhã seguinte, volta pra casa, meu pneu que não furava há 7 meses furou bem na entrada da minha cidade. Foram precisos 5 ciclistas, 2 frentistas e um borracheiro para conseguir tirá-lo da jante e quando finalmente conseguimos pôr o pneu novamente em seu lugar constatamos que estava furado novamente(provavelmente no esforço em colocá-lo de volta à jante). Desisti de voltar pedalando, pois trocar novamente iria atrasar muito mais a viagem que já estava bem atrasada. Peguei um ônibus de volta pra Salvador.

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