quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Blogger life 004


Às vezes é bom não ter o que fazer: não ter emprego, filhos, namorada, às vezes eu posso mesmo crer que essas coisas são ilusões que criamos a fim de suportar a própria condição de incapacidade; não sei, ninguém sabe, talvez a psiquiatria, talvez a “enteogenia”..., a mera possibilidade é o sonho dos sucessivos dias de labuta ou da incessante falta do que fazer. Não ter mais do que o ócio é para mim um mistério. Eu tento, o máximo que eu consegui foi dormir na poltrona, mas ainda disponho de bastante tempo, não posso negar. Nessas horas tudo que eu penso é em pegar Marieta e “partir a mil”. Vou esperar o que?

Ontem fui no hospital do subúrbio novamente. Tinha umas máquinas trabalhando... (que máquinas o quê?) Tinham uns caras lá na sentados à sombra e uma retroescavadeira em ação na parte detrás do hospital, acho que vão diminuir a altura do barranco pra melhorar a circulação de ar. (só um palpite). Invadi a mata do Cobre e fui bater lá no rio onde estivera com uns amigos há 2 anos e pouco. Tinha uns guris se refestelando na água que estava incrivelmente clara, torrente e sem cheiro. Também observei que o nível d'água estava ótimo para essa época do ano. Que continue assim. Queria era ser guri de novo e me jogar, mas era muito raso pra um gigante como eu. (Nossa! Como tamanho faz uma grande diferença às vezes!!!)Fiquei por ali, dei uma caminhada (ligado em Marieta), tirei umas fotos e subi.
Anteonte pedalei com uma galera sentido São Tomé/Moinho Aratu. “Que louco a gente lá em cima da ruína desgraçada que estava quase se desfazendo só com o vento. Era muito alto!” isso foi na antiga fábrica de cimento, hoje abandonada na estrada Tubarão/São tomé, de lá fomos no Moinho. Eu insisto em ir no moinho porque é uma estrada de asfalto impecável cortando uns 4 km de mata alta. Vale a pena. Voltamos pra São Tomé pra um banho de mar revigorante e de volta a Pericity.


Antigamente eu não fazia ideia de como eu seria a 30 anos,
hoje eu sei.
Tem gente que me conheceu ontem
e acha que sabe tudo de mim,
hoje sabem menos,
mas é assim mesmo
tudo o que é falso perde a cor
é mais ou menos é mais
mas o que é bom
também fica meio opaco
se não tiver um olho muito veaco.
a minha vida não desbota,
Eu me conheço todo dia
e ainda não sei
quem é esse cara que sou eu?

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