sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Hoje eu quase vi

Enquanto tava indo à praia passei por uma briga de bar que me deixou arrepiado até o bigode. O maluco saiu sabe-se lá de onde com uma peixeira que não tinha mais tamanho pro meio de um "aquieta-e-acomoda" em que um já quase idoso e completamente manguaçado é que seria o defuntado. Que cena horrorosa!, na moral! Fechei meus olhos e respirei fundo. Quado abri tinha um corpo no chão, o possível assassino estava contido e a peixeira fora de seu alcance. Levantaram o sujeito “graças a Deus!” sem ferimentos e eu passei batido com meu desejo de ver o sol se pôr.
O sol estava lá, mas a gente só podia ver um braseiro, as nuvens sobre a ilha e tudo do outro lado da baía. Que Bahia é essa?! Os contornos das montanhas, o barulho das ondas, os desenhos das nuvens e o brilho do sol. Parecia que tinha alguém ali fumando um baseado GRANDÃO, mas sua tragada era interminável diminuindo só o tamanho minuto a minuto.
Quando você pensa que já acabou, aí as nuvens começam seu show. As cores vão adquirindo tons inacreditáveis e os desenhos ora diabólicos, ora inocentes, ficam aguçando nossa curiosidade e criatividade causando um encanto que faz o tempo ficar parado por um tempo. O mesmo tempo em que também é possível ver os satélites flutuando sobre nossas cabeças em busca sabe-se lá de quê.
Só na minha suburbana!

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