terça-feira, 10 de setembro de 2013

Águas de setembro

É chuva que cai
É frio que vai
É vida que se transforma
A casa cai
A rua alaga
As cidades calamitosas
Eu penso
Eu rezo
As pessoas não se falam mais
Todos estão surdos e distantes
Todos ficaram cegos e dementes
E lá vai a chuva
E lá se vai o inverno
E aqui estamos
Secos de esperança
Molhados de frio
Tremendo de ansiedade
Águas de setembro
Secando minha primavera
Mas eu vejo flores
Mas eu cesso as dores
No fim são apenas águas
Que sede nenhuma acaba

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