Se
eu não fosse grande na altura diria que não sou grande coisa
alguma, mas ainda posso me permitir chamar a mim mesmo de "grandes
porra". Se eu fosse um grande qualquer outra coisa, minhas palavras ecoariam
por todo esse hemisfério até tomar a primeira página de um "The
new york times" da vida, como se a estúpida e tendenciosa
imprensa imperialista fosse algo muito mais importante do que as
palavras que escrevo sem nenhum romance, sem nenhum interesse escuso
e sem querer enganar a quem quer que seja. Eu não sou um grande
poeta, nem grande músico, nem mesmo uma grande personalidade, vejamos... vá lá que eu seja um grande imbecil. Não
estou a fim de julgar a mim próprio.
Mesmo que se tenha a mais “pura” das razões
para impor uma vontade, ainda é de bom tom, e por que não dizer
aconselhável, deixar o espaço para que qualquer um cometa seus
próprios erros, mesmo os infantis. Parte das pessoas não
escutam. É
possível até mesmo ser cético quanto à boa intenção de quem
quer que seja.
Conheço
pessoas que jamais vão entender como elas estão debilmente vivas,
por estarem cercadas de uma estrutura social que corrobora o seu
estado doentio. A vida aparece como um lar seguro e confortável, mas
nada disso existe de fato, é pura imaginação e esperança ultrapassada.
Porra de "dono da verdade"! Temos de tentar entender,
quando alguém tem uma impressão errada sobre qualquer assunto, seu
ponto-de-vista, mas quando a impressão errada for sobre nós mesmos,
espero que nos escutem (algumas pessoas nunca escutam). Chega ao ponto de se conviver com qualquer opinião “torta” que lhe seja
concebida. Se não escutarem? Paciência. O medo, a comodidade, a
própria mediocridade, faz com que as pessoas não queiram tomar
conhecimento mais profundo sobre uma impressão que pode estar certa
ou não. Além da já mencionada ansiedade, comum aos humanos.
Até
onde a experiência com pessoas e animais pôde chegar, constata-se
que tudo o que há de mais vil habita no espírito humano, bem como
tudo o que é belo e ambos morrem (não no meu espírito). "Cada um é como Deus criou". E daí se alguém tem problemas com isso? Não tenho dúvidas sobre o meu caráter e
não tenho motivos para tentar apagar qualquer impressão, errada ou
não, a meu respeito. Cada um tem a obrigação de estar em sintonia
com a realidade não com a noção geral de vida infeliz. Na minha
consciência não carrego nenhuma beleza ou vilania, tudo é como é...
cru. Dúvidas quanto ao caráter?
O
ciclista deve usar capacete; eu sei. Que não vai salvar minha vida, eu sei, mas uso porque ajuda ao motorista desatento me identificar enquanto ciclista. É um
pensamento estúpido, eu sei, mas tenho que parecer real para motoristas
assassinos e insensíveis e o capacete faz com entendam. Lhes obriga a ter
mais cuidado. Além do fato de que em 2011 tem gente que não sabe que não se deve beber e dirigir um veículo motorizado muito mais pesado que uma pessoa.
Beber
moderadamente é da mais completa falta de sentido. A
bebida é algo necessário ao espírito, raramente ao corpo. Quando se bebe, a
intenção é de se embriagar, pelo menos os não hipócritas. Às
vezes algo sai do controle, mas, creiam-me, essa não é a regra.
Eu
não creio que existam pessoas capazes de guiar veículos motorizados
em área urbana. Não nas ruas que nós temos, não os seres humanos
somos, não os veículos que nós temos, não no planeta em que
vivemos. Os carros não são máquinas assassinas, mas o homem possui
uma certa aptidão para matar tudo que for vivo, incluindo a ele
próprio. Por isso acho que deveria ser proibido guiar
qualquer veículo motorizado. Isso seria entendível. Uma lei que proíba o uso de força motora em ambiente externo. Não precisamos da proibição do uso de drogas para conter a violência. Campanhas
anti-drogas são todas piadas opressoras de péssimo gosto.
Poderia escrever mil laudas sobre as incoerências da vida moderna, mas escrevo desordenadamente e isso: não
é agradável, parece insanidade e vem de um grande imbecil.
Que se
foda! Falar o que pensa não pode, falar a verdade não pode, falar
com coerência não pode, mesmo porque ninguém sabe o que quer dizer
a coerência, nem mesmo eu.
gosto do que vc escreve!
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