Já deixei de amar muita gente, mas nunca por falta de amor. Não de minha parte, digo, por mim jamais faltará um pingo de amor para mudar de lugar. Não é uma substituição, só uma lei básica da natureza: nada se perde. E eu não gosto de desperdícios.
Não sei porque as pessoas insistem em complicar coisas tão simples como gostar ou deixar de gostar de alguém. Não é preciso ter ódio, só basta fingir que tal pessoa nunca existiu e pega as coisas boas que você sentia por quem não existe e aplica em algo sem nenhum interesse.
Já quis não amar muita gente, mas essa minha mania estúpida de ver algo de bom onde não existe nada que se aproveite é mais que doença. A maioria não está nem aí para serem "boas pessoas" elas querem apenas se "dar bem" não importa quem vai "se fuder" por isso. É triste, mas sigo estupidamente dedicando algum amor a alguém... Felizmente nada é eterno.
Todo amor que eu dedico é por um amor que habitam em mim. Tudo que eu odeio é pelo mesmo amor que me faz folia e é inútil. Daí nasce o desprezo e o amor próprio, mas é difícil amar a si mesmo quando não se recebe amor de nenhum lugar. Amar a algo que não se pode amar é estupidez, babaquice, imbecilidade. Tudo pode perfeitamente ser inteligivelmente amado. (...)
Não sei porque as pessoas insistem em complicar coisas tão simples como gostar ou deixar de gostar de alguém. Não é preciso ter ódio, só basta fingir que tal pessoa nunca existiu e pega as coisas boas que você sentia por quem não existe e aplica em algo sem nenhum interesse.
Já quis não amar muita gente, mas essa minha mania estúpida de ver algo de bom onde não existe nada que se aproveite é mais que doença. A maioria não está nem aí para serem "boas pessoas" elas querem apenas se "dar bem" não importa quem vai "se fuder" por isso. É triste, mas sigo estupidamente dedicando algum amor a alguém... Felizmente nada é eterno.
Todo amor que eu dedico é por um amor que habitam em mim. Tudo que eu odeio é pelo mesmo amor que me faz folia e é inútil. Daí nasce o desprezo e o amor próprio, mas é difícil amar a si mesmo quando não se recebe amor de nenhum lugar. Amar a algo que não se pode amar é estupidez, babaquice, imbecilidade. Tudo pode perfeitamente ser inteligivelmente amado. (...)
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