quinta-feira, 26 de julho de 2012

Blogger life 21

Tudo começou como um engano. Eu não estava certo sobre nada e não tinha nenhum motivo para me preocupar com isso, mas o que eu percebi no fim foi que tudo sempre tem a ver com a gente, não há como se esconder disso. 
Três amigos numa estrada deserta, um helicóptero da tv sensacionalista e uma vizinhança hostil não faz ninguém ficar tranquilo. Nessas horas a gente reza para todos os santos da Bahia. Felizmente nossos anjos da guarda raramente tem saído para passear, pois não está fácil. Salve Jah!
Encontros e despedidas é o que eu tenho vivido ultimamente. Ou seria chegadas e partidas? Tem dias que parece que todos estão te abando nando, noutros dias parece que reencontramos todos os nossos antigos camaradas de tempos memoráveis e ainda temos tempo e disposição para mais e mais. Isso é bom. Às vezes não sobra tempo pra mais nada, às vezes nem é suficiente. Ficamos presos no jogo do tempo, que nunca nos deixa ir à frente.
Gripe. Acontece toda vez que eu discuto aborrecidamente. Dessa vez eu tinha razão e não há o que eu possa fazer quanto a isso. Só tomando uns "aio" pra curar, um chazinho de limão e eucalipto e cama. Bem que um carinho não ia ser mal não, mas a última que veio aqui com essa promessa me deixou ainda mais doente (acho que queria me matar). 

Mulheres, 
loucas e encantadoras mulheres
sádicas e veneradas mulheres
desejadas e menosprezadas mulheres
incompreendidas
Incompreensíveis
Louvadas sejam!

Acabo de abrir minha caixa de textos e descobri uma montanha de poemas e textos de toda a sorte e de todos os tempos, tempos em que eu ainda não me via fazendo outra coisa que não escrever, tempos em que a poesia era tão natural que era preciso ter cuidado para não acabar chamando demais a atenção. Minha timidez só aumentou com o passar do tempo, mas a cachaça e o rock trataram de corrigir, ou pelo menos, aliviar a minha barra por muitos anos. Agora eu sou quase um ex-baixista. Meus planos de virar escritor não existem mais porque eu acredito ter me tornado um, não nos moldes que se conhece, mas uma espécie. Ainda estudo e aprendo diariamente, mas confesso que não há nada no mundo que eu deseje mais do que compreender a mim mesmo; saber porque eu faço as coisas que faço e porque escolho os caminhos que escolho, porque as pessoas não me enxergam e passam com suas lições de moral por cima de mim sem perceber que minha representatividade de conjunto vazio é uma caixa de ressonância? 
Pelo menos o poeta está salvo.
Aos malucos, Deus protege!

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