terça-feira, 21 de setembro de 2010

Que viagem é essa, Thilindão? #3 Hora de encarar a semana

Segunda-feira, semana de meu aniversário. Paulinha tinha que retomar sua rotina, eu tinha que ajeitar a bike, encontrar a Juliana, o Guga e à noite teria que estar na pizzarada na casa da Juliane. Saí a pé sem consultar nada nem ninguém pra me informar onde eu encontraria uma loja de bike. Fui em direção ao centro na esperança de me bater com alguma, mas andei, perguntei, me deram algumas dicas e eu não encontrei nenhuma loja. Apenas quando já estava de volta a Augusta um dos caras que trabalham na Cuca-Real, onde eu tinha tomado um café da manhã campeão há alguns anos com Brust e Joe(cerveja e calabresa cebolada), me disse que próximo dali havia um cara que consertava bikes e podia ter o que eu procurava. Paguei a cerveja e fui até lá.
O cara da oficina era um tipo bem cinematográfico. Chegou numa moto estilo Rambo I, tinha um cabelo do tipo Machete e falava meio Homem de Ferro, mas, tirando esses detalhes, era um cara bem simples, atencioso e eu saí de lá com um pneu balão slick usado e uma câmera nova. Voltei ao apartamento e, a muito custo, consegui trocar o pneu congelado por causa da garagem fria. Já era de tarde e eu tinha que encontrar minha amiga Juliana.
Dei meu primeiro rolé de bike por Sampa. O dia não estava tão frio quanto na véspera e o trânsito não estava uma coisa caótica como a gente se acostuma a ver na tv. Também, de bicicleta o centro de São Paulo nem é tão imenso assim. Encontrei a Ju na estação da Luz e fomos tomar uma em Sta. Cecília. Sabe aquelas pessoas que não importa a hora do dia estão de bem com a vida? Juliana é dessas e sua alegria é contagiante, o que torna cada momento a seu lado muito agradável. De lá ela pegou o metrô pra facul e eu fui encontrar o Guga, novamente na estação da Luz.
Já beirava 19h quando encontrei com o Guga. A gente se conheceu em Salvador quando ele desavisadamente deu em cima de uma amiga, que não era uma amiga qualquer e isso acabou por nos tornar amigos. Estranho, né? Mais estranho foi ver que ele não estava mais com a careca reluzente de antes e agora tinha uma camada fina de cabelos grisalhos sobre a cabeça. Como de costume ele “salvou” o dia.
Coloquei a bike em seu carro e seguimos. Paramos para a larica em uma padoca e depois na 23 de maio para mais umas cervas. Conversamos e rimos um monte com as duas cervejas que pudemos beber, porque ele tinha que estar em Campinas às 22h para pegar sua amada no trampo. Ficamos de nos encontrar de novo na quinta-feira, quando eu iria até Campinas encontrar os companheiros de rock da Venus Volts.
O dia terminou com pizza no ap de Juliane, a adorável colega de trabalho de Paulinha.

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