quarta-feira, 27 de março de 2024

Zoe, zombe, zuna!

Algumas pessoas não se dão ao trato de escrever, elas falam. Ditam palavras que nem sempre são compreendidas, mas elas seguem, reconhecidas ou não, com sua filosofia de vida.
Algumas conversas não precisam de sons de vozes, elas podem ser perfeitamente admiradas sob o silêncio de uma manhã de outono no conforto de ondas vazantes, esparsos latidos e variados pios/cânticos de aves territorialistas e migratórias.
Algumas paisagens não merecem ser pintadas, apesar de toda a paz e a sutil beleza que o momento lhe oferece: árvores, frutos caídos, répteis, insetos, aves, cães, felinos, nuvens, ondas, gente. Tudo que o dia oferece pode, num piscar de olhos, se transformar, ou mesmo numa palavra: lixo, sujeira, ódio, maldade, vilania, rancor, vingança, dinheiro... Também podem ser muitas.
A escrita também pode fazer muito barulho mesmo si estando em silêncio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Aprecio muito!

Se chegue

Nome

E-mail *

Mensagem *