sexta-feira, 5 de maio de 2017

Mal de Alzheimer

Em breve eu devo procurar uma receita pra maconha medicinal, porque agora (depois do acidente, talvez?) tenho ataques de epilepsia e uso uma droga farmacêutica para controlá-los. Poderia usá-la, a maconha, minha mãe poderia usá-la, mas vá convencer uma moça prendada dos anos '930 a fumar um, mesmo com o filho. Sofre de Alzheimer. Aliás eu também tenho e lido com o meu sem remédio e sem maconha desde os meus 9 anos, que foi quando me dei conta de que não dava pra lembrar o nome de todas as pessoas que eu conhecia somente no caminho de casa para a escola que era aqui mesmo no bairro. Deus do céu! Isso era aterrorizante. Pra lembrar o nome dos colegas era fácil porque existia a chamada pra te lembrar todo dia. Mas eu ainda não sabia que quando eu crescesse ia ser um cara tão popular. Na verdade eu nem queria crescer, mas olha só... Em uma certa idade meu lema favorito era: "Se o diabo te convidar p'ruma festa, diga que não tem roupa nova e não vá." Mas eu era o próprio capeta em roupa de gala na maioria das putarias alcólicas que existissem nesse mundo. Ual! Aquilo sim eram bons tempos! Mas eu já sabia que me esqueceria daquilo tudo logo, não pelo Alzheimer que nem tinha esse nome, mas pela cachaça mesmo que às vezes não me deixava lembrar nem os nomes das gracinhas da noite. Agora, me pergunte se o álcool é coisa de "Deux" nenhum. Acho que nem dos "demônios". Mas vê se vão proibir de novo em lugar nenhum? Aonde?! "Essas porra nem sabe!" que depois de um baseado o cara expande sua mente em direções que ele nem sabia que existiam e conseguiria resolver melhor várias atormentações; se ele tiver bons sentimentos, estiver num momento muito feliz, vai poder mesmo estar entre os deuses. Agora se ele for aquele cara do mal, cheio de "otarice", malignidade e idiotice na cabeça, mesmo assim sua mente vai se expandir pro bem, pois o conhecimento só leva para o mal quem tem merda na cabeça. É sem querer, acredite! O esquecimento é que é o maior problema das pessoas, mas a gente bebe pra esquecer e mesmo assim nem se envergonha disso.
Ninguém me pediu conselho, aliás ninguém nunca me escuta mesmo, imagina ler um conselho, mas aqui vai: Todas as medicinas só se deveriam fazer uso quando houvesse a necessidade e drogas que alteram a percepção pra um sujeito fazer uso antes de poder ter noção de todas as coisas perceptíveis pode ser algo perigoso, pois logo algumas dessas coisas já não serão mais perceptíveis e então entra o Alzheimer resolvendo aqueles problemas que você já não consegue mais.

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