terça-feira, 1 de março de 2016

Vida que segue rumo ao nada

Ontem quando entrei em casa um gavião saiu da garagem. Também fizeram o grande favor a ele de podar as 2 árvores da casa. Haja calor! Passei o dia quase todo na praia de Periperi ouvindo clássicos do pagode suburbano dos anos 90. Lembrei dos tempos de "segunda-sem-lei" e de Paulo Bala estapeando a bunda de uma de suas dançarinas cantando: "mas quando o pagode para, eu dou um tapa na bundinha pra recomeçar". Não tocou essa música, mas tocou: "se essa mulher fosse minha eu tirava do samba já, já. Dava uma surra nela que ela gritava 'Chega!'. Ah! aqueles sim eram tempos bons. Minha banda de garagem fazia rock na Feira do Gavião e não o gavião vinha comer em minha garagem.
Ao menos o som tem rolado por aqui pelas áreas com Olegna Lima e o quarteto fantástico fazendo quartas realmente formidáveis; rolou o Terreiro domingo e vai rolar Confusão e The Honkers um dia desses. Só precisamos nos organizar e manter organizados, terminar o disco e comemorar a maioridade. Sim os Honkers fazem 18 esse ano, mas não tem nenhum plano para o futuro. Nem eu. Minto. Penso em gravar umas músicas na voz e violão, mas não me bateu inspiração. Me sinto tão velho que apesar de achar que fiz muita coisa fico frustrado com meu império paupérrimo, mesmo não almejando riquezas materiais. (Esse é um dos piores sintomas da minha loucura.) The Honkers ainda deseja tocar em todas as ruas de todos os bairros, mas vamos deixar esses papo lôco pra outro dia.
O que desejo eu? Será que se vive somente de paz e amor? O que mais eu tenho que fazer pra me sentir parte desse mundo novamente? Sim, eu me sinto um alienígena a cada amanhecer, mas não deixo de amar ao meu próximo e esse "amor" é o que tem me fodido. Uma amiga me chamou a atenção certa vez dizendo para eu amar-me mais, pois amava demais aos outros. Então cheguei a conclusão de que devemos amar-nos para não nos foder-mos:. "SE AMAR PRA NÃO SE FUDER". Mas o que fazer se eu sinto que devo me apaixonar? Aliás como eu posso não me apaixonar todo dia? A cada dia existem mais ulheres e a cada dia elas estão mais encantadoras e merecem meu cuidado e atenção e carinho...
Gostaria de escrever todos os dias como eu fazia antigamente, mas parece que cada dia que passa o tempo anda mais rápido e me rouba a vida cada vez mais depressa. Já tentei fazer uma poesia por dia durante um mês, mas não tive inspiração, vou tentar fazer umas músicas e lá vou eu me apaixonar de novo só pra me foder novamente. Que fodição! Procuro um trabalho que não me escravize, não me imbecilize e não me foda.

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