domingo, 12 de abril de 2009

Por causa dessas casualidades

Outro dia eu saí pra pedalar na intenção de pensar em algo pra escrever. Talvez viver alguima experiência, sei lá. Mesmo não me faltando histórias eu sempre passo por situações meio ridículas, ou simplesmente que merecem ser lembradas. Outro dia eu tava lembrando que dei um banho num gato de rua adulto. Com sabão e tudo. Mas enfim. O que importa é que eu saí pedalando e coloquei o mp3 do celular pra tocar.
Saí numa empolgação tão grande que mal prestava atenção no que estava tocando. Ia apenas viajando no ritmo da rua, dos carros, das pessoas, da vida. Até tocar uma música da banda de meus brothers do Zefirina, "Sobre a cabeça"que me trouxe de volta ao que eu estava ouvindo e de que maneira. Lembrei que havia pensado em colocar pra tocar "todas" no modo "aleatório", porque, já que estão em meu celular mesmo, foi porque eu gostaria que elas estivessem lá pra eu ouvir, então não fazia sentido eu ficar escolhendo qual delas ouvir.. Depois começou a rolar The Honkers, Batatinha, Planet Hemp, até que finalmente cheguei em meu destino que era a praia de tubarão.
Não sei porque cargas d'água eu não estava muito a fim de companhia também e fui sentar isolado num canto da praia. Desliguei o som. Tinha que ficar ligado também se alguém se aproximava pois nenhum lugar ermo é seguro. Fiquei uns poucos minutos e algumas pessoas começaram a vir em minha direção pela praia. Quanto mais elas se aproximavam, menos confortável eu ficava. me retei e peguei o caminho de volta com a bike.
liguei o som novamente e avancei para a música seguinte. Era uma música que eu não conhecia, ou melhor, conhecia, mas não fazia idéia de quem era. Olhei o nome "Hard times", mas não tinha o autor e não conseguia reconhecer a voz, era irritante. Eu que já estava pensando em escrever justamente em escrever sobre todo o sentido que fazia ouvir música no modo "aleatório", pois você estaria ouvindo justamente todas as músicas que você gosta quase que casualmente.
deixei de lado minha curiosidade e vim voltando pra casa. Quando eu apontei na suburbana começou a tocar o hino do São Paulo e eu comecei a pedalar com mais vontade, pensando no quanto eu amo esse time e em todas as alegrias que ele já me deu.
Voltei pra casa em alta velocidade, pois o repertório estava só melhorando. Rolou uma outra música que eu não sabia como foi parar em meu celular "mighty mighty party" e aí foi rolando os clássicos de minhas pedaladas: "O que eu não vejo não existe" e "Aeroporto" do Bidê ou Balde e também "Hey garota" com The Honkers.
Cheguei em casa e fui pesquisar pra saber de quem se tratava as músicas que eu não lembrava e pra minha surpresa eram do rei, digo do Ray. Só aí é que eu fui me lembrar que meu parceiro Pedrogas havia me passado, via bluetooth, algumas músicas de ray Charles.
Foi em casa também que eu fui ver que eu não estava ouvindo "todas" no modo "aleatório", estava apenas ouvindo os arquivos que não tinha nome dos autores, mas de qualquer maneira foi uma boa pedalada ouvindo grandes músicas.

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