sábado, 18 de abril de 2009

Confusões mentais de uma manhã de sábado

É manhã de sábado. Acordo ainda bêbado e torto na cadeira em meu quarto, com a tv e o computador ligados me enviando mensagens que eu não consigo entender. Desligo tudo e me jogo na cama. A chuva lá fora é como uma sinfonia sonífera, mas eu nem posso me deixar levar, pois tenho um compromisso, cuja lembrança me faz ir atéo banheiro vomitar macarrão e bílis. Tomo um banho quase frio, me visto e ganho a rua.
Ainda chove e as pessoas apressadas com seus guarda-chuvas parecem bem mais interessantes em seus trajes de frio. Mesmo assim vejo vindo em minha direção uma garota de uma magreza giselesca numa calça hiper, mega, ultra justa e com a barriga de fora, completamente ensopada. Linda! Ela passa. Pego meu ônibus e continuo observando as pessoas em suas roupas de chuva, sérias, apressadas, interessantes, quase elegantes. O clima frio sempre me atraiu mais que o calor escaldante reinante nessa cidade. Acho mesmo que as mulheres ficam bem mais atraentes quando estão completamente vestidas, em contrapartida à semi-nudez geral que o clima local convida.
São apenas 9h da manhã e meu corpo ainda reclama pelos excessos da noite anterior. Chego no meu ponto e corro em busca de um banheiro, o que só encontro depois de 20 minutos de caminhada. Aliviado, inicio meu dia numa sala de aula que não faz o menor sentido pra mim.

Um comentário:

Aprecio muito!

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