Eu penso em atualizar meus perfis de internet e queria que todos os meus amigos, velhos e novos, acompanhassem minhas mudanças. Eu não mudei a pessoa que eu sou, sou o mesmo cara, lerdo, carinhoso, ingênuo quase à estupidez, sincero, desinteressado... mas hoje eu não quero mais ter que dizer a ninguém o que eu não tolero, mesmo porque isso não é coisa que se saia por aí gritando aos quatro ventos, vai gerar um monte de mal-entendido e os cretinos (amigos ou não) acharão nisso um modo de me atacar e encher o meu saco preto.
Eu tenho um sentimento de quase nada por aquelas pessoas a quem eu tenho que explicar o tempo todo que não pertenço à classe deles, que não podem falar por mim, não por me achar superior ou inferiorizado, mas por não acreditar em classe alguma que tenha um homem como parâmetro. Não pertenço a classe ou classificação alguma de gente. Me desculpem por isso, mas que fique bem claro que eu sou só Thiago, um preto suburbano, sem dinheiro escondido em paraíso fiscal ou com qualquer riqueza que nós, homens, criamos apenas para satisfazer afalta do que fazer, do que pensar, do que criar apropriadamente diga-se. É exagero meu, mas aqui é válido.
Não gosto que me testem, porque eu sempre faço o que acredito ser correto, levando em conta as circunstâncias, penso na segurança do meu próximo sempre em primeiro lugar. Não costumo testar ninguém, sou péssimo em qualquer tipo de teste, pois sei que são perda completa de tempo e eu tento adiantar, sempre.
É normal não gostar do que ouço muita gente falar, ex.: "Depois que trabalhamos bastante nós descansamos e gozamos os louros de nosso suor." Eu realmente considero isso uma tolice, mas, quando pequeno, o meu maior medo era justamente chegar aos 40 anos e descobrir que me fudi meia vida sendo escravo para passar a outra metade dela sendo estúpido bastante para acreditar em recuperar o tempo perdido, a saúde perdida, a juventude. Escuto usuário de drogas ser contra a legalização delas e percebo que assim como o racismo está impregnado em nossa cultura, a completa ignorância quanto aos problemas reais de nossa sociedade tende a se perpetuar, não por incapacidade, mas porque somos "lobotomizados" há séculos pelos nossos confiáveis governantes e nossa "elite camarada".
Não gosto que me testem, porque eu sempre faço o que acredito ser correto, levando em conta as circunstâncias, penso na segurança do meu próximo sempre em primeiro lugar. Não costumo testar ninguém, sou péssimo em qualquer tipo de teste, pois sei que são perda completa de tempo e eu tento adiantar, sempre.
É normal não gostar do que ouço muita gente falar, ex.: "Depois que trabalhamos bastante nós descansamos e gozamos os louros de nosso suor." Eu realmente considero isso uma tolice, mas, quando pequeno, o meu maior medo era justamente chegar aos 40 anos e descobrir que me fudi meia vida sendo escravo para passar a outra metade dela sendo estúpido bastante para acreditar em recuperar o tempo perdido, a saúde perdida, a juventude. Escuto usuário de drogas ser contra a legalização delas e percebo que assim como o racismo está impregnado em nossa cultura, a completa ignorância quanto aos problemas reais de nossa sociedade tende a se perpetuar, não por incapacidade, mas porque somos "lobotomizados" há séculos pelos nossos confiáveis governantes e nossa "elite camarada".
É, tive sorte. Posso me considerar um vitorioso dentro de minha pouca expectativa. Se eu não estivesse certo do que sou que eu sou, do que eu acho que me tornei, do que eu imaginava que seria e de todo esse contexto de merda que a vida urbana na qual eu estou orbita, jamais ficaria me expondo tanto. Sendo um "Honkerboy" eu não tenho muita privacidade, sendo um artista (poeta, músico, escritor...) eu não quero ser esquecido. Acho que tenho me saído bem apesar de me sentir vazio às vezes. Mas não sou Cobain.
Tenho a ambição de me tornar um animal melhor e isso não é nenhuma vergonha. Pratico isso repetidas vezes e nunca me cansarei de tentar melhorar minha parca condição humana mais e mais. É uma droga fazer isso no meio de um mundo doentio de pessoas alopradas buscando uma felicidade baseada em números, cifras irreais. Minha felicidade é baseada em bons momentos que se repitam e que se repetem, também de pequenas novidades desconhecidas por não ter a malícia de olhar atrás das portas de sorrisos ladinos.
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