quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Pombos

Periperi sempre terá as melhores histórias sobre qualquer coisa...

Há alguns anos uma moto invadiu o bar do Mavic (hoje finado) e desgraçou com meio mundo de gente, inclusive um bom amigo, Fredy, que sequer estava bebendo cachaça, ele bebia uma coca-cola, mas como era um "pombo-sujo" não conseguia sair dos bares. Felizmente hoje ele não se tem mais sinal dos ferimentos, mas por muito tempo ficou andando de muletas e depois delas ainda ficou mancando por um bom tempo ganhando logicamente a alcunha de "pombo-sujo-capenga".
Um belo belo dia, nesse tempo da capenguez de Fredy, eu estava aqui na praça da Revolução com mais alguns amigos meus e de Fredy (pombos-sujos), ele não estava. De repente pousa próximo a nossa mesa um pombo com a pata quebrada incrivelmente sujo e aquela ave imunda fica ali, ciscando com uma perna só o asfalto ainda nem aquecido pelo sol da manhã. A imagem imediatamente me lembrou de Fredy e ao comentar  que podia ser a representação dele em nosso encontro todos lá ficamos rindo por vários minutos da desgraça alheia. (Somos muito maus em Pericity!)

Outra..
Um dia, aqui na praia, perto de onde uma vez eu vira um pardal que pensava ser beija-flor, chamei um pombo para um duelo. O desafio consistia em qual dos dois suportaria o maior tempo sob a chuva que começara repentinamente numa manhã tranquila de inverno. Na na verdade eu cria que o pombo não havia saído para se abrigar porque sabia que aquela chuva repentina não tardaria a parar e ,enquanto todos os outros pombos se recolhiam nos telhados vizinhos, este continuava pacientemente catando comida sobre a areia cada vez mais molhada. 
A chuva não era forte, é verdade, mas com o passar do tempo eu ia ficando encharcado e aquele pombo filho da puta não arredava o pé.
O resultado disso foi que eu tive que enfiar o celular na cueca e sair dali antes que eu desse uma pedrada naquele sacana.

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