sábado, 25 de julho de 2009

Um breve resumo

Apesar de toda a quântica contrária, conseguimos invadir a mata e chegar no rio. Passamos pelo Santuário das Jaqueiras. Encontramos palmeiras de tamanhos assustadores e troncos de árvores impossíveis de nós quatro: Eu, Walace, Cão d’Água e conhaque; abraçarmos. Ao chegar no rio, os cães se jogarem sem medo e a visão era realmente magnífica, mas o momento de curtição foi pouco, pois Conhaque não conseguia voltar à margem. Ele foi se afastando cada vez mais e não respondia aos meus chamados. Sadam, o Cão d’Água, também começou a ficar apreensivo e partiu em busca de descobrir a localização de Conhaque, no entanto, acabou também não conseguindo passar por um tronco e eu mesmo tive que entrar na água para resgatá-lo.
O meu desespero foi crescendo, mas eu consegui me controlar e concentrar meu pensamento em sua localização. Me veio a imagem de um cão imóvel. Me concentrei ainda mais fortemente e vi a imagem de um cão nadando e tentando ainda sair do rio. Não pensei mais, calcei novamente o tênis e parti no seu encalço.
No momento em que minha mente vacilou, pude, graças a Jah, ouvir o seu chamado ao longe e retomei a trilha chamando-o novamente. Ele deu mais um uivo e deve ter cruzado o mato como uma flecha, pois logo o avistei embaraçado com arbustos, mas no chão firme, onde ele podia usar toda a sua inteligência canina para se safar. Foi um momento muito alegre, mas nesse mesmo momento eu perdia meu cajado quântico e o meu oitavo celular que eu não tirei do bolso no resgate de Sadam.
Foi um preço justo.

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