Imagine uma mulher
Imagine seus olhos
Imagine seu nariz
Amplie sua visão
Imagine todos os detalhes do seu rosto
Imagine seu cabelo
Seu pescoço, seu colo...
Imagine sua cintura, seus braços e pernas
Imagine sua barriga
Imagine seus pés
Imagine-a vindo em sua direção
Ouça sua voz
Ouça o que ela diz
Imagine seu dia-a-dia
Seu acordar, seu banho, seu vestir
Imagine suas dificuldades e suas tristezas diárias
Imagine que você não pode fazer nada
Imagine que ela vai morrer
Imagine que ela nunca foi amada
Um dia escreve-se bêbado Um dia corrige-se bêbado Um dia nem se corrige Um dia nem se escreve Um dia nem se bebe.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
domingo, 21 de setembro de 2008
Uma mlher nunca vai saber o que é isso...
Tesão de mijo:
Às vezes o cabra acorda com cãimbra de nó na binga, mas é de tanto o subconsciente segurar a mijada matinal. Tem gente que não consegue nem acertar o local apropriado pro mijo e acaba fazendo uma sujeira da porra no chão.
Eu, que não sou otário, quando vejo que a cãimbra é muito violenta mijo logo no box, depois é só ligar o chuveiro e dar um grau.
Broxada de mijo:
Sempre que a gente toma umas e outras dá aquela vontade de desagüar com gosto, mas tem momentos, nos quais a cerveja está bem gelada, e a gente sempre pega nela com a mão boa, que fica difícil executar a simples tarefa de dar um mijão. A complicação se deve ao fato de pegar na binga com mão gelada.
Caralho! Não conheço nada mais broxante que uma mão gelada no pau, principalmente a própria.
Às vezes o cabra acorda com cãimbra de nó na binga, mas é de tanto o subconsciente segurar a mijada matinal. Tem gente que não consegue nem acertar o local apropriado pro mijo e acaba fazendo uma sujeira da porra no chão.
Eu, que não sou otário, quando vejo que a cãimbra é muito violenta mijo logo no box, depois é só ligar o chuveiro e dar um grau.
Broxada de mijo:
Sempre que a gente toma umas e outras dá aquela vontade de desagüar com gosto, mas tem momentos, nos quais a cerveja está bem gelada, e a gente sempre pega nela com a mão boa, que fica difícil executar a simples tarefa de dar um mijão. A complicação se deve ao fato de pegar na binga com mão gelada.
Caralho! Não conheço nada mais broxante que uma mão gelada no pau, principalmente a própria.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Diálogo oculto
Mãe: (quero ver se vai aparecer quem foi!)
- Quem tomou cerveja aqui ontem?
Filho: (nem me lembre! A gente rodou pa porra procurando um lugar pra beber...)
- Fui eu e uns amigos.
Mãe: (Olha que cara de pau!)
- Tavam comemorando o que?
Filho:
- Nada!
Mãe:
- Mas por que bebe assim encima de nada?
Filho: (Mas a gente tinha... cala a boca, rapaz!)
- Porque cerveja é gostoso.
Mãe:
- Não sei mais o que dizer a você.
Filho: (Essa é a hora que eu devo ficar calado)
- Quem tomou cerveja aqui ontem?
Filho: (nem me lembre! A gente rodou pa porra procurando um lugar pra beber...)
- Fui eu e uns amigos.
Mãe: (Olha que cara de pau!)
- Tavam comemorando o que?
Filho:
- Nada!
Mãe:
- Mas por que bebe assim encima de nada?
Filho: (Mas a gente tinha... cala a boca, rapaz!)
- Porque cerveja é gostoso.
Mãe:
- Não sei mais o que dizer a você.
Filho: (Essa é a hora que eu devo ficar calado)
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
A desgraciosidade
Rapaz,
eu preciso voltar a beber logo. Esse negócio de doença não é pra
mim! Eu não gosto de paz, só com uma mulher do lado vendo um filme,
bebendo um vinho fazendo e recebendo carinho... hum... Acho que
preciso de uma cerveja, digo de uma mulher. Ah esquece!
O
que eu queria falar é que depois daquela merda toda do "boctrin", hoje
depois que meus amigos maravilhosos ficaram me sacaneando,
aconteceram mais situações desesperadoras. Se bem que se eu
sobreviver a essa semana meu conceito sobre desespero vai estar
completamente formado. Aliás, teve duas coisas que eu omiti, mas foi
por esquecimento, uma na terça-feira, chá quente de boldo na mão
esquerda e outra quarta, achocolatado com água escaldante na boca. O
engraçado é que o da mão que eu achei que ia me fuder não deu
nada e o da boca que eu achei que não ia ser nada machucou. Coisas
da vida.
Como
minha mãe não me tinha por perto 24h por dia por tantos dias
seguidos há alguns anos ela resolveu me dar um presente ontem,
dizendo que era de aniversário atrasado. Eu odeio presentes que não
servem pra beber, mas de minha mãe eu aceito até uma torta de
ervilha. Era uma bermuda de uma dessas lojinhas de shopping que ela
tinha ido com meu cunhado e pra não fugir à regra de bermudas e
calças que se ganha de presente, não deu. Pensei em dizer a ela pra
dar a outra pessoa, mas mãe é foda! Se magoa com tudo.
Hoje
eu já era outro homem. Sentir a rua, mesmo durante o dia já era uma
coisa fabulosa, mas eu tinha que ir a um Shopping, a segunda coisa
que eu mais odeio no mundo. Mesmo assim era bom sair de casa. Tomei
um banho de verdade depois de 3 dias, porque teve um dia desse que
nem banho eu tomei e ou outros foram de se molhar e se enxugar. Me
vesti e caí no mundo. Só não sabia em que andar era a loja e pra
um cara que odeia shopping chegar em um com a sacola da loja e
perguntar onde fica é um pouco de imbecilidade demais. Ligo pra meu
cunhado: caixa-postal (que sacana!), ligo pra minha irmã: “ô Thi,
se eu conseguir falar com ele peço pra ele te ligar” (minha irmã
é 10!).
Não vejo muito sentido
na moda, mas sou escravo dela como qualquer ser humano. Minha “fôrma”
não é lá exatamente a média do brasileiro e acredito que não
seja na média de nenhum povo, o que torna minha busca por qualquer
tipo de vestimenta uma coisa desagradável, pois, “todo vendedor
desse mundo não entenderá exatamente o que eu busco e tentará me
vender qualquer merda.” É de vender que se trata para ele. O “Eu
preciso de um tênis, uma camiseta, uma bermuda, uma calça etc” se
transforma em: “Quero a mais cara, ou a mais barata, peça dessa
loja” a depender do “olhar clínico” do vendedor. É broxante.
Eu detesto comprar, mas lidar com certos vendedores pode realmente
estragar um dia. Salve a internet! Os melhores anos de minha idade eu
não tive internet, mas hoje eu não sei o que seria de mim sem ela.
Porra de moda! “Quero uma camisa sem estampas, uma calça de homem
e bermudas com bolsos fundos!” Assim é mais fácil. Seja como for,
é um saco ter que me vestir com os vendedores.
Peguei o buzéuris e
fui relendo Capitão
Presença
pra aliviar o stress de ir a um shopping, numa loja que eu não iria,
para trocar uma roupa por outra que eu sei que não tem, mas menos de
5 minutos depois eu já tava puto por ter esquecido a ordem de
serviço de um celular meu que está consertando há um mês e pouco.
Ainda bem que O Presença me salvou do stress. – Valeu por essa,
Presa! – Depois de re-rir um monte, quase chegando lá, o sacana me
liga:
- Diga aí, velho?
- Em que piso fica a
loja, man?
- Rapaz, vá em
qualquer uma!
- Sim, véi, mas eu já
estou chegando no shopping Barra...
- Pode ir em qualquer
uma que é a mesma coisa.
Pra
evitar problemas familiares achei melhor desistir da informação e
aceitar minha “sorte”, só faltava rodar uma hora no shopping e
depois ser atendido por um macho “muito atencioso”, se é que
vocês me entendem.
Dei
sorte! Advinhei a entrada que me levava direto pra porra da loja, e
estava vazia (eu tava mesmo com muita sorte), mas ao olhar direito vi
que só tinham homens pra me atender. Coloquei a sacola em cima do
balcão e anunciei a troca. O brother “conferiu a parada” e me
mandou escolher o que eu iria querer em troca. Em uma olhada em volta
da loja vi que seria um coisa impossível. Perguntei se tinha
camisetas sem estampas, ele me apontou um prateleira com camisetas
nas cores lilás, azul fêmea, azul igual a que eu estava vestido,
rosa. Resolvi ver outras coisas: camisas pólo (medonhas e com
escudo), calças (as que tinham meu nº eram 60 reais além do
valor), o pior de tudo é que eu nem podia pedir pro cara me ajudar,
porque eu sei lá qual era a dele e podia não ficar bem eu dizer
“homem não usa essas coisas”, na hora das camisetas tudo que eu
disse foi “são muito claras”. Bonés sempre são legais, mas os
de lá não davam em minha cabeça. Bicho, eu já tava desesperado,
aí achei uns shorts de tactel, mas a única cor mais ou menos de
homem que tinha era verde, verde musgo segundo o vendedor, cujo nome
eu perguntei, mas esqueci, peguei um desses mesmo, mas ainda faltava
pra inteirar o valor. Olhei novamente p’ras camisas alegres e
perguntei pra menina, digo, pro rapaz se realmente não tinham outras
cores e só aí que o sacana foi mostrar outra prateleira... (papo
chato da porra esse de loja de roupa, né? Desculpem, mas é que eu
tô sóbrio há 4 dias) resumindo peguei um short e uma camiseta e
ainda gastei mais 24 reais. (a porra da conta só podia dar 24 mesmo)
Voltei
pra casa na intenção de ainda bater um pedal, mas sentei aqui no
computador e me fudi ainda mais um pouquinho. Minha mãe perguntou se
eu tinha trocado a bermuda, queria ver, como eu já estava trocando
de roupa mesmo (já tinha tirado a camisa e o tênis) resolvi mostrar
a ela logo em meu corpo, até pra eu também ter certeza que ia ficar
bem. Ela gostou, eu também.
Voltei
pra esta porra pra tentar terminar o texto que comecei esta manhã
tirei apenas a camisa por causa do calor, daí a pouco minha irmã me
grita lá da cozinha:
-
Cabeção, vai querer suco? Maçã com Melancia?
-
Vou, daqui a pouco eu tô aí. (gente boa essa gorda!)
Alguns
segundos depois:
-
Ficou aguado, vou colocar beterraba.
-
Bala! Gosto de beterraba.
E
continuei aqui, escrevendo, lendo e-mails, respondendo scrap e
conversando no msn. Um autêntico imbecil, fui atender a porta,
voltei, dali a pouco a sacana grita de lá de novo:
-
Cabeça, não esqueça o suco... e lave a jarra. - E saiu.
-
Falou!... lindona!
Já
não ia mais pedalar pra caralho de lugar nenhum mesmo resolvi ir
comer.
Estava
lá uma jarra de um autêntico blood Marry. Fiz dois sanduíches, dei
três biscoitos a conhaque e voltei pra frente do computador. (Eu
achei até que tinha dito em algum lugar que só ia ficar na frente
dessa tela duas horas por dia exceto segunda-feira, mas eu ainda
estou meio doente) enfim: sentei aqui com caneca e jarra em uma mão
e dois pães na outra, coloquei a jarra em cima do rolo de papel
higiênico que está em cima do gabinete, que um dia eu explico o que
ele está fazendo lá, e fiquei aqui vendo tv e falando com o povo o
que dava, porque eu tinha que largar a caneca e digitar com uma mão
e depois pegar a caneca, encher... o resultado disso?
Primeiro
eu vou falar de meu quarto. É uma suíte que em 99% do tempo fica
trancada com chave porque eu estou sempre nu, não gosto de luz, de
muita arrumação e não tenho o menor jeito pra decorador. Por um
desses acasos do destino a porta do meu quarto não só estava
destrancada, mas também escancarada, e ela faz quase um ângulo de
90º com a porta de entrada da sala, o que faz com que praticamente
todo mundo que entre em casa e olhe pro lado vai me ver, por isso eu
sempre tranco, por isso não, por minha mãe que ia me encher o saco
se ela entra em casa com uma das visitas dela e me pega peladão.
Mas, voltando à nossa história, o resultado foi: suco no teclado,
na bandeja do teclado, no short verde musgo, em mim, na cadeira no
chão, mas isso não foi o pior. Entrei no banheiro, tirei o short,
passei água, peguei uma cueca suja e limpei a cadeira e a bandeja do
computador, mas exatamente na hora que ia levar a cueca de volta pra
roupa suja a namorada do meu irmão aparece...
O
que pode passar na cabeça de uma pessoa que vê um homem de cueca,
com outra cueca na mão toda “ensangüentada”? Ela não tinha
como saber que era suco de beterraba. O que pensou eu não faço ideia, ela não me disse nada, meu irmão não me perguntou nada,
mas a visão era a desgraciosidade de maneira semi-nua e crua.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Bactrim é melhor que aspirina! Quem toma aspirina é puta!
Segunda-feira:
14h cheguei
em casa. Agora estava oficalmente de férias, mas ainda estava de
ressaca, por isso falei rapidamente com minha mãe e fui pra cama. A
cabeça doía, a garganta, mas eu tinha certeza que só com uma
aspirina ia passar. - Porra de médico!
Acordei 19h,
fui tentar comer alguma coisa, pois no fim de semana inteiro eu só comi um sanduíche sábado e a feijoada do mercadão na madrugada de
domingo, segunda de manhã saí pro trabalho só com um café preto e um
pão. Graças a Jah tinha uma quiabada na geladeira, feijão,
arroz... No começo doeu um pouco, mas depois foi entrando até
fácil. A fome era determinante para o sucesso. Depois de comido
olhei uns e-mails e lá pelas 21h lá fui na praça com a intenção
de tomar uma, porque eu não sou viado. Chamei no msn uma boa
parceira de copo, mas não sei o que se passava com ela que chegando
na praça quis só comer pão com salsicha. Frustrado com a pouca
diversão na praça vazia e sem companhia pra beber voltei cedo pra
casa. Fiquei o resto da noite vendo filme ou sei lá que porra, mas a
parada da garganta tava ficando punk. Dormi.
Terça-feira:
Eu era um
nada. Não falava, não comia, não bebia água e tinha febre. Passei
o dia assistindo mais tv do que suporto, vi mais filmes do que
agüento e fiz mais silêncio do que o costume me permite, mas a pior
desgraça mesmo era ficar de férias sem beber. Pedi pinico,
confesso. Já de tarde pedi pra minha irmã comprar pra mim uma
pastilha e um colutório pra ver se esse incômodo na garganta
diminui. Nessa brincadeira dona minha mãe já tinha inventado
gargarejo com folha, sal grosso, água quente..., mas comer mesmo
qualquer coisa era impossível. Mais 4 horas de simpsons, 3 filmes e
um monte de programa ruim na tv. Pra ser melhor ainda essa parada
minha querida irmã só veio chegar de volta às 8h da noite e, acho
que só pra me sacanear, sem pastilha nem colutório, trouxe essa
porra desse bactrim. (1 comprimido a cada 8 horas)
Quarta-feira:
Com
a suadeira que
o antibiótico me deu à noite quem disse que de manhã eu já era
homem de novo? Levantei foi porque meu
cu parecia cagado,
mas era suor. Eu
que
não
ia tomar banho com o frio que eu tava. A inflamação tava
agora dos dois lados da garganta. Juro que eu quis morrer! Já eram
48
horas de
férias e sem
beber. Eu só pensava: “Que ressaca da porra é essa?! Quero
brincar mais não! 2 alto!” Aumentei a dose para 2 comprimidos a
cada 12 horas e um entre essas doses: - Já
não tava bebendo mesmo, não
ia ser o remédio
que
ia
me matar.
Dia longo filho da puta, mas eu sobrevivi. Escrevi um monte de merda
e
mandei um monte de gente desconhecida
tomar
um
sorvete.
De
tardezinha consegui até
comer
um pouco e
de noite a garganta começou a finalmente mostrar sinais de melhora,
a cabeça até doía, mas
eu achava que era de
abstinência
ou ainda de ressaca.
Sabe
como é ir ficando velho, né? A gente vai güentando
menos porrada.
Quinta-feira:
Passei
a
noite acordado
(esse
bactrim
deve ser raciado com cocaína. Pensei).
Tinha
ficado matutando
um texto, que, aliás, nem terminei de escrever ainda, mas nada. Umas
seis e pouca, depois de ver mais um pouco de tudo na tv e na net fui
pra cama, mas ainda tava sem sono. Normalmente batia
uma bronha
e
ficava
tudo bem, mas
foi
aí que eu me dei
conta que
nesses 4
dias não havia tido nem sequer uma ereção. Me
levantei e sentei novamente na frente do computador. Achei
que era melhor
aproveitar
a falta de sono num
site “educativo” do que escrevendo
essas
minhas histórias
lombradas.
Minha
"djonga" não dava
sinal de vida... Vocês podem não ter noção, mas isso deu uma
aflição dos
diabos.
Pense aí!: Minha garganta se
fudeu por
causa da cachaça e agora meu pau não ia
funcionar mais?
- Que
PORRA!!! Eu ia ter prazer como?!
Depois
de uns “vídeos
educativos" vi que na verdade eu não tinha tido uma ereção
porque meu quadro estava
grave.
Não fui num médico porque não sou “homi-puta”,
mas já
achava que devia
ter ido na segunda-feira
mesmo. Quando
algo me incomoda o cérebro simplesmente ignora qualquer outra
sensação só pra ficar me lembrando e me sacaneando. É como se
fosse um castigo por aqueles momentos que a consciência dizia: "vá
pra casa, seu infeliz!" e eu teimava em ficar na putaria até
não ter mais companhia ou, em situações das mais bizarras,
desmaiar (Sim, isso já aconteceu). Como se não bastasse minha
garganta, agora era meu pau
e meu cérebro
querendo me fuder, mas eu sabia que meu companheiro de alegrias, de
solidão e de insônias, não ia me deixar na mão assim e aí eu
voltei a insistir na
companhia de Catherine, Carol Lupo, Mayara Rodrigues, Verônica
Bella, Paula Moreno, Pamela Li, Tabata, Regininha Poltergeist, Mônica
Matos e sei lá mais que gostosa e
finalmente consegui
relaxar e dormir. Só dormi 4 horas, mas pelo menos dormi pesado. Lindo!
Sexta-feira:
Não
havia
dormido
muito,
mas já me sentia bem.
Passei um dia só tomando remédio e vendo besteiras. Nenhum
de meus amigos cachaceiros
filhos
de umas mães veio me visitar, nem
minhas amigas,
e
ainda
ficaram
me sacaneando na
internet por
causa do bactrim que não me deixava
sair
pra
beber,
como
se fosse uma
porra de um
remedinho pra dorzinha de cabeça. Quer
saber?! Ah!
Vão se fuder!
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Vá!
O que pensar quando a gente olha pra trás e vê que as melhores coisas que fizemos foram os amigos?
Quando descobrimos que não podemos fazer nada por eles, nada por nós?
O que pensar quando tudo o que se pode fazer é mirar num futuro que não acreditamos?
Ver que todo o nosso passado foi uma vida sem sentido e sem ambição pode nos desesperar, mas o desespero não é a salvação.
Quando não estabelecemos metas, apenas pensamos no que iremos fazer amanhã: Onde iremos dormir, o que iremos comer, o que vamos vestir??? Temos uma vida bem mais leve e sem tanta pressão, desde que se tenha opções.
A maioria das pessoas não sabem o que fazer com suas vidas. Umas enlouquecem, outras se deixam levar e algumas já não sabem mais o que são. Mas o que significa isso?
"Existe alguma semelhança entre o que você deseja e o que você alcança?" Pode ser perguntado às pessoas que planejam seu futuro muito além de uma ducha e uma boa cama depois de uma cervejada e saber que amanhã de manhã vai ter que estar em algum lugar. Asseguro a todos no mundo que, a menos que você deseje muito alguma coisa para a sua vida futura e não esteja nem aí para as coisas boas da vida, como beber até cair, sexo com sustos, rir até passar mal e ter a mente sempre tranqüila, Não vale à pena fazer planos. A qualquer momento tudo pode mudar.
Algumas coisas estão simplesmente fora do nosso controle e por mais que nos esforcemos para controlar a situação não adianta. O jeito é relaxar e pensar que amanhã o sol se levantará e beijará todo o planeta, e beijará seu rosto sem querer saber como foi a sua noite, ou se te incomoda a sua luz, ou te cobrar qualquer agradecimento por fazer sua manhã na praia ser perfeita, ou por todos os dias fazer as plantas crescerem.
Enquanto isso continuamos olhando para o passado e planejando o futuro sem aproveitar muito do presente, mas muito pior do que isso é que não aproveitamos o presente no passado e provavelmente no futuro estaremos velhos demais para aproveitá-lo.
Quer fazer algo? Faça imediatamente, ou pelo menos comece.
Acredite que o futuro não existe e faça o seu presente ser uma coleção de momentos maravilhosos.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Um drink no Underground

Há algum tempo atrás eu assinava uma coluna num desses sites de festas, mas esse era voltado para a área da suburbana, o Perifest.com. O nome da coluna era exatamente esse: "Um drink no underground", no qual eu contava histórias sobre bares da região e sobre cachaçadas em geral.
A minha primeira era apenas uma apresentação e a receita do "iceberg", um drink que eu conheci em Porto Alegre. Uma história interessante que eu conto depois.
Então lá vai a minha primeira coluna oficial:
Que Paixão, Duó e Rock nunca fechem as portas!
E cá estou eu. De volta ao mesmo bar de tantos anos, onde todos os dias as mesmas histórias ganhavam novos finais.
Lembro que uma vez, um cara tinha se engraçado com uma garota que estava acompanhada de alguém muito mais forte do que ele e foi espancado cruelmente, mas o encontrou no dia seguinte e lhe aplicou a punição por ter uma garota bonita ao seu lado: deu-lhe dois tiros e, em seguida, sumiu. Alguns dias depois ficamos sabendo que ele havia se envolvido num acidente de moto naquela mesma noite e morrera. Ou do velho que costumava pagar cervejas para as ninfetas, só porque ele se sentia profundamente solitário e a companhia delas o divertia. Vez por outra alguma lhe prestava uns favores, mas que não era nada comparado ao que elas faziam nas mesmas noites com outros caras em idas e vindas ao bar.
Nas noites em que o frio era a única coisa que nos movia ao bar, beber conhaques, vinhos e pingas somente para nos sentirmos aquecidos e estimulados a conversar sobre os nossos problemas escolares e os problemas do mundo todo, um mundo que não pertence a ninguém, as lembranças das garotas alucinadas, que invadiam os nossos corações com emoções que só a juventude inexperiente pode experimentar: as primeiras dormidas fora de casa, o primeiro vômito, primeira briga, as noites de luxúria e as noites que eram apenas amigos bebendo e tocando violão. Lembro com saudade até dos domingos de ba-vi em que a rua ficava lotada de gente e a gente tinha que chegar bem cedo se quiséssemos assistir, sentados, aos jogos.
As noites continuam lá, as mesmas histórias, apenas nós ficamos mais velhos e os rótulos de cerveja se renovam. A rua das Sete Casas, de Duó, e de Paixão(que deus o tenha!), de Rock, do extinto Arre Égua, nunca vai perder aquele encanto. Mesmo que hoje os carros com seus sons potentes, os videokês e DVDs insistam em dar novos tons sem graça às noites alcoólicas de Pericity, sabemos que a idade chega para todos, mas o nosso egoísmo nos deixa cegos ao não perceber que existe vida após a noite.
Espero poder sempre ter esta opção quando estiver em Periperi. Beber em um lugar sossegado com meus amigos, sabendo que todas as noites nós teremos as mesmas surpresas que já vimos outros terem, ou que nós mesmos já tivemos.
(Homenagem a Duó, cujo bar deveria ser tombado pelo IPHAN, juntamente com o de Paixão. Na foto: eu entornando a cachaça no bar de Duó e lá atrás 'lá longe', o próprio Duó e atrás dele seu filho Lázaro)
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