segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Soneto de apocalipse

Sempre para o mundo a paz persigo
Pra acabar num apocalipse sossegado
Amor, pros meus desejo um bom bocado
Bondade, ora aparece, ora eu persigo

E ainda que eu perca o equilíbrio
E novos fatos queimem as esperanças
Em meu peito sei que baterá lembranças
Do amor de mãe e de um abraço amigo

Um dia esse final enfim terá chegado
Não mais um amanhã para dormir
Nem ontem pra acordar terá havido

Talvez nem mesmo tenha  percebido
A paz na terra que hei de conseguir
A terna vida eterna que terá já começado 

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