Apesar de não parecer,
Candeias é uma uma cidade imensa, mas passamos por dentro dela como
relâmpagos. Houve uma pausa só pr'um cafezinho e seguimos pra São
Francisco do Conde. Logo na entrada o bagageiro se desprendeu
novamente e lá se ia minha bagagem pendurada para trás por umas
centenas de metros me fazendo parar. Nesse pequeno
entreveiro não percebi que minha sandália havia caído e lá por atrás ela ficou.
Rodamos toda a formidabilidade asfáltica da terra do petróleo,
descansamos um pouco e ganhamos a estrada rumo a minha esplêndida
cidade, Santo Amaro da Purificação, já num meio de tarde. Almoçamos
por ali mesmo rapidamente e ainda tentamos seguir até Cachoeira pra
passarmos a noite, mas seria deveras exaustivo,
chegaríamos muito tarde e não curtiríamos nada na cidade. Então
decidimos pernoitar por ali mesmo.
Fomos direto ao nosso Hotel já
coligado, tentarmos e não conseguirmos nem um desconto,
mas fomos muito bem tratados e depois acomodados e limpos tínhamos que pelo menos dar
uma volta pela sempre linda praça da Purificação, que naquele
início de noite estava repleta adolescentes, em especial um
grupo que fazia um duelo de rap muito bacana que eu acabei parando
para observar por alguns minutos. Voltamos todos para o hotel.
Saí novamente, sozinho, pra ver o que é que ia rolar em frente a Igreja
do Amparo, porque havia um chão montado de palco. Tomei uma cerveja e
uma dose de pinga no velho bar de Tote Lima, dei uma volta em minha
antiga rua que tinha buxáceas no meio desenhadas em forma de casas, aves e
outras coisas, passei pela casa dos Veloso, a padaria que tinha as
gracinhas no passado cujos nomes não lembro, até a minha antiga
casa e voltei, peguei mais uma pinga e fiquei "de quebrada". Quando vi
o samba rolar peguei mais outra garrafinha e voltei para o hotel.
Acabou que eu dormi na privada deixando a long nec praticamente cheia
em cima da descarga.
- Acorda, pretofiladaputa!
Era Tota batendo à porta no meio da madrugada pra me acordar me e fazer ir pra cama. (-Toma vergonha, Thilindão!!!)
- Acorda, pretofiladaputa!
Era Tota batendo à porta no meio da madrugada pra me acordar me e fazer ir pra cama. (-Toma vergonha, Thilindão!!!)
De manhã tomamos o
café no hotel o mais cedo que pudemos, saímos em direção a
Cachoeira cruzando serras num ritmo tão leve quanto o ar. Não fomos
em nenhuma das cachoeiras da região, mas paramos (Tota parou) pra
uma refrescada numa bica e em seguida sentamos o pé, Só paramos pra um suco "na
quebrada" pra Belém da Cachoeira, de Conceição de Feira... Pausa essa que resultou numa foto apaixonada entre dois moikanos (Eu
e uma pinga Moicana que se encantou com meu moikano black). No fim
das contas acho que ninguém pagou pela cachaça que eu só fui
lembrar já longe na estrada.
Nada de muito
interessante em todo esse trecho até Feira de santana a não ser o
tom da pele negra em Belém. Que coisa mais linda! Me apaixonei
por uma meia-dúzia ou duas das meninas só na passagem. Os machos
também tinham a pele bonita, mas esses eu deixava pra os outros.
Subimos direto em direção a São Gonçalo e Feira de Santana.
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