Lendo uma matéria sobre a confusão causada pela torcida independente na venda de ingressos para o próximo jogo, aliás, a falta deles foi que causou os problemas, jogo que é quase uma final de campeonato, pois vai dar "moral de campeão" a quem vencer foi que eu pensei na minha sorte de ser um são paulino baiano. Mas na verdade eu ia gostar de estar no estádio, só não gostei da confusão, foi o que eu quis dizer. O "bom" de poder assistir ao jogo num bar, em minha casa, em casa de algum amigo, com cerveja, chá e água mineral me deixa mais feliz do que tudo.
O São Paulo esse ano não tem me dado muito motivo pra confiar na vitória com casa cheia, porque os caras não conseguiram ganhar do coritiba nem do chapecoense, mas torcedor é torcedor e eu torço por 2 gols de Ganso, 1 de Pato e 1 de Pavón só pra sacanear e poder dizer que o time tá voando baixo. (Sei lá!) Acho que é como poder dizer que as coisas finalmente voltaram ao seu normal desde que eu sou são paulino, lá pelo começo da década de 80, os times de Getúlio, Oscar, Dario Pereira, Renato, Zé Sérgio, Mário Sérgio. Eram tantos jogadores fantásticos que dava gosto de assistir. Quando veio o Telê então era muito fácil ser São Paulo. O time de quarta-feira em certos momentos parecia que tinha me levando de volta aos 15 anos e estava vendo a seleção de Telê, é sério mesmo!
Futebol é como música e não sei porque tem gente que não vê graça em ver belas jogadas. É como uma orquestra que de vez em quando alguém faz um solo. Quando tudo está afinado é bonito. Quando sabem jogar ou tocar e o fazem com amor, respeito ao instrumento e ao espetáculo em si; o palco; a platéia: o adversário e, ou companheiro é esplêndido!
Se o meu time ganhar domingo será quase como ganhar o título, pois mais importante que o Campeonato é ver um time que joga merecer a vitória. É uma espécie de orgulho imbecil, eu sei, mas torcedor é ser humano e animal com maior talento pra esse tipo de coisa, a "Mentis Imbecillitas", é o homem.
Tem gente que me enche o saco há mais de 30 anos por ser baiano e torcer pro São Paulo, e por não torcer por nenhum time no estado que eu nasci, como se a gente fosse capaz de gostar de futebol e associar isso a algum tipo bairrismo. Isso é coisa de torcida organizada, como a independente, que causa confusão (como a de hoje) onde passa, porque ALGUNS acham que tem mais direito a qualquer coisa mais que o torcedor dito comum. E de certo modo merece, porque muitas torcidas, como a Independente, carregam o seu time nas costas.
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