quinta-feira, 2 de junho de 2011

Nosso Reino

É com tristeza que eu encaro minha condição humana, por encarar e confrontar minha animalia. As necessidades biológicas unem todos os metazoários. Isso é o ponto de intersecção, mas não é tudo. É a pedra fundamental para a compreensão e aceitação da universalidade. É só a mim que importa essas coisas? Será que eu sou o único homem que aprecia o privilégio de ser minha espécie? Não. Claro que não! A maioria dos homens ainda acredita que a graça maior de ser humano é que se pode fazer exatamente qualquer coisa, pois sua mente é livre, assim como também podemos agir de acordo com os nossos instintos. Somos seres supra-animais.
Mas nossas habitações não são como a de outros animais, vivemos amontoados, espremidos, somos tantos que nem nos olhamos, nossa sociedade não é simples como a deles, nossos iguais são indefiníveis, nosso cotidiano é irreal. Vivemos em meio a uma selvageria de fazer invejar qualquer predador dito selvagem.

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