quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

O incurso atual das coisas

Pela primeira vez eu não vesti a camisa para assistir ao jogo da rodada, e olha o que aconteceu: levamos uma chapoletada. Não foi 1x0, 2x0, 2x1, porra de nada. Levamo logo foi uma bela goleada.
Nem quis assistir o jogo até o fim. No 4x1 eu não tinha mais xingamentos pra satisfazer minha Tourret e fui dormir. 
Não quis nem acender outro e o copo de cachaça que eu trouxera do mercado dormira em cima da mesa. Osíris, o gato, dormiu no jardim. 
De manhã, puto, pus a comida do gato, lhe abri a porta e voltei pro quarto. Tentei escrever no papel, tentei ver o jornal matinal, mas um barulho estranho atentou-me à cozinha. A surpreendente imagem do gato bebendo a cachaça não me devia ser tão espantosa, mas ele me olhou com cara de bêbado e eu tive que lhe estapear: Para que ficasse esperto e não cometesse de novo, afinal haviam comestíveis ao seu alcance... mas um gato que eu já trato como filho não poderia ser diferente.
Osíris é um membro da família. Fora adotado pela minha filha que terá um filho, mas vive aqui com a gente, entende? Talvez um dia ela vá readotá-lo e eu espero que ele não fique com essa péssima referência cachaceira.
Eu nunca tinha visto isso, mas nada mais me surpreende nessa vida.
Melhor eu me lembrar de vestir a camisa no próximo jogo pra que as surpresas não fiquem ainda mais inacreditáveis.

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