Numa terça-feira dessas eu havia almoçado cedo, apanhei Marieta e caímos no mundo rumo ao centro da cidade para resolver algumas incoerências monetárias e, quem sabe depois, comprar um papel ou um livro novo e voltar pra casa, mas não foi nada disso.
Eu precisava tomar uma cerveja com alguma alma desaparecida, poderia ser no porto da Barra, depois poderia ir no Bagacine visitar Xanxa; visita eu devo desde que a parada existe, mas nada poderia ser simples assim. Sabe aqueles dias que você só precisa ir ali e voltar pra continuar sua vida, completamente desequilibrada e sem loucura que ainda não esteja ativa, continue positivamente vibrante? Pois é!
Eu precisava tomar uma cerveja com alguma alma desaparecida, poderia ser no porto da Barra, depois poderia ir no Bagacine visitar Xanxa; visita eu devo desde que a parada existe, mas nada poderia ser simples assim. Sabe aqueles dias que você só precisa ir ali e voltar pra continuar sua vida, completamente desequilibrada e sem loucura que ainda não esteja ativa, continue positivamente vibrante? Pois é!
Cheguei pouco depois do meio-dia no banco e fui sair de lá 13:02h ainda decepcionado, frustrado, nem sei. Olhei para as horas depois de resolver minhas paradas que nunca terminei de resolver. Subi pra cidade alta de Lacerda e pedalei até o Campo Grande tentando curtir o máximo do centro da cidade que eu tenho visitado tão pouco, estava a fim de comprar o papel pra pelo menos o deguste de sempre..., mas eis que lá me encontro com um parceiro desses que a gente não vê sem tomar uma gelada. Chibilo. Ele tinha pressa de voltar pra suburbana, se sentia sujo e cansado das aulas. "Pobre Chiba!" pensei alto. Mas ainda ia ficar na rua sozinho até umas 17:30h? E sozinho, de bicicleta, "na cidade?" Num dá não! Convenci ele pra a gente degustar pelo menos uma cerva e ele topou, mas só podia uma. Éh! - Fazer o que?
Na volta pro ponto de ônibus, latões na mão, encontramos mais um de Pericity querendo dizer: "posso beber não, véi!" mas, coitado! ele só resistiu até o busu de Chibilo chegar e eu ficar sozinho com o latão na mão; foi até o isopor mais próximo e pegou uma latinha pra não me deixar batido. Disse que esperava o ônibus pro fim de linha (1613) já faziam 2 horas (estava lá quando encontrei o outro sacana?). Ele estava encostado do trampo por causa de umas porradas nas pernas e houvera sido examinado pelo médico, por isso resistira a beber de início, mas um bom cachaceiro sempre arruma uma desculpa bem convincente. Trocamumarridéias sobre a vida na suburbana e o busão chegou. Era 14:30 e me vi sozinho novamente. Agora eu tinha que arrumar um comparsa. Peguei o telefone e lembrei do meu companheiro de banda e cachaça só que agora ele tava na região metropolitana trabalhando e não mais no meio etílico:
- Ô véi, bó comer água!
- Posso não, man! Tô em Lauro!
- Que puta!
- Ligue praSputta. - Ele disse-me ele com aquela voz de quem tinha uma dor na hemorroida.
"Aquilo é ultra puta!" Pensei eu cá comigo. Liguei, tava revirando a livraria do cinema.
Cheguei no cinema em poucos minutos e lá ainda encontrei mais uns outros conhecidos que nem estavam a fim de celebrar a beleza da tarde com uma cerveja ou duas: um professor atrasado para a aula e o dono da loja que não podia sair e nem bebia na nossa modalidade, mas convenci a Sputta, ou foi ele que me convenceu, a irmos visitar nosso coligado cinematófilo cuja saudade me fazia dispensar até a gelada. Sputta pegou uma dessas bikes Itaú e fomos.
O resto da tarde com nosso irmão que mais dormia do que dialogava foi bem bacana.
"Essa é mesmo uma bela dupla de sacanas."
- Posso não, man! Tô em Lauro!
- Que puta!
- Ligue praSputta. - Ele disse-me ele com aquela voz de quem tinha uma dor na hemorroida.
"Aquilo é ultra puta!" Pensei eu cá comigo. Liguei, tava revirando a livraria do cinema.
Cheguei no cinema em poucos minutos e lá ainda encontrei mais uns outros conhecidos que nem estavam a fim de celebrar a beleza da tarde com uma cerveja ou duas: um professor atrasado para a aula e o dono da loja que não podia sair e nem bebia na nossa modalidade, mas convenci a Sputta, ou foi ele que me convenceu, a irmos visitar nosso coligado cinematófilo cuja saudade me fazia dispensar até a gelada. Sputta pegou uma dessas bikes Itaú e fomos.
O resto da tarde com nosso irmão que mais dormia do que dialogava foi bem bacana.
"Essa é mesmo uma bela dupla de sacanas."
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