Infelizmente Salvador deu uma big desafinada hoje. Nosso mestre, herói, comparsa, amigo foi fazer seus solos de blues lá no outro plano. Que ele bote pra lenhar com a alma dos capetas seja onde estiver!
Lembro ainda (e como é difícil ter memória) do primeiro dia que o vi tocando num festival num mini-shopping, num dia de semana chuvoso e entediado. Lembro que foi péssimo pra chegar lá e a volta pra casa foi ainda mais assustadora, mas cada segundo que eu passei escutando a sua guitarra valeria à pena sair e voltar mil vezes e passar por quaisquer perrengues. Com o meu espírito de verme rockeiro da suburbana, minha alma se tornou ainda mais bluesística graças à guitarra de seu Álvaro que me ajudou a sentir a importância de ter um feeling ao se tocar um instrumento, pois transmitir as batidas do seu coração ao coração mais próximo através da música acho que chega a ser mais que um dom que ele conseguia nos envolver como um mágico.
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